Um mês de bitcoin (BTC) em El Salvador: instabilidade e adoção abrangente marcam primeira economia a adotar a criptomoeda
Nesse período, o bitcoin saiu da casa dos US$ 50 mil, chegou a cair para aproximadamente US$ 40 mil e voltou a subir para US$ 55 mil no início de outubro

Enquanto o Brasil fervia politicamente com manifestações durante o último feriado da independência, em El Salvador uma medida do governo local também mexia com a rotina de toda a população. O dia 7 de setembro foi o primeiro em que passou a valer a “Ley Bitcoin”, que tornou a criptomoeda uma moeda oficial do pequeno país da América Central — junto com o dólar.
A última quinta-feira (07) marcou um mês da adoção do bitcoin (BTC). E como se saíram os salvadorenhos com o uso da criptomoeda? Os primeiros dias foram marcados por instabilidade, mas o número crescente de usuários deram os primeiros sinais de otimismo para um uso mais abrangente da moeda digital.
Para tentar aumentar o número de usuários de bitcoin em El Salvador, o presidente do país, Nayib Bukele, ofereceu o equivalente a US$ 30 para quem utilizasse a chivo, a wallet de criptomoedas oficial de El Salvador.
Entretanto, a carteira digital apresentou instabilidade nos primeiros dias de uso. Alguns usuários chegaram a relatar que conseguiram fazer o download do aplicativo, mas estavam impossibilitados de fazer transações.
Os números do bitcoin em El Salvador
O país centro-americano conta com uma população de pouco mais de 6,4 milhões de habitantes, dos quais mais de 3 milhões já aderiram à chivo. Ou seja, aproximadamente metade da população já aderiu ao bitcoin em um mês de uso.
Até a última semana de setembro, El Salvador tinha em seu caixa cerca de 700 bitcoins, pouco mais de US$ 30 bilhões (R$ 165 bilhões), na cotação da época. De acordo com Bukele, 25% da população faz transações em criptomoeda todos os dias.
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Um dos medos envolvendo a alta volatilidade das criptomoedas está afastado por enquanto do país. Nayib Bukele acertou ao comprar bitcoins durante a queda do mercado, o que permitiu um ganho de até 10% durante a alta da primeira semana de outubro, nas contas do próprio presidente.
Entretanto, o país ainda precisa passar por um “teste de fogo”, com quedas mais vertiginosas por um período maior, para saber como reagir nessa situação.
Nesse período, o bitcoin saiu da casa dos US$ 50 mil, chegou a cair para aproximadamente US$ 40 mil e voltou a subir para US$ 55 mil no início de outubro. Por volta das 10h de hoje, a principal criptomoeda do mercado seguia em alta de 2,86%, cotada a US$ 53.888,17.
Mineração no vulcão
Nayib Bukele é um usuário ativo no twitter, e gosta de mostrar seus feitos no governo fazendo anúncios por meio de threads, os fios na rede social. Em uma delas, o presidente salvadorenho afirma que o país fez a primeira mineração de bitcoin com energia geotérmica utilizando um vulcão.
“Nós ainda estamos testando e instalando [os sistemas], mas esse foi o primeiro bitcoin minerado com vulcões”, afirmou. O mundo tenta encontrar maneiras sustentáveis de fazer a mineração de criptomoedas, motivo pelo qual a China proibiu a atividade em todo país.
Disputas políticas
El Salvador tem passado por momentos delicados no cenário político, com um protagonismo do presidente do país em medidas antidemocráticas. Nayib Bukele é acusado de fechar um jornal e perseguir jornalistas que fazem oposição ao governo.
Além disso, Bukele é acusado de atender aos interesses de empresas multinacionais em detrimento de comerciantes locais com a Ley Bitcoin. Starbucks, McDonalds e Domino’s são algumas das mega-corporações que passaram a aceitar pagamentos em criptomoedas.
Entretanto, pequenos negócios e comércios têm enfrentado dificuldades para atualizar a tecnologia para aceitar pagamentos em bitcoins. As disputas políticas entre Bukele e a oposição se misturam com uma maior adoção do bitcoin.
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