O Fed derrubou os juros e as manchetes
 
					A expressão “parem as máquinas” é usada quando acontece uma notícia de última hora capaz de derrubar a manchete que já estava pronta para o jornal do dia seguinte.
A última vez em que me deparei com um fato de tal magnitude foi em maio de 2017, na noite em que foram revelados os diálogos nada republicanos entre o ex-presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista.
No mercado financeiro, é comum que o noticiário do dia guie ou mude o curso dos negócios. Mas poucas vezes com tamanho impacto como hoje.
O Banco Central dos Estados Unidos pegou os investidores de todo o mundo de surpresa ao anunciar uma redução extraordinária da taxa de juros em 0,50 ponto percentual, para um intervalo entre 1% e 1,25%.
Trata-se de uma ação com poucos precedentes. A última vez em que o Fed mexeu nas taxas fora do calendário das reuniões foi em outubro de 2008, no olho do furacão da crise financeira.
A medida do BC americano só não vai parar as rotativas dos jornais impressos porque aconteceu por volta do meio dia, no horário de Brasília. Logo após o anúncio, o Ibovespa chegou a subir 2,04% na máxima do dia.
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A onda de euforia, no entanto, logo se tornou preocupação. A atitude tão proativa do Fed passou a ser vista como um sinal de que os impactos do surto do coronavírus na economia podem ser maiores do que o esperado. Durante a tarde, a bolsa voltou a cair e o dólar cravou um novo recorde, agora na casa de R$ 4,51.
O Victor Aguiar acompanhou mais um dia tenso nos mercados e, depois de mudar várias vezes a manchete ao longo da cobertura, traz para você um panorama completo de como a decisão do Fed mexeu com os ânimos dos investidores.
O PIBinho voltou?
A economia brasileira já não vinha empolgando mesmo antes do surto do coronavírus. Mas diante dos impactos da doença em todo o mundo o Goldman Sachs decidiu reduzir a projeção para o PIB do país neste ano, de 2,2% para 1,5%. E se nos Estados Unidos o Banco Central já cortou os juros, por aqui a expectativa também é de redução nas taxas. Confira todas as projeções revisadas pelo banco americano.
Vale investir?
Pouco mais de um ano após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, a situação da empresa pode estar a caminho de uma melhora. Depois de um prejuízo de US$ 1,7 bilhão em 2019 e da forte queda dos papéis, o Morgan Stanley avalia que a mineradora está "muito barata para ser ignorada". Saiba as razões nesta matéria.
A hora e a vez de Júnior Friboi
O irmão de Joesley e Wesley Batista quer um IPO para chamar de seu. José Batista Júnior pretende vender parte de suas ações na Prima Foods, 4ª maior produtora de carne bovina do Brasil, em uma oferta na B3. Conhecido como Júnior Friboi, o empresário é réu em uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Distrito Federal. Conheça mais sobre a empresa e o processo movido pelo MP.
Menos super
O “superministro” Paulo Guedes ficou um pouco menos “super” hoje. O presidente Jair Bolsonaro retirou por prazo indeterminado a competência delegada ao ministro da Economia de decidir sobre algumas ações orçamentárias. A mudança acontece em meio à discussão no Congresso sobre o veto de Bolsonaro à proposta que torna obrigatória a execução das emendas parlamentares.
O apressado sai (mesmo) na frente
Na declaração do IR deste ano, quem se apressar e entregar logo os documentos vai se dar melhor do que quem esperar para a última hora. Isso porque os atrasados vão receber depois o dinheiro da restituição, corrigido por uma Selic que deve ficar ainda mais baixa nos próximos meses. A nossa especialista Julia Wiltgen conta tudo o que você precisa saber sobre o assunto.
Beleza brasileira
É difícil ficar bravo, quando há tanta beleza no mundo. O nosso colunista Matheus Spiess cita o protagonista do filme Beleza Americana no texto de hoje ao contar por que segue otimista com a bolsa apesar das perdas recentes. Além de comentar sobre o cenário para o mercado de ações em tempos de coronavírus, ele ainda traz um papel que todo investidor “responsavelmente ousado” deveria ter.
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