Para fundo Verde, cenário é complexo para ações brasileiras, e mundo entra em fase de crescimento baixo e juros altos
Em carta aos cotistas, fundo Verde, da gestora homônima de Luis Stuhlberger, diz que está comprado em ações domésticas, as quais considera baratas, porém fiscal ainda ameaça; retorno do fundo superou o CDI em maio e corresponde a mais que o dobro do indicador no ano

O fundo Verde, da gestora homônima do renomado Luis Stuhlberger, apresentou um retorno de 1,31% em maio, acima do 1,03% do CDI - mas não graças às ações brasileiras.
Apesar do bom desempenho do Ibovespa no mês passado, o fundo, que está comprado em bolsa doméstica, teve perda de 2,66% com essa porção da carteira em maio.
Os ganhos vieram sobretudo de posições tomadas em juros na Europa, do investimento em inflação implícita e com opções de petróleo e bolsa global.
No ano, o retorno acumulado do Verde é de 9,63%, mais que o dobro do CDI, que acumula 4,34% em 2022.
Cenário 'mais complexo' para ações brasileiras
Em carta aos cotistas, o Verde alerta que o cenário tem se tornado “mais complexo” para as ações brasileiras, “apesar dos valuations atrativos”, isto é, apesar de estarem baratas.
Mas o cenário também tem beneficiado o real, dado o grande diferencial entre os juros brasileiros e os americanos, lembra a gestora.
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“Nesse contexto, o Brasil se beneficia no curto prazo com o aumento dos preços das commodities e o ciclo mais adiantado de aumento de juros. Por outro lado, as reiteradas ameaças ao combalido arcabouço fiscal do país por medidas eleitoreiras colocam pressão nos prêmios de risco”, diz a carta do Verde.
Desaceleração com juros altos
O fundo destaca que, em maio, o debate no mercado começou a mudar. “Antes apenas dominado pela inflação, agora passa a ter a desaceleração do crescimento como um aspecto mais relevante”, diz o texto.
Recentemente, grandes instituições financeiras e empresários inclusive começaram a falar na possibilidade de uma recessão, como o JP Morgan e o fundador da Tesla, Elon Musk.
“O processo de transição de um mundo com muito crescimento para outro em que o equilíbrio se estabelece em níveis mais baixos de atividade e taxas de juros mais altas está só no início. Tal dinâmica fica ainda mais complicada quando adicionados o choque nos preços de energia e também a quebra da sincronia de um dos grandes motores globais - a economia chinesa - por conta da política de zero Covid.” - carta de junho do fundo Verde.
O Verde conclui a carta dizendo que novamente reduziu suas posições tomadas em juros nos EUA e na Europa. O fundo continua comprado em inflação implícita no Brasil e em petróleo via opções.
Já a alocação em bolsa está concentrada em ações brasileiras. A gestora acredita no fortalecimento do real, tendo iniciado uma posição comprada na moeda brasileira via opções.
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