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Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney. Twitter: @Renan_SanSousa
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Por que a nova ofensiva da China contra o bitcoin (BTC) e as criptomoedas deve ter impacto limitado no mercado desta vez

Os poderes da China em cima do mercado de criptomoedas foram limitados depois do último crash do bitcoin

Renan Sousa
Renan Sousa
27 de setembro de 2021
8:50 - atualizado às 12:54
bitcoin sente cautela com evergrande, mas China pode ajudar criptomoedas
A injeção de dinheiro da China na economia deve beneficiar o bitcoin (BTC) e outras criptomoedas - Imagem: Shutterstock

Na última sexta-feira (24), o mercado foi surpreendido pela notícia de que a China tornou transações com criptomoedas ilegais. O bitcoin (BTC) chegou a recuar mais de 5% no dia e puxou as quedas no mundo cripto. 

Nesta segunda-feira (27), o bitcoin (BTC) opera em alta de 1,30%, cotado a US$ 43.667,11 (R$ 233.281,48), em um movimento de recuperação da última semana.

A notícia da semana passada correu o mundo, assim como na época das proibições de mineração no começo do ano. Entretanto, se o mercado de criptomoedas ficou mais pressionado da primeira vez, o tsunami deve virar uma marola agora, porque o cenário é diferente para o bitcoin e para a China.

Eu conversei com especialistas no mercado de criptomoedas e trago a seguir cinco razões por que a ameaça do gigante chinês desta vez deve ter um impacto menor sobre as cotações das moedas digitais.

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Agora vamos ao assunto:

1 - Notícia velha requentada

O documento proibindo a negociação em criptomoedas foi, na verdade, divulgado em 15 de setembro deste ano, depois de circular internamente por alguns meses entre as autoridades monetárias chinesas.

A demora para a divulgação aconteceu porque os órgãos reguladores compilaram uma série de outros decretos, como os que impediam a mineração de bitcoin, por exemplo. Em sua conta no Twitter, a chefe de marketing da HashKey Hub, uma gigante exchange da Ásia, conhecida apenas como Molly, comentou o caso e afirmou que o problema não passa de um FUD.

A sigla para “fear, uncertainty and doubt” acompanha as criptomoedas. É usada como sinônimo de um boato ou notícia criada para movimentar o mercado. 

"Se você vir outro FUD regulatório da China, o anúncio foi postado em 3 de setembro. Não caia nessa", em tradução livre.

"O anúncio da China de banir criptomoedas, que foi espalhado hoje, foi ANUNCIADO EM 15 DE SETEMBRO, mas postado hoje. O mercado já reagiu ao FUD regulatório", em tradução livre.

2 - China nem tão poderosa assim

Um dos maiores temores do mercado de criptomoedas era a China desligar as máquinas de mineração, tendo em vista que, em maio deste ano, o país respondia por 65% do hashrate de mineração do bitcoin.

Em outras palavras, o medo dos investidores era de que a rede pudesse ficar mais lenta e até mesmo desprotegida com esse cerco regulatório. 

Entretanto, o cenário é bem diferente agora. A China ainda corresponde por 46% da taxa de mineração do bitcoin, mas a rede ficou mais espalhada pelo mundo. Os Estados Unidos já dobraram a sua capacidade de minerar bitcoin e atingiram os 16% de contribuição para a rede da criptomoedas.

Após a proibição, uma parcela dos mineradores chineses realmente desligou as máquinas, mas uma significativa parte deles migrou para países como Uzbequistão, Paraguai e os próprios Estados Unidos.

3 - Bitcoin? O negócio da China é o Tether (USDT)

Rocelo Lopes, especialista em criptomoedas e cripto economia, afirma que a criptomoeda mais utilizada na China não é o bitcoin (BTC), e sim o Tether (USDT). Essa é a maior stablecoin do mercado, lastreada no dólar, e, devido a sua estabilidade frente ao dólar, é melhor para o dia a dia. 

Lopes conta que há algum tempo as criptomoedas são proibidas na China, mas os usuários usam endereços fora do país asiático para negociarem as moedas digitais e criar contas em exchanges do exterior. 

Existe ainda a suspeita de que grandes investidores incentivem o pânico com notícias distorcidas para provocarem um “efeito manada” no mercado de criptomoedas. “É uma tática comum de grandes investidores buscar notícias que possam afetar o mercado e derrubar preços. Eles colocam robôs para fazer tradings para comprar o ativo na baixa, e muitos pequenos acabam vendendo com medo de os preços caírem demais”, comenta.

4 - Documento vago

O jornalista chinês Wu Blockchain, especialista na cobertura do setor no país asiático, afirma que o documento não é tão específico, especialmente quando relaciona investimentos a “ordem pública e bons costumes”.

“O documento afirmava que qualquer pessoa jurídica, entidade sem caráter jurídico ou pessoa física que investe em moeda virtual e derivados que ‘viole a ordem pública e os bons costumes’ sofrerão ações cíveis pertinentes, e os prejuízos por elas causados ​​serão por elas suportados. O aviso não significa que todos os investimentos são inválidos, mas a definição de ‘ordem pública e bons costumes’ é um tanto vaga, o que pode ser um foco do avanço regulatório no futuro”, afirma, em sua newsletter diária. 

5 - Chove nas ações, molha as criptomoedas

Durante a crise envolvendo a incorporadora chinesa Evergrande, houve uma redução na liquidez dos mercados. As bolsas da China ficaram fechadas na segunda (20) e na terça-feira (21), o que reduziu ainda mais o dinheiro em circulação. 

Dessa forma, o governo chinês injetou um total de US$ 18 bilhões na última quarta-feira (22) na economia para acalmar os ânimos e aumentar a liquidez do mercado.

Na quinta, a China anunciou um novo estímulo de US$ 18,6 bilhões aos mercados e, no total, os estímulos já chegam a US$ 71 bilhões até a última sexta-feira (24), o que deve movimentar ativos de risco, como ações e criptomoedas nesta próxima semana.

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