Bradesco diz que inadimplência com efeito coronavírus pode ser maior que em crises passadas
Lucro do banco caiu quase 40% no primeiro trimestre com provisão de R$ 2,7 bilhões para absorver perdas na crise. O índice de calotes acima de 90 dias na carteira do banco já começou a aumentar

O índice de inadimplência no crédito provocado pela crise do coronavírus pode superar o de crises econômicas passadas, como as de 2008 e de 2015. A afirmação é do presidente do Bradesco, Octavio de Lazari.
O índice de calotes acima de 90 dias na carteira do banco já começou a aumentar e fechou o primeiro trimestre em 3,7%, um avanço de 0,4 ponto percentual em relação a dezembro.
“Ainda não sabemos a dimensão e extensão da crise, que deverá ser longa. Mas poderia me arriscar e dizer que esta crise será pior”, disse Lazari, durante uma teleconferência com a imprensa.
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Após fazer uma provisão de R$ 2,7 bilhões no balanço diante do aumento da inadimplência esperado com a recessão da economia, o Bradesco não descarta fazer ajustes adicionais diante dos efeitos da crise do coronavírus.
As provisões contribuíram para derrubar o lucro do Bradesco em quase 40% no primeiro trimestre deste ano. O banco está confortável com o nível atual do “colchão”, mas Lazari disse que a avaliação de novas provisões é feita constantemente.
Menos agências
Outro impacto da crise do coronavírus para o Bradesco deve se refletir na rede de agências. O banco fechou 78 pontos de atendimento físico no primeiro trimestre e até o fim deste ano esse número deve ficar acima de 300.
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Com a redução do fluxo nas agências provocado pela pandemia, o presidente do Bradesco disse que pode acelerar os ajustes esperados na rede, com menores tamanhos e formatos. “Nada será como antes”, afirmou Lazari aos jornalistas.
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