Dólar à vista encerra o dia negociado a R$ 5,12 e Euro continua recuando; confira o que movimentou o câmbio nesta quarta-feira
As atenções estiveram divididas entre a Criméia, a ata do Fomc e os dados do varejo nos EUA
Apesar do arrefecimento da tensão entre Ucrânia e Rússia não ter se concretizado, o volume de estrangeiros comprando Brasil garantiu mais um dia de valorização do real frente ao dólar.
A moeda americana fechou o dia na mínima, negociada a R$ 5,1279, desvalorização de 1,02%. Já o euro terminou o pregão valendo R$ 5,8427, desvalorização de 0,23%.
Novamente, todo o mundo passou o dia ligado na península da Criméia, que divide Rússia e Ucrânia. O problema é que a retirada das tropas russas da fronteira com a Ucrânia, que havia sido anunciada, não ocorreu.
Pelo contrário: de acordo com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a Rússia ampliou a presença militar na península da Crimeia, o que eleva os temores de um conflito armado na região.
Mesmo assim, os dólares continuam entrando, valorizando o real. Para se ter uma ideia da magnitude do fluxo de dólares que chegam ao país podemos olhar para o dado divulgado nesta quarta-feira, 16, pelo Banco Central.
O fluxo cambial do ano até 11 de fevereiro ficou positivo em US$ 6,570 bilhões. Se olharmos para o mesmo período no ano passado, o resultado era negativo em US$ 6,180 bilhões.
Leia Também
A virada dos fundos de ações e multimercados vem aí: Fitch projeta retomada do apetite por renda variável no próximo ano
As 10 melhores small caps para investir ainda em 2025, segundo o BTG
Nos EUA
No começo do dia, um risco importante para o câmbio parecia ser a ata do Fomc, o Copom dos EUA. O aperto monetário e as tensões macroeconômicas têm colocado os títulos do Tesouro americano em foco nos últimos dias, o que afeta o câmbio.
Havia o temor de que um tom mais agressivo no documento (hawkish) pudesse causar volatilidade nos mercados já que impactaria negativamente os ativos de risco.
A expectativa era por maiores pistas sobre a magnitude da elevação dos juros na próxima reunião do comitê, já que as projeções do mercado iam de três até sete altas de juros no ano.
Se a autoridade monetária optasse por sete altas, teria de aumentar o juros em todas as próximas reuniões.
Contudo, o BC americano não indicou o número de elevações que pretende fazer, apenas adiantaram que talvez seja apropriado a iniciar o movimento em breve.
Os dirigentes do Fed também concordaram que a redução de compra de ativos e o enxugamento do balanço da entidade poderá ocorrer de forma mais rápida do que o anteriormente previsto.
As vendas no varejo são outro dado importante vindo dos EUA e divulgado hoje, o indicador superou as expectativas do mercado, demonstrando que a economia norte-americana continua se recuperando.
Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados para acompanhar o desempenho de bolsa, dólar e juros hoje. Confira também o fechamento dos principais contratos de DI:
| CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
| DI1F23 | DI jan/23 | 12,38% | 12,37% |
| DI1F25 | DI Jan/25 | 11,37% | 11,33% |
| DI1F26 | DI Jan/26 | 11,20% | 11,16% |
| DI1F27 | DI Jan/27 | 11,22% | 11,20% |
O “ano de Troia” dos mercados: por que 2026 pode redefinir investimentos no Brasil e nos EUA
De cortes de juros a risco fiscal, passando pela eleição brasileira: Kinea Investimentos revela os fatores que podem transformar o mercado no ano que vem
Ibovespa dispara 6% em novembro e se encaminha para fechar o ano com retorno 10% maior do que a melhor renda fixa
Novos recordes de preço foram registrados no mês, com as ações brasileiras na mira dos investidores estrangeiros
Ibovespa dispara para novo recorde e tem o melhor desempenho desde agosto de 2024; dólar cai a R$ 5,3348
Petrobras, Itaú, Vale e a política monetária ditaram o ritmo dos negócios por aqui; lá fora, as bolsas subiram na volta do feriado nos EUA
Ações de Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) saltam no Ibovespa com megaoperação contra fraudes em combustíveis
Analistas avaliam que distribuidoras de combustíveis podem se beneficiar com o fim da informalidade no setor
Brasil dispara na frente: Morgan Stanley vê só dois emergentes com fôlego em 2026 — saiba qual outro país conquistou os analistas
Entenda por que esses dois emergentes se destacam na corrida global e onde estão as maiores oportunidades de investimentos globais em 2026
FII Pátria Log (HGLG11) abocanha cinco galpões, com inquilinos como O Boticário e Track & Field, e engorda receita mensal
Segundo o fundo, os ativos adquiridos contam com características que podem favorecer a valorização futura
Bolsa nas alturas: Ibovespa fecha acima dos 158 mil pontos em novo recorde; dólar cai a R$ 5,3346
As bolsas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia também encerraram a sessão desta quarta-feira (26) com ganhos; confira o que mexeu com os mercados
Hora de voltar para o Ibovespa? Estas ações estão ‘baratas’ e merecem sua atenção
No Touros e Ursos desta semana, a gestora da Fator Administração de Recursos, Isabel Lemos, apontou o caminho das pedras para quem quer dar uma chance para as empresas brasileiras listadas em bolsa
Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767
Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros
Ibovespa avança e Nasdaq tem o melhor desempenho diário desde maio; saiba o que mexeu com a bolsa hoje
Entre as companhias listadas no Ibovespa, as ações cíclicas puxaram o tom positivo, em meio a forte queda da curva de juros brasileira
Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: mesmo com tombo de mais de 7% na sexta, CVC (CVCB3) teve um dos maiores ganhos da semana
Cogna liderou as maiores altas do índice, enquanto MBRF liderou as maiores quedas; veja o ranking completo e o balanço da bolsa na semana
JBS (JBSS3), Carrefour (CRFB3), dona do BK (ZAMP3): As empresas que já deixaram a bolsa de valores brasileira neste ano, e quais podem seguir o mesmo caminho
Além das compras feitas por empresas fechadas, recompras de ações e idas para o exterior também tiraram papéis da B3 nos últimos anos
A nova empresa de US$ 1 trilhão não tem nada a ver com IA: o segredo é um “Ozempic turbinado”
Com vendas explosivas de Mounjaro e Zepbound, Eli Lilly se torna a primeira empresa de saúde a valer US$ 1 trilhão
Maior queda do Ibovespa: por que as ações da CVC (CVCB3) caem mais de 7% na B3 — e como um dado dos EUA desencadeou isso
A combinação de dólar forte, dúvida sobre o corte de juros nos EUA e avanço dos juros futuros intensifica a pressão sobre companhia no pregão
Nem retirada das tarifas salva: Ibovespa recua e volta aos 154 mil pontos nesta sexta (21), com temor sobre juros nos EUA
Índice se ajusta à baixa dos índices de ações dos EUA durante o feriado e responde também à queda do petróleo no mercado internacional; entenda o que afeta a bolsa brasileira hoje
O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores
A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista
Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?
Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor
Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir
A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono
Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro
Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho
Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer
Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025