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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
FECHAMENTO DO DIA

S&P 500 volta a sentir o peso da inflação e dos juros altos; veja como as bolsas se comportaram em Nova York

Na Europa, os investidores continuaram monitorando os eventos ligados à guerra entre Rússia e Ucrânia, com a Comissão Europeia propondo sanções sobre o carvão russo

Placa sinalizando Wall Street, centro financeiro dos EUA e que simboliza a bolsa e o mercado de ações do país
Com ajuda de Wall Street, Ibovespa sobe hoje puxado por commodities - Imagem: Shutterstock

O S&P 500 fechou esta terça-feira (05) em queda, acompanhado do Nasdaq e do Dow Jones. Os índices em Nova York enfrentaram a queda das ações de tecnologia em meio ao renovados sinais de um aperto monetário mais agressivo nos Estados Unidos. 

Lael Brainard, uma das diretoras do Federal Reserve (Fed), disse mais cedo que o banco central norte-americano está preparado "para tomar medidas mais fortes, se os indicadores e expectativas de inflação mostrarem que tal ação é justificada".

Ela também afirmou que o Fed poderia começar a reduzir seu balanço de ativos — inflado pela compra de ativos durante a pandemia de covid-19 — em ritmo acelerado na reunião de política monetária de maio. 

Os comentários agressivos ocorrem um dia antes da divulgação da ata da reunião de março, quando o Fed elevou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual (pp) pela primeira vez em três anos.

A expectativa é que o documento revele mais sobre o plano do banco central norte-americano de iniciar a redução do balanço — que, na prática, equivale a um aumento da taxa de juros. 

Os índices de ações em Wall Street atingiram as mínimas com os comentários feitos por Brainard. Confira o fechamento de hoje:

  • Dow Jones: -0,80%, 34.642,36 pontos
  • Nasdaq: -2,26%, 14.204,17 pontos
  • S&P 500: -1,25%, 4.525,33 pontos

As ações de tecnologia caíram, lideradas pelas fabricantes de chips, apagando parte dos grandes ganhos de segunda-feira (05). 

Analistas acreditam que esse grupo pode ser mais prejudicado pela campanha de aumento agressivo de juros do Fed, já que os investidores assumem menos riscos e compram ações com lucros constantes, em vez de papéis que prometem grandes lucros no futuro.

Recessão no caminho dos EUA

Não à toa o S&P 500 reagiu mal aos comentários de Brainard. Citando um Fed cada vez mais agressivo para combater a inflação, o Deutsche Bank se tornou nesta terça-feira (05) o primeiro grande banco de Wall Street a prever uma recessão no caminho da economia norte-americana. 

“A economia dos EUA deve sofrer um grande impacto com o aperto extra do Fed até o final do próximo ano e início de 2024”, disseram os economistas do banco em nota. 

O banco alemão disse que vê dois trimestres negativos de crescimento e um aumento de mais de 1,5% na taxa de desemprego nos EUA — desenvolvimentos que claramente se qualificam como uma recessão, embora moderada, segundo o Deutsche Bank.

Depois dos S&P 500, as bolsas na Europa

Os mercados europeus fecharam mistos nesta terça-feira (05), com os investidores se concentrando no conflito entre Ucrânia e Rússia e nos indicadores econômicos. O pan-europeu Stoxx 600 terminou estável. 

  • Londres: +0,72%
  • Paris: -1,28%
  • Frankfurt: -0,65%

As bolsas do velho continente permanecem sintonizadas nos eventos ligados à Ucrânia. Os Estados Unidos e a Europa estão considerando novas sanções contra a Rússia após alegações de massacre de civis na Ucrânia. A Comissão Europeia propôs a proibição do carvão russo.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, alertou que mais mortes provavelmente serão descobertas nas cidades recapturadas das forças russas. 

Na agenda de indicadores, a leitura final do PMI da zona do euro mostrou que a atividade econômica do bloco caiu para 54,9 em março, de 55,5 em fevereiro, mas ainda ficou um pouco à frente do consenso.

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