Deu ruim para o Zuckerberg: Facebook cai em valor de mercado e é ultrapassado pela Nvidia
Depois das fortes quedas das ações da Meta (Facebook), seu valor de mercado caiu para cerca de US$ 599 bilhões, enquanto a Nvidia fechou em US$ 627 bilhões
As últimas semanas têm sido, no mínimo, pesadas para Mark Zuckerberg. Se antes o dono da Meta estava faminto por inovações — tanto no metaverso quanto no mercado de criptomoedas —, crescimento e dinheiro, o empresário agora se encontra com uma forte indigestão.
A realidade veio na contramão de todos os planos do fundador do Facebook — e agora, com uma bela intoxicação alimentar, ele vai ter que lidar com o fato de que sua empresa perdeu valor de mercado e chegou a ser ultrapassada pela Nvidia no ranking de empresas mais valiosas dos Estados Unidos.
A recolocação na lista acontece depois de mais um pregão que entrou para a sequência de queda das suas ações na bolsa de valores de Nova York (Nyse).
Ontem, os papéis da Meta recuaram 2,1%, cotados a US$ 220,18. No acumulado deste ano, as ações tiveram queda de 35% este ano, negociadas no menor nível desde julho de 2020.
Nvidia ultrapassa a Meta
A dona do Facebook não somente é uma das empresas mais valiosas dos EUA, como também pertencia ao “top 5” não muito tempo atrás, junto das gigantes do setor de tecnologia como Apple, Microsoft, Amazon e Alphabet (dona do Google).
Mas com o desempenho repetidamente negativo das ações, a Meta foi perdendo posições na lista. Agora, a empresa se encontra no oitavo lugar, abaixo de nomes como Tesla, Berkshire Hathaway e, pela primeira vez, da fabricante de chips Nvidia.
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Ontem, o valor de mercado da Meta caiu para cerca de US$ 599 bilhões, enquanto a Nvidia registrou um montante de aproximadamente US$ 627 bilhões.
Fabricante de chips em alta
No último pregão, a Nvidia fechou em alta de 1,5%, cotada a US$ 251,08. Desde o começo de 2020, quando era negociada próxima dos R$ 58, a fabricante de chips viu suas ações dispararem mais de 330%.
Mesmo assim, a companhia não passou ilesa pelo cansaço dos investidores com relação aos riscos do setor de tecnologia.
Na última terça-feira (08), a empresa desistiu oficialmente de comprar a empresa de tecnologia de chips Arm, controlada pelo SoftBank, por US$ 40 bilhões.
A desistência aconteceu em meio a desafios regulatórios, como uma investigação no Reino Unido e um processo da Comissão Federal de Comércio dos EUA.
Agora, a empresa terá que pagar US$ 1,25 bilhão (aproximadamente R$ 6,57 bilhões) por não cumprir o negócio.
A sequência de desastres de Zuckerberg
Primeiro, Mark investiu grande parte de seu tempo e dinheiro na criação de uma criptomoeda própria para sua empresa.
Além de ver seus planos irem por água abaixo, o CEO da Meta fracassar, Zuckerberg ainda foi fortemente criticado por outros executivos por ter perdido tempo com a Diem ao invés de ter escolhido o bitcoin (BTC).
Logo depois, o executivo viu sua fortuna encolher 25% em um só dia, o que o levou a sair do ranking dos dez homens mais ricos do mundo. Só neste ano, ele perdeu US$ 1,72 bilhão, e agora ocupa a 14ª posição na lista, com um patrimônio de US$ 83,3 bilhões.
Tudo isso por conta da divulgação dos resultados trimestrais da Meta, que gerou uma reação extremamente negativa dos investidores e, no mínimo, desesperadora para Zuck.
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Além de um lucro e receita do quarto trimestre mais baixos que o esperado, a dona do Facebook ainda forneceu uma projeção fraca para a receita do primeiro trimestre de 2022 e se viu perdendo usuários para concorrentes como TikTok e Apple.
No caso do TikTok, Mark Zuckerberg considera que o rápido e forte crescimento do aplicativo pode ser uma ameaça.
O CEO ainda informou que as receitas de publicidade da Meta vão sofrer, não só por causa da concorrência, mas também por conta das novas políticas de privacidade da Apple, que decidiu bloquear os dados que compartilhava com plataformas como Facebook e Twitter, dificultando a publicidade de alta eficiência baseada em algoritmos.
Além dos desafios operacionais, a Meta também sofreu com regulações da Europa. Em seu último anúncio, a empresa ameaçou fechar o Facebook e o Instagram no continente se não puder continuar transferindo, armazenando e processando dados de usuários de volta nos servidores norte-americanos.
*Com informações de CNBC
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