Por que a Qualicorp (QUAL3) disparou até 19% após ANS aprovar fusão entre Rede D’Or (RDOR3) e SulAmérica (SULA11) com restrições?
As ações QUAL3 subiram forte e chegaram a entrar em leilão e ter as negociações suspensas logo após o sinal verde tornar-se público

O caminho para aprovar a fusão entre duas empresas é longo e cheio de obstáculos, mas Rede D'Or (RDOR3) e SulAmérica (SULA11) já estão quase no final. A operação recebeu o sinal verde da Agência Nacional de Saúde (ANS) nesta segunda-feira (19).
Mas a benção da reguladora do setor de saúde veio com restrições e provocou uma disparada de até 19% nas ações de outra companhia do segmento: a Qualicorp.
As ações QUAL3 dispararam até 18,98% e chegaram a entrar em leilão e ter as negociações suspensas logo após a aprovação tornar-se pública. Os papéis encerraram o dia em alta de 14,87%, a R$ 5,87.
As ações das outras duas companhias anotaram ganhos mais tímidos. Os ativos RDOR3 registraram alta de 4,89%, a R$ R$ 26,15, enquanto SULA11 subiu 4,66%, cotada em R$ 19,54.
Por que a fusão afeta as ações da Qualicorp (QUAL3)?
Desde que a operação entre a rede de hospitais e a SulAmérica foi anunciada, pesam sobre os papéis da Qualicorp as dúvidas dos investidores sobre o futuro da companhia. A Rede D'Or detém 29,98% das ações ordinárias da operadora, aumentando o temor de um eventual conflito entre a participação na empresa e a fusão.
Mas a decisão da ANS ajudou a responder a algumas dessas questões. A agência condiciou a liberação da operação ao compromisso de que o representante da Rede D’Or na conselho de administração da companhia não vote assuntos que deliberem exclusivamente sobre as operadoras relacionais SulAmérica.
Leia Também
A agência reguladora pede ainda que a Qualicorp não comercialize os planos de saúde da SulAmérica com exclusividade. A operação deve ser monitorada por dois anos após a aprovação e relatórios de acompanhamento podem ser exigidos no período.
Vem venda de participação por aí?
Vale destacar que a fusão já havia sido aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em novembro. O órgão não prescreveu nenhum "remédio" para que a transação fosse concluída sem prejuízos ao cenário concorrencial.
A operação se dará por meio da incorporação da base acionária da SulAmérica pela Rede D’Or. Ou seja, atuais detentores de SULA11 irão receber ações da rede de hospitais.
A Susep (Superintendência de Seguros Privados), órgão fiscalizador das operações de seguro, previdência complementar aberta e capitalização, também já deu o seu aval. O único sinal verde que ainda falta é o do Banco Central.
Por isso, a lista de exigências da ANS alimenta a expectiva que a Rede D'Or possa se desfazer de sua fatia na Qualicorp para evitar qualquer tipo de problema regulatório.
De acordo com o portal Pipeline, do jornal Valor Econômico, a rede de hospitais estuda vender as suas corretoras de seguros, tendo conversado com potenciais interessados na operação, por algo em torno de R$ 1 bilhão, mas isso não incluiria a participação na Qualicorp, avaliada em mais de R$ 600 milhões.
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA
A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca
Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault
OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações?
Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos
‘Momento de garimpar oportunidades na bolsa’: 10 ações baratas e de qualidade para comprar em meio às incertezas do mercado
CIO da Empiricus vê possibilidade do Brasil se beneficiar da guerra comercial entre EUA e China e cenário oportuno para aproveitar oportunidades na bolsa; veja recomendações
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
É investimento no Brasil ou no exterior? Veja como declarar BDR no imposto de renda 2025
A forma de declarar BDR é similar à de declarar ações, mas há diferenças relativas aos dividendos distribuídos por esses ativos
Desempenho acima do esperado do Nubank (ROXO34) não justifica a compra da ação agora, diz Itaú BBA
Enquanto outras empresas de tecnologia, como Apple e Google, estão vendo seus papéis passarem por forte desvalorização, o banco digital vai na direção oposta, mas momento da compra ainda não chegou, segundo analistas
Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?
Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel
Família da Tok&Stok envia carta à Mobly (MBLY3) negando conluio em OPA, mas empresa aponta compromisso ‘inusitado e sem precedentes’
A família Dubrule quer retomar o controle da Tok&Stok e a Mobly alega negociação às escondidas com outros acionistas para se garantir a compra de ações na Oferta Pública de Aquisição