Centauro perde nos 100 metros, mas leva maratona
Eu já estive em dezenas de cerimônias de abertura de capital de empresas na sede da bolsa, quando acontece o tradicional toque da campainha que marca o início dos negócios com as ações.
Mas poucas delas foram tão sem graça quanto a da Centauro, em abril do ano passado. Pode-se dizer que o evento refletiu a desconfiança do mercado no potencial da varejista de produtos esportivos e que tem lojas nos principais shoppings do país.
O preço por ação da empresa saiu pouco acima do piso da faixa estabelecida no IPO (sigla em inglês para oferta pública inicial). E os papéis ainda fecharam em queda no primeiro dia de negócios.
Pouco depois do IPO, a empresa ainda entrou numa disputa ferrenha com o Magazine Luiza pela compra da Netshoes, mas a companhia controlada pela família Trajano levou a melhor.
Quem comprou as ações da Centauro pensando em uma corrida de 100 metros rasos de fato não se deu bem. Mas quem vislumbrou uma maratona à frente (como deveria ser todo investimento em bolsa, aliás) ganhou muito dinheiro.
Em menos de um ano, desde o IPO pouco badalado em abril, os papéis subiram 280% – desempenho bem superior ao das “queridinhas” Via Varejo e Magalu no mesmo período.
Leia Também
E a vantagem da Centauro nessa corrida ficou ainda maior hoje, depois que a empresa “calçou” os tênis da Nike e anunciou um acordo com a marca para atuar como distribuidora exclusiva da marca no país.
Vale a pena conhecer os detalhes desse negócio que muda as peças do varejo de produtos esportivos, na reportagem do jornalista e corredor de fim de semana Victor Aguiar.
Com o pé direito
Por falar em IPO, a Locaweb fez uma estreia na bolsa típica das ofertas mais quentes do setor de tecnologia no exterior. As ações da empresa de hospedagem de sites e comércio eletrônico dispararam quase 20% no primeiro dia de negociações na B3. Será que ainda vale a pena comprar os papéis? Eu respondo nesta matéria.
Dólar mostra as garras
Os investidores na bolsa começaram o dia animados depois de mais um corte da taxa básica de juros pelo Banco Central. Mas o Ibovespa não conseguiu se sustentar em alta e acabou virando ao longo do pregão. Já o dólar fez o movimento exatamente oposto: abriu em queda e depois passou a subir, a ponto de cravar um novo recorde de fechamento: R$ 4,2852, em alta de 1,09%. Saiba o que movimentou os mercados na nossa cobertura.
Que horas ele volta?
Mais aguardada do que a noiva na igreja, a reconquista do grau de investimento do Brasil frente às agências de classificação de risco parece estar bem longe de se tornar realidade novamente. Para a Fitch, dependendo de como o país se comportar, a melhora na avaliação pode levar até dez anos. Entenda os motivos com a Julia Wiltgen.
O dinheiro nunca dorme
Dados da Anbima divulgados hoje mostram que os investidores se mexeram para buscar rendimentos maiores com a Selic nas mínimas históricas. Nesse processo, os fundos de ações e imobiliários foram os destaques de aumento do volume financeiro no segmento de varejo em 2019. Na contramão, os de renda fixa perderam espaço no mercado, como mostra a Bruna Furlani.
Polêmicas no fluxo
Apesar de reconhecer que os governadores devem dificultar a tramitação de projeto para mudar as regras do ICMS, o presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje que vai enviar a proposta ao Congresso e que ela está pronta com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Parece que o texto está passando pelos ajustes finais.
Ranking do juro
O Brasil ostentou por muito tempo o título nada honroso de país com juro real (descontada a inflação) mais alto do planeta. A boa notícia é que, com a queda da Selic nos últimos anos, já não aparecemos mais nem no pódio. A ruim é que, como outras economias também promoveram fortes ajustes nas taxas, ainda estamos no top 10. Confira o ranking completo.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua noite", a newsletter diária do Seu Dinheiro. Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Veja quanto o seu banco paga de imposto, que indicadores vão mexer com a bolsa e o que mais você precisa saber hoje
Assim como as pessoas físicas, os grandes bancos também têm mecanismos para diminuir a mordida do Leão. Confira na matéria
As lições do Chile para o Brasil, ata do Copom, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Chile, assim como a Argentina, vive mudanças políticas que podem servir de sinal para o que está por vir no Brasil. Mercado aguarda ata do Banco Central e dados de emprego nos EUA
Chile vira a página — o Brasil vai ler ou rasgar o livro?
Não por acaso, ganha força a leitura de que o Chile de 2025 antecipa, em diversos aspectos, o Brasil de 2026
Felipe Miranda: Uma visão de Brasil, por Daniel Goldberg
O fundador da Lumina Capital participou de um dos episódios de ‘Hello, Brasil!’ e faz um diagnóstico da realidade brasileira
Dividendos em 2026, empresas encrencadas e agenda da semana: veja tudo que mexe com seu bolso hoje
O Seu Dinheiro traz um levantamento do enorme volume de dividendos pagos pelas empresas neste ano e diz o que esperar para os proventos em 2026
Como enterrar um projeto: você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Talvez você ou sua empresa já tenham sua lista de metas para 2026. Mas você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Flávio Day: veja dicas para proteger seu patrimônio com contratos de opções e escolhas de boas ações
Veja como proteger seu patrimônio com contratos de opções e com escolhas de boas empresas
Flávio Day nos lembra a importância de ter proteção e investir em boas empresas
O evento mostra que ainda não chegou a hora de colocar qualquer ação na carteira. Por enquanto, vamos apenas com aquelas empresas boas, segundo a definição de André Esteves: que vão bem em qualquer cenário
A busca pelo rendimento alto sem risco, os juros no Brasil, e o que mais move os mercados hoje
A janela para buscar retornos de 1% ao mês na renda fixa está acabando; mercado vai reagir à manutenção da Selic e à falta de indicações do Copom sobre cortes futuros de juros
Rodolfo Amstalden: E olha que ele nem estava lá, imagina se estivesse…
Entre choques externos e incertezas eleitorais, o pregão de 5 de dezembro revelou que os preços já carregavam mais política do que os investidores admitiam — e que a Bolsa pode reagir tanto a fatores invisíveis quanto a surpresas ainda por vir
A mensagem do Copom para a Selic, juros nos EUA, eleições no Brasil e o que mexe com seu bolso hoje
Investidores e analistas vão avaliar cada vírgula do comunicado do Banco Central para buscar pistas sobre o caminho da taxa básica de juros no ano que vem
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Veja por que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência derrubou os mercados; Magazine Luiza inaugura megaloja para turbinar suas receitas
O suposto balão de ensaio do clã Bolsonaro que furou o mercado: como fica o cenário eleitoral agora?
Ainda que o processo eleitoral esteja longe de qualquer definição, a reação ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro deixou claro que o caminho até 2026 tende a ser marcado por tensão e volatilidade
Felipe Miranda: Os últimos passos de um homem — ou, compre na fraqueza
A reação do mercado à possível candidatura de Flávio Bolsonaro reacende memórias do Joesley Day, mas há oportunidade
Bolha nas ações de IA, app da B3, e definições de juros: veja o que você precisa saber para investir hoje
Veja o que especialista de gestora com mais de US$ 1,5 trilhão em ativos diz sobre a alta das ações de tecnologia e qual é o impacto para o mercado brasileiro. Acompanhe também a agenda da semana
É o fim da pirâmide corporativa? Como a IA muda a base do trabalho, ameaça os cargos de entrada e reescreve a carreira
As ofertas de emprego para posições de entrada tiveram fortes quedas desde 2024 em razão da adoção da IA. Como os novos trabalhadores vão aprender?
As dicas para quem quer receber dividendos de Natal, e por que Gerdau (GGBR4) e Direcional (DIRR3) são boas apostas
O que o investidor deve olhar antes de investir em uma empresa de olho dos proventos, segundo o colunista do Seu Dinheiro
Tsunami de dividendos extraordinários: como a taxação abre uma janela rara para os amantes de proventos
Ainda que a antecipação seja muito vantajosa em algumas circunstâncias, é preciso analisar caso a caso e não se animar com qualquer anúncio de dividendo extraordinário
Quais são os FIIs campeões de dezembro, divulgação do PIB e da balança comercial e o que mais o mercado espera para hoje
Sete FIIs disputam a liderança no mês de dezembro; veja o que mais você precisa saber hoje antes de investir
Copel (CPLE3) é a ação do mês, Ibovespa bate novo recorde, e o que mais movimenta os mercados hoje
Empresa de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a Copel é a favorita para investir em dezembro. Veja o que mais você precisa saber sobre os mercados hoje
