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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

LUZ AMARELA ACESA

Eneva perde o gás e chega a liderar as quedas do Ibovespa — saiba o que o Itaú BBA viu e que derrubou as ações ENEV3

Banco rebaixou a recomendação para os papéis da empresa de energia de compra para neutro, com preço-alvo de R$ 17 para 2023 — o que representa um potencial de valorização de 7%

Carolina Gama
14 de setembro de 2022
13:32 - atualizado às 12:51
Funcionários da Eneva (ENEV3) andando por uma das plantas da companhia
Imagem: Divulgação

Havia um leilão no meio do caminho, no meio do caminho havia um leilão. E é por causa dele que o Itaú BBA acendeu a luz amarela para a Eneva (ENEV3).

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Segundo o banco, a empresa tem uma das melhores equipes de gestão do setor de energia, um excelente histórico de alocação de capital e uma perspectiva de crescimento brilhante. 

Mas, diante das expectativas elevadas para o leilão de térmicas e das chances de decepcionar os investidores, o Itaú BBA passou a olhar para a Eneva com mais cautela. 

O banco rebaixou nesta quarta-feira (14) a recomendação para as ações da empresa de compra para neutro, com preço-alvo de R$ 17 para 2023 — o que representa um potencial de valorização de 7% em relação ao fechamento de terça-feira (13). 

A mudança teve impacto na performance dos papéis da Eneva na B3. Mais cedo, eles chegaram a cair mais de 3% e a liderar o bloco de maiores baixas do Ibovespa. Mas, acabaram fechando com queda de 2,52%, cotados a R$ 15,47.

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Os motivos do rebaixamento

Na prática, além do leilão, foram três os motivos que levaram o Itaú BBA a rebaixar a recomendação para as ações da Eneva (ENEV3). 

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  • avaliação pouco atraente; 
  • maior concorrência no leilão, potencialmente reduzindo a criação de valor; 
  • pior perspectiva para o despacho térmico em 2022-2023; 
  • demora além do previsto do negócio envolvendo o Polo Bahia Terra.

Sobre a valorização, as ações da Eneva subiram 16% desde o anúncio do follow-on, que ocorreu em 15 de junho, e o Itaú BBA acredita que grande parte do potencial de alta ligada ao leilão de 30 de setembro já foi precificado.  

Com o edital aprovado pela Aneel no final de agosto, o leilão contratará 2 gigawatts (GW) de projetos termelétricos movidos a gás natural, sendo 1 GW na região Norte e 1 GW nos estados do Maranhão e Piauí. 

Para o banco, a Eneva pode não estar sozinha para a contratação de 1 GW de capacidade na região amazônica. Segundo a própria empresa, a Petrobras (PETR4) pode ter negociado um contrato de gás do polo de Urucu com outros desenvolvedores de termelétricas, permitindo a participação no certame. 

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Soma-se a esse quadro, a piora na perspectiva para o despacho térmico em 2022-2023, devido aos prováveis níveis baixos de preços no mercado à vista. 

E, por fim, o Itaú BBA afirma que o negócio envolvendo Bahia Terra, da Petrobras, está demorando mais do que o esperado. O processo de venda do Polo foi paralisado em junho após decisão judicial. 

Os cenários para a Eneva (ENEV3)

O cenário base do Itaú BBA leva em conta um preço por ação de R$ 17 e assume os ativos existentes, considerando ainda que a Eneva (ENEV3) venda 600 MW de capacidade no leilão pelo preço máximo. 

No melhor cenário, o papel vai a R$ 20,40 e considera a venda de 900 MW no leilão pelo preço máximo e R$ 1 por ação de valor presente líquido (NPV) da aquisição do Bahia Terra, bem como maior despacho térmico. 

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Mas, no pior cenário, o preço da ação da Eneva cai a R$ 12,50, considerando apenas projetos existentes e nenhum potencial de valorização do leilão de 30 de setembro, além de menor despacho térmico de longo prazo. 

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