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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Alta de até 70%

BTG, BofA e Credit Suisse iniciam cobertura de Raízen (RAIZ4), e ação avança mais de 7% na bolsa

Bancos coordenaram IPO da companhia e iniciam cobertura com recomendação de compra, como é de praxe nesses casos. BofA também reiniciou cobertura de Cosan (CSAN3) com indicação de compra

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
13 de setembro de 2021
14:51 - atualizado às 19:09
Base da Raízen em Rondonópolis (MT)
Base da Raízen em Rondonópolis (MT). - Imagem: Divulgação

O BTG Pactual, o Bank of America (BofA) e o Credit Suisse iniciaram a cobertura das ações da Raízen (RAIZ4), e os papéis da companhia avançaram 7,23%, a R$ 6,97, no pregão desta segunda-feira (13).

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Os três bancos participaram da coordenação da oferta pública inicial (IPO) da empresa, que veio a mercado em agosto, e começaram a cobertura com recomendação de compra, como é de praxe nessas situações. Na sexta-feira, o UBS, outro banco que participou o IPO, já havia iniciado a cobertura da Raízen com recomendação de compra.

O BofA também retomou a cobertura de Cosan (CSAN3) com recomendação de compra, e as ações da empresa controladora da Raízen avançaram mais de 3,89% hoje, a R$ 22,70.

A Raízen (RAIZ4) é produtora de açúcar e etanol, geradora de energia a partir de biomassa e dona da rede de postos de combustíveis Shell. A empresa holandesa controla a companhia junto com a Cosan. A joint venture efetuou o IPO justamente para captar recursos para investir em fontes de energia renovável, sobretudo a produção de etanol de segunda geração (produzido a partir do bagaço da cana de açúcar).

Veja a seguir o preço-alvo e o comentário dos três bancos sobre as ações da Raízen (RAIZ4)

BTG Pactual

Recomendação: compra
Preço-alvo (em 12 meses): R$ 11
Potencial de alta: 58%

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Em um relatório de 48 páginas, o BTG Pactual discute "o quanto a proposta de valor da Raízen difere daquela de seus pares". O banco diz acompanhar a companhia há dez anos e visualizar agora um ciclo de crescimento de dez anos, com o potencial de triplicar o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês).

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"Escala inigualável, cultura corporativa forte e um sonho grande" são as qualidades da companhia destacadas pelo BTG. Segundo o banco, após a aquisição da Biosev, a escala da Raízen se tornou difícil de igualar, devido a uma verticalização única no setor. A maturação de novas tecnologias, dizem os analistas, podem permitir a extração de cerca de 30% mais valor de sua vasta capacidade de processamento de cana de açúcar.

Segundo os analistas, apenas o Ebitda do segmento de renováveis deve ver um crescimento de 50% em dez anos. Eles também destacam a maior propensão do mercado atual a pagar por combustíveis menos poluentes e do potencial do carbono de se tornar uma nova commodity, para que companhias possam reduzir seu impacto ambiental.

"Compre Raízen hoje, receba os próximos dez anos de graça", diz o relatório. Os analistas do BTG acreditam que o preço da ação hoje basicamente reflete o portfólio atual, ignorando o valor dos novos projetos, mesmo os de curto prazo.

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Bank of America (BofA)

Raízen (RAIZ4)

Recomendação: compra
Preço-alvo: R$ 12
Potencial de alta: 72%

O BofA prevê uma Taxa de Crescimento Anual Composta (CAGR, na sigla em inglês) de 10% para o Ebitda da Raízen de 2022 a 2025, além de destacar que o balanço sólido da companhia e forte geração de caixa devem resultar em dividendos sustentáveis.

Os analistas acreditam que os resultados da companhia devem melhorar consideravelmente nos próximos dois ou três anos, puxados por maiores volumes de cana processados, preços das commodities sustentados em patamares elevados, uma boa estratégia de precificação e ganhos de participação de mercado e melhora das margens no negócio de distribuição de combustíveis.

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Cosan (CSAN3)

Recomendação: compra
Preço-alvo: R$ 43
Potencial de alta: 89%

Os analistas destacam que a Cosan vem entregando o plano de simplificar a estrutura corporativa, destravar valor das suas subsidiárias (como a Raízen), e acelerar seu crescimento. Embora ainda não incluam as iniciativas de crescimento no seu modelo, dado seus horizontes de longo prazo e falta de detalhes financeiros, os analistas acreditam que o valor dos negócios já existentes da Cosan ainda não está completamente refletido no preço da ação. Na opinião deles, ainda há um desconto de 13% no preço da companhia em bolsa em relação à "soma adas partes".

"Não há justificativa para isso, dado o histórico sólido de alocação de capital da Cosan e a habilidade das subsidiárias de pagar dividendos e ajudar a reduzir a dívida no nível da holding. Nós assumimos zero desconto de holding na nossa avaliação", diz o relatório do BofA.

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Veja o que pensa a analista Larissa Quaresma sobre a Raízen, neste vídeo gravado na época do IPO:

Credit Suisse

Recomendação: outperform (equivalente a compra)
Preço-alvo (em 12 meses): R$ 10
Potencial de alta: 43%

O Credit acredita que o momentum positivo dos mercados de açúcar e etanol, a preços atrativos, trará os fluxos de caixa necessários para financiar as ambições de crescimento da Raízen. Os analistas também se dizem otimistas com o negócio de distribuição no Brasil, que vem sendo ajudado pela privatização das refinarias e demanda crescente, à medida que a economia doméstica se recupera nos próximos anos.

O banco destaca que a Raízen é uma companhia totalmente integrada e verticalizada, o que pode gerar mais valor em comparação a empresas que atuam apenas nos segmentos de energias renováveis ou distribuição de combustíveis. Os analistas, porém, ressaltam que os projetos da companhia correm risco de execução, pois precisam ser tirados do papel dentro do prazo e do orçamento, além de só se materializarem ao longo do tempo.

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Além disso, há o risco de exposição à demanda dos mercados do Brasil e da Argentina por combustíveis, e aos preços do açúcar e do etanol, que são commodities negociadas em mercados internacionais.

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