Tava ruim, tava bom, mas parece que piorou. Por que os resultados dos bancos derrubam as bolsas hoje em Nova York
JPMorgan, Citigroup, Wells Fargo e BlackRock dão o pontapé na temporada de balanços do quarto trimestre de 2021 com resultados que superam estimativas, mas não agradam
Os resultados trimestrais dos grandes bancos dos Estados Unidos pegaram em cheio os principais índices da bolsa de Nova York. Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq operam no vermelho, pressionados pela queda das ações de gigantes do setor financeiro norte-americano.
Nas últimas semanas, os papéis dos bancos apresentaram um desempenho superior em meio a um ambiente de aumento das taxas de juros.
Hoje, esse movimento perdeu força depois que a divulgação de balanços pareceu decepcionar os investidores mesmo com resultados gerais sólidos. A confusão entre expectativa e realidade lembra até aquele famoso meme:
Por volta de 14h40, o Dow Jones caía 0,93%, a 35.780,65 pontos. O S&P 500 perdia 0,51%, a 4.365,03 pontos, enquanto o peso-pesado da tecnologia Nasdaq Composite, baixava 0,23%, a 14.773,14pontos. Confira a nossa cobertura completa de mercados.
Leia a seguir mais detalhes sobre como foram os balanços que inauguraram a safra de resultados nos Estados Unidos.
JPMorgan
O JPMorgan Chase, o banco número 1 dos Estados Unidos em ativos, apresentou lucro e receita que superaram as estimativas, mas suas ações caem mais de 6%.
Leia Também
O lucro líquido do banco foi de US$ 10,4 bilhões no quarto trimestre de 2021, uma queda de 14% em relação ao ganho de US$ 12,1 bilhões apurado em igual período de 2020.
O resultado equivale a um lucro por ação de US$ 3,33, inferior ao ganho de US$ 3,79 por papel no mesmo intervalo do ano anterior, mas acima do consenso de analistas consultados pela FactSet, que previam US$ 3,01.
A receita do banco, por sua vez, cresceu de US$ 30,16 bilhões nos três meses finais de 2020 para US$ 30,35 bilhões no último trimestre de 2021. Esse desempenho também superou a previsão do mercado, que era de US$ 29,78 bilhões.
No ano passado como um todo, o lucro líquido da empresa somou US$ 48,3 bilhões, um avanço em relação ao resultado de US$ 29,1 bilhões em 2020.
Os resultados do JPMorgan foram ajudados por uma grande liberação de reservas de crédito, mas o CFO Jeremy Barnum alertou que a empresa deve perder uma meta importante de lucro nos próximos dois anos.
Citigroup, Goldman Sachs e Morgan Stanley
As ações do Citigroup recuam 2,43% depois que o banco superou as estimativas de receita, mas mostrou um declínio de 26% no lucro, que alcançou US$ 3,2 bilhões no quarto trimestre de 2021.
Apesar da queda, o lucro por ação entre outubro e dezembro, de US$ 1,46, superou o consenso da FactSet, de US$ 1,39.
Já a receita trimestral do banco americano teve modesto acréscimo de 1% na mesma comparação, a US$ 17,02 bilhões, mas também ficou acima da projeção da FactSet, de US$ 16,85 bilhões.
Os papéis de Morgan Stanley e Goldman Sachs acompanham o movimento de perdas e também operam no vermelho apesar de ambos ainda não terem divulgado resultados.
BlackRock
A BlackRock também está no pelotão das baixas do dia, mesmo com resultados trimestrais que superaram as estimativas de analistas.
A maior gestora de ativos do mundo registrou lucro líquido de US$ 1,64 bilhão no quarto trimestre de 2021 - ou US$ 10,63 por ação -, valor 6% maior do que o ganho de US$ 1,55 bilhão obtido em igual período de 2020.
Com ajustes, o lucro por ação entre outubro e dezembro foi de US$ 10,42, superando o consenso da FactSet, de US$ 10,16. Já a receita cresceu 14% na mesma comparação, a US$ 5,1 bilhões, ficando praticamente em linha com a projeção da FactSet, de US$ 5,16 bilhões.
No fim de dezembro, a BlackRock tinha US$ 10,01 trilhões em ativos sob sua administração, alta de 15%.
Wells Fargo na contramão das baixas
Na contramão das baixas, as ações do Wells Fargo sobem 2,87% depois que a receita do banco superou as expectativas.
O fato de o CEO do banco, Charles Scharf, afirmar que a demanda por empréstimos aumentou no segundo semestre do ano ajuda a explicar parte do otimismo dos investidores.
O banco teve lucro líquido de US$ 5,75 bilhões no quarto trimestre de 2021, 86% maior do que o ganho de US$ 3,09 bilhões apurado em igual período de 2020. O resultado equivale a lucro por ação de US$ 1,38, acima da previsão de analistas consultados pela FactSet, de US$ 1,11.
Já a receita ficou em US$ 20,86 bilhões entre outubro e dezembro, 13% maior do que no mesmo intervalo do ano anterior. O número também superou o consenso da FactSet, de US$ 18,79 bilhões.
*Com informações do Estadão Conteúdo
O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores
A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista
Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?
Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor
Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir
A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono
Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro
Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho
Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer
Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025
Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário
A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital
Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?
Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão
SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano
Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel
Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo
Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos
Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima
O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez
Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas
Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro
Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação
Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua
Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?
Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen
Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%
Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX
Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações
Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%
Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%
Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre
Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%
Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3