CCR, Cyrela Realty, EcoRodovias, IRB, BR Malls, Magalu e Petrobras: os balanços que mexem com o mercado nesta sexta
Resultados das empresas no primeiro trimestre ajudam a movimentar o pregão nesta sexta; veja os principais números
A temporada de balanços corporativos segue nesta sexta-feira (14) com resultados de CCR, Cyrela Brazil Realty, EcoRodovias, IRB, BR Malls, Magazine Luiza, Petrobras, entre outras companhias.
Os resultados das empresas ajudam a movimentar o pregão. Na quinta (13), o principal índice acionário brasileiro fechou em alta de 0,83%, aos 120.705 pontos.
Veja os destaques de cada balanço:
CCR
A CCR reportou no primeiro trimestre um lucro líquido de R$ 688,9 milhões no critério IFRS, alta de 137,8%. Segundo a empresa, o crescimento do indicador se deve principalmente à resolução do acordo de reequilíbrio da concessão da ViaQuatro com o governo de São Paulo no final de março. Excluindo esse reconhecimento, a companhia teria apresentado uma queda de 56,5% do lucro líquido, para R$ 126 milhões. O Ebitda ajustado foi de R$ 2,50 bilhões de janeiro a março, avanço de 70,7%. A receita líquida (que exclui receita de construção) no primeiro trimestre foi de R$ 3,43 bilhões, alta de 44,1%.
Cyrela Realty
A Cyrela Brazil Realty apresentou um salto de 588% no lucro líquido, a R$ 192 milhões. A receita líquida totalizou R$ 1,004 bilhão, aumento de 89,6%. A expansão do lucro foi puxada pelo avanço do faturamento com o maior volume de obras em andamento de unidades já comercializadas, além do maior volume de vendas no período, que somaram R$ 908 milhões - alta de 32,2%. A empresa fechou o primeiro trimestre com dívida líquida de R$ 227 milhões, recuo de 23,7%.
EcoRodovias
A Ecorodovias registrou um lucro líquido de R$ 88 milhões no primeiro trimestre, queda de 11,9%. O Ebitda alcançou R$ 543,3 milhões, alta de 8,8%. A receita líquida pró-forma atingiu R$ 836,3 milhões de janeiro a março, alta de 8,9% na comparação anual. A dívida bruta da Ecorodovias atingiu R$ 8,57 bilhões em março de 2021.
Leia Também
IRB
O IRB Brasil Re encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 50,8 milhões, com alta de 44,9%. Segundo a companhia, a performance foi negativamente impactada pelo resultado dos negócios descontinuados (run-off), que somaram R$ 11,5 milhões; e pelos efeitos não recorrentes (one-offs) nas despesas administrativas (R$ 18,2 milhões). Excluindo tais efeitos, o grupo ressegurador teria apresentado um lucro líquido recorrente de R$ 80,5 milhões.
BRMalls
A BR Malls registrou lucro líquido de R$ 56,538 milhões no primeiro trimestre, uma queda de 52,3%. O Ebitda atingiu R$ 168,761 milhões no período, queda de 31%. O Ebitda ajustado somou R$ 170,228 milhões, recuo de 13,5%. A receita líquida no intervalo foi de R$ 230,691 milhões, queda de 18,7%. As vendas totais no trimestre atingiram R$ 2,8 bilhões, redução de 26,2%. O indicador de vendas mesmas lojas (SSS) diminuiu 25,3% no trimestre, com a manutenção das restrições de funcionamento dos shoppings.
Magazine Luiza
As vendas totais do Magalu — incluindo as vendas nas lojas físicas, no e-commerce tradicional e no marketplace — chegaram a R$ 12,5 bilhões, alta de 62,8% em relação aos primeiros três meses do ano passado. A receita líquida da companhia saltou 57,7%, para R$ 8,3 bilhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado mais que dobrou, para R$ 695,6 milhões; o lucro líquido ajustado do trimestre ficou acima das projeções e foi a R$ 81,5 milhões — entre janeiro e março do ano passado, o Magazine Luiza teve prejuízo de R$ 8 milhões. Saiba mais.
Petrobras
A Petrobras teve lucro de R$ 1,6 bilhão. A cifra é suficiente para reverter o prejuízo de R$ 48,5 bilhões registrado há um ano. A receita de vendas foi de R$ 86,17 bilhões, com destaque para o diesel e a valorização do petróleo. No mercado interno, a companhia viu a sua receita líquida de venda recuar com querosene de aviação, nafta e renováveis e nitrogenados. As exportações recuaram 7,7% no comparativo com o ano anterior - com destaque negativo para o petróleo e outros derivados da commodity. Saiba mais.
*Com informações de Estadão Conteúdo
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?
Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]