O começo do fim do monopólio: Petrobras conclui venda de refinaria para fundo árabe
Empresa brasileira de óleo e gás recebeu US$ 1,8 bilhão pela refinaria situada em São Francisco do Conde, na Bahia
O fim do monopólio da Petrobras no setor de refino é visto por parte dos especialistas do setor como um caminho para desafogar a persistente alta nos preços dos combustíveis.
Pois é possível que a conclusão da venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) para o fundo de investimentos Mubadala Capital, confirmada no fim da noite de ontem pela Petrobras, marque, na prática, o início do fim do monopólio.
Na prática porque, formalmente, o monopólio da Petrobras (PETR3 e PETR4) na exploração e do refino de petróleo foi quebrado em 1997, mas o controle da empresa sobre o setor persistiu ao longo das décadas.
Em entrevista recente ao Seu Dinheiro, Pedro Rodrigues, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), disse acreditar que o avanço da venda das refinarias tende a aumentar a concorrência no setor.
No médio prazo, a expectativa é de que isso leve a uma menor pressão sobre os preços dos combustíveis, disse ele.
O negócio
A empresa brasileira de óleo e gás recebeu US$ 1,8 bilhão pela refinaria situada em São Francisco do Conde, na Bahia.
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O valor é superior ao da oferta original do fundo soberano sediado em Abu Dhabi, de US$ 1,65 bilhão. De acordo com a Petrobras, o valor foi reajustado por correção monetária e variações de capital de giro, dívida líquida e investimentos.
“O contrato ainda prevê um ajuste final do preço de aquisição, que se espera seja apurado nos próximos meses”, prossegue a empresa.
“Acreditamos que, com novas empresas atuando no refino, o mercado será mais competitivo e teremos mais investimentos, o que tende a fortalecer a economia e gerar benefícios para a sociedade”, disse o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna.
BofA vê 'grande passo' para o setor de refino
A RLAM é a primeira venda concluída pela Petrobras em seu plano de desfazer-se de oito refinarias.
Na avaliação do Bank of America (BofA), a transação representa um grande passo em direção à abertura do setor no Brasil.
"A finalização da venda deve agregar credibilidade ao esforço de desinvestimento das refinarias da Petrobras", enfatizou o analista Frank McGann.
Ao comentar a conclusão do negócio, o analista informou que o BofA mantém a recomendação de compra do banco para PETR4.
Petroleiros protestam
Enquanto o mercado comemora, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e sindicatos filiados a ela programam para o dia 3 um ato nacional contra a venda da RLAM e outros ativos da Petrobras.
Segundo a FUP, prosseguem em paralelo ações judiciais contra a venda da RLAM e de todos os ativos de refino da companhia
Na Justiça Federal da Bahia, uma ação civil pública denuncia o risco da criação de monopólio regional privado, com impactos negativos para o consumidor, decorrente da privatização da Rlam, a segunda maior refinaria do País.
Outra ação questiona o preço pago pelo Mubadala Capital, metade do que era originalmente previsto pela Petrobras, segundo a FUP. O valor também foi questionado pela XP Investimentos.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
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