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Renan Sousa

Renan Sousa

É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.

Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: No último pregão antes das eleições, Ibovespa encontra bolsas internacionais no vermelho; inflação dos EUA é destaque hoje

No acumulado da semana, o índice brasileiro acumula queda de mais de 2%; debate presidencial acontece 21h30 de hoje

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Confira o que movimenta a bolsa, o dólar e o Ibovespa hoje. - Imagem: Reprodução

O Ibovespa chega ao último pregão antes do segundo turno das eleições presidenciais antecipando uma probabilidade maior de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no domingo. Até então, a bolsa acumula queda de 2,17% e não deve ter maiores gatilhos para reverter as perdas. 

Na véspera, a bolsa brasileira interrompeu uma sequência de perdas para fechar em alta de 1,66%. Grande parte do movimento foi atribuída ao chamado “kit Lula”, que abrange ações dos setores de varejo, construção e educação.

Enquanto o Brasil vive seus últimos dias de tensão pré-eleitoral, o exterior irá digerir os dados de inflação dos Estados Unidos — e é justamente o índice preferido do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano).

O Núcleo do PCE deve avançar 0,5% na comparação mensal e acumular alta de 5,2% na base anual, de acordo com estimativas do mercado. 

Os números inflacionários já não devem encontrar um cenário muito positivo pela frente.

Isso porque os balanços divulgados na noite da última quinta-feira (27) vieram piores do que o esperado — à exceção da Apple, que foi considerada uma “luz na escuridão”. 

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Assim, as bolsas da Europa amanheceram em queda, pressionadas pelos dados locais. Já os futuros de Nova York também começaram com sinal negativo.

O fechamento na Ásia e Pacífico teve uma peculiaridade, que você confere a seguir com tudo mais o que movimenta o dia das bolsas, do dólar e do Ibovespa:

Bolsas em baixa com retomada dos lockdowns

Os índices asiáticos reagiram à retomada de lockdowns na China, em meio a novos surtos de covid-19 no país. O mercado entende que novas políticas nesse sentido afetem o desempenho econômico da segunda maior economia do mundo. 

Durante a recondução de Xi Jinping à presidência da China, os analistas esperavam que as políticas de “covid zero” fossem afrouxadas nos próximos meses. Agora, a expectativa é de saber quanto tempo os lockdowns irão durar por lá. 

PIB da Alemanha

Um dos destaques positivos na Europa em meio a temporada de resultados foi o crescimento do PIB alemão no terceiro trimestre. 

O dado surpreendeu o mercado, tendo em vista que o país enfrenta inflação recorde e toda a Europa Continental encara uma grave crise energética devido à guerra na Ucrânia. 

Ainda assim, o PIB alemão cresceu 0,3% no terceiro trimestre ante o segundo, contra as projeções de queda de 0,2% dos analistas consultados pelo The Wall Street Journal.

Na comparação anual, o PIB da maior economia da Europa teve alta de 1,2% no período, também superando o consenso de analistas, de ganho de 0,7%.

Um passarinho da bolsa me contou…

Por fim, entre os destaques do dia estão o início da temporada de demissões no Twitter. O bilionário Elon Musk anunciou a compra da rede social na quinta-feira — e já arregaçou as mangas para cortar algumas cabeças.

Se o bilionário tem planos de enxugar cerca de três quartos da força de trabalho do Twitter, pode-se dizer que os cortes começaram pelo topo. O CEO Parag Agrawal e o diretor financeiro Ned Segal deixaram a sede da empresa em São Francisco para nunca mais voltar, afirmaram fontes citadas pela CNBC e pelo MarketWatch.

Pela manhã, as ações do Twitter avançavam 0,30% no pré-mercado em Nova York. Os papéis TWTR eram negociados a US$ 53,86.

Ibovespa e a reta final da corrida eleitoral

Também na quinta-feira, Lula divulgou uma carta com acenos ao mercado financeiro.

O documento provocou uma euforia inicial, mas a disparada perdeu força depois de os investidores terem se sentido frustrados com a ausência de detalhes de uma futura equipe econômica — embora Lula tenha reiterado em diferentes momentos da campanha que não anunciaria suas preferências para um futuro gabinete de governo antes do resultado da eleição.

Depois do fechamento da bolsa, uma nova rodada do instituto Datafolha sinalizou vitória de Lula com 53% dos votos válidos. Candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) tem 47% das intenções de voto.

Andamento e futuro das pesquisas eleitorais

Em relação à rodada anterior, a vantagem de Lula sobre Bolsonaro em votos válidos aumentou de quatro para seis pontos porcentuais. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais.

A última rodada do Datafolha antes do segundo turno das eleições está prevista para amanhã (29), quando também serão atualizadas as pesquisas Ipec, Datafolha, Atlas e Quaest.

Nesta sexta-feira, acontece o último debate presidencial antes do segundo turno. A TV Globo transmite o embate às 21h30.

Os balanços que mexem com a bolsa

O último destaque brasileiro vai para a temporada de balanços, que começou a ganhar tração nesta semana. Confira o calendário completo de resultados aqui.

Começando pelos resultados da Vale (VALE3), que registrou lucro líquido maior do que o esperado — ainda que a queda em relação ao mesmo período do ano anterior tenha sido de mais de 18%.

Os papéis da mineradora correspondem a cerca de 15% do Ibovespa, o que deve movimentar o índice. O destaque negativo fica para a queda de 13,28% no minério de ferro, que tem chances de pressionar o desempenho das ações VALE3. 

Bolsa hoje: agenda do dia

  • FGV: IGP-M de outubro (8h)
  • FGV: Confiança do comércio (8h)
  • Estados Unidos: PCE e Núcleo do PCE de setembro (9h30)
  • Anel divulga bandeira tarifária de novembro

Balanços do dia

Antes da abertura:

  • Deutsche Bank (Alemanha)
  • Volkswagen (Alemanha)
  • Air France-KLM (França)
  •  Airbus/EADS (França)
  • Usiminas (Brasil)
  • Chevron (EUA)
  • ExxonMobil (EUA)

Depois do fechamento:

  • Mastercard (EUA)

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