De olho no open banking, CSU lança unidade de soluções bancárias para empresas e mira aquisições
Empresa pretende alocar em até cinco anos R$ 150 milhões no negócio e oferecer uma “completa estrutura de produtos e serviços financeiros para empresas de diferentes setores”
A fornecedora de sistemas de gestão de cartões e atendimento a clientes CSU (CARD3) está entrando oficialmente no mercado de Banking as a Service (BaaS) — estrutura de serviços bancários —, com o lançamento de uma nova unidade, a Blue C Technology.
A empresa pretende alocar em até cinco anos R$ 150 milhões no negócio, que oferecerá contas digitais para pessoas físicas e jurídicas, soluções em crédito, câmbio, seguros, investimentos e adquirência.
A Blue C Technology segue o modelo white label: o plano da empresa é "oferecer uma completa estrutura de produtos e serviços financeiros para empresas de diferentes setores".
O movimento faz parte de um plano de expansão da CSU que inclui fusões e aquisições. O diretor-executivo de Relações com Investidores da empresa, Ricardo Leite, diz que a companhia busca, com as iniciativas, uma "substancial taxa de crescimento no futuro".
"A CSU continuará dando foco na ampliação de seu crescimento nas diversas modalidades do crédito, pagamento e na economia digital", afirma o executivo.
No ano passado, a empresa chegou a manifestar a intenção de realizar um follow-on para fazer frente ao projeto, mas recuou diante das condições do mercado.
Leia Também
Em março, a companhia aportou R$ 10 milhões na fintech de pagamentos FitBank, correspondente a uma fatia de 4% do capital da investida.
Na B3, as ações da CSU registram alta de mais de 70% no último ano, cotadas na faixa de R$ 23.

Nova fase
A CSU diz ver uma nova fase para as inovações do setor financeiro. A primeira seria a de nascimento e ascensão das fintechs. A entrada de grandes varejistas no segmento marcaria um segundo momento.
A chegada de empresas dos demais setores a esse tipo de solução faria parte de uma terceira etapa, que estaria começando agora, de acordo com a companhia.
O CEO da CSU, Marcos Leite, fala em Open Banking e o BaaS como "tendências majoritárias e dominantes no desenvolvimento do mercado de pagamentos e crédito no Brasil".
"Foi por isso que a CSU desenvolveu uma estrutura tecnológica robusta e de alta performance que viabilizará operações dos mais variados perfis de empresas neste segmento", diz o executivo.
"Qualquer companhia com um volume relevante de clientes ou um bom relacionamento com seus stakeholders – parceiros, fornecedores, distribuidores – pode se beneficiar como um provedor de serviços financeiros digitais".
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADECONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADECEO da CSU, Marcos Leite
Para a empresa, os serviços financeiros seriam uma maneira de estreitar o relacionamento com seu público, entender melhor seu comportamento de compra e gastos, reduzir custos com serviços bancários e, ao mesmo tempo, multiplicar suas fontes de receita.
A Blue C Technology deve tirar o projeto da estrutura da CSU, que informa ter 28 milhões de cartões em sua base de serviços, e processar transações cujo montante mensal chega a R$ 15 bilhões.
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
