A valsa da bolsa e do dólar
Qual vai ser o ritmo da retomada da economia depois do curto-circuito global provocado pela pandemia do coronavírus?
Ainda não nos livramos da doença que paralisou o planeta. Mas no mercado financeiro a velocidade e a intensidade da volta das atividades é que estão hoje no centro das atenções.
Por isso os indicadores tanto dos países que enfrentaram a covid-19 primeiro, como a China, como das economias que pararam depois (incluindo a nossa), são acompanhados no “detalhe do detalhe”.
Nos dados divulgados hoje, podemos chegar a conclusões que sustentam tanto a visão de que a recuperação será em “V” (rápida e vigorosa) ou em “U” (mais lenta).
Do lado dos otimistas, tivemos hoje o PIB chinês no segundo trimestre, que não só se recuperou do tombo dos primeiros três meses do ano como veio acima das expectativas.
Já no time dos céticos entrou em campo a inesperada queda de 1,8% das vendas no varejo no gigante asiático em junho.
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As cotações das ações da bolsa costumam dançar conforme a música da economia, ainda que os investidores com frequência “atravessem o samba”. Mas eu diria que o ritmo hoje foi de valsa.
O Ibovespa encerrou o pregão em queda de 1,22%, pouco acima dos 100 mil pontos. Em dias assim o dólar costuma ir na direção contrária e subir. Mas a moeda norte-americana andou junto com a bolsa e acabou fechando em baixa de 1,10%, a R$ 5,326.
Saiba como a valsa dos indicadores mexeu com os mercados na cobertura do Victor Aguiar.
POLÍTICA
• O presidente Jair Bolsonaro decretou a suspensão, por 120 dias, da permissão para a chamada queima controlada nas áreas da Amazônia Legal e no Pantanal. A ação é uma das respostas do governo à pressão sobre o desmatamento.
• Agora vai? O economista Bernard Appy vê um cenário inédito para aprovar reforma tributária com unificação de impostos e eliminação do ICMS. Ele disse, entretanto, que o governo deveria participar mais do debate.
• O que está em jogo nas eleições presidenciais nos Estados Unidos? O mestre Ivan Sant’Anna traz uma análise completa para os leitores do Seu Dinheiro Premium sobre o tema que deve mexer com os seus investimentos nos próximos meses. Destrave seu acesso por apenas R$ 5,00.
ECONOMIA
• Qual é a “letra” que vai marcar a recuperação da economia brasileira? Para Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, teremos um “V” incompleto. Ele também falou sobre a possível volta de um imposto nos moldes da CPMF.
• Com o aumento dos gastos para conter os danos da pandemia do coronavírus, a dívida global atingiu 331% do PIB global no 1º tri do ano — o equivalente a US$ 258 trilhões. A cifra está 10 pontos porcentuais acima dos níveis pré-crise.
EMPRESAS
• O Credit Suisse elevou o preço-alvo da ação da Marfrig, com potencial de alta de 50%. Nas contas dos analistas, o Ebitda da companhia deve crescer impressionantes 144% no segundo trimestre. Confira as projeções.
• A Netflix divulgou os resultados agora à noite, com lucro de US$ 720 milhões no 2º trimestre. Parece bom, mas o número frustrou as estimativas de analistas. A ação tombou 9,15% no after-market.
• Com o aumento na demanda por internet de boa qualidade, as teles disputam a liderança na cobertura da internet móvel de 5G no País. A ativação nas grandes capitais ocorre neste mês. No entanto, a conexão ficará abaixo do potencial.
• A tecnologia impôs ao mundo a lógica do “vencedor leva tudo”. Como investidor, você pode pegar uma carona no rali nas Big Techs. O nosso colunista Rodolfo Amstalden fala da importância de ter as campeãs do setor na carteira.
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