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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
PAGUE MENOS EM ALTA

Quer pagar menos? A hora de investir em novata da bolsa é agora, segundo o J.P Morgan

Para os analistas do banco americano J.P. Morgan, as ações estão com grande desconto se comparadas aos papéis de seus principais concorrentes.

Jasmine Olga
Jasmine Olga
13 de outubro de 2020
16:13 - atualizado às 17:26
Farmácia
Imagem: shutterstock

Os primeiros passos da rede de farmácias Pague Menos (PGMN3) têm sido lentos. As ações foram precificadas 16% abaixo do piso da faixa indicativa, a R$ 8,50 na oferta inicial (IPO, na sigla em inglês), e, depois de subirem 22% no primeiro dia de negociações, em setembro, registram um avanço acumulado de 6,7% desde a estreia.

Para o banco americano J.P Morgan, essa pode ser a sua chance de pagar menos pelos papéis da terceira maior rede de farmácias do país.

No relatório que inicia a cobertura das ações da Pague Menos, os analistas Joseph Giordano, Eugenia Cavalheiro, Olivia B Petronilho e Nicolas Larrain, explicam as razões por trás da recomendação de compra (overweight - acima da média do mercado) e do potencial de alta de até 38% no preço-alvo (a R$ 12,50).

Para o banco americano, os papéis apresentam um desconto excessivo, principalmente se comparado com a Raia Drogasil, hoje principal empresa do setor de farmácias no país. Além disso, as ações da Pague Menos também oferecem uma boa relação risco-retorno para os próximos anos. A expectativa do J.P para ocrescimento anual composto é de 10% nas vendas para os próximos cinco anos, e de 20% para o Ebitda.

Em dia positivo para a bolsa brasileira, as ações ordinárias da companhia subiram 0,33%, a R$ 9,10.

Reestruturação ainda não está completa

Cerca de 3 anos atrás, a Pague Menos iniciou um processo de reestruturação extenso, com mudanças na gestão, governança e o fechamento de 130 lojas. As mudanças tinham como objetivo incentivar a melhora operacional ao encerrar operações improdutivas e destravar números melhores de média de venda por loja, um índice que caiu cerca de 10% nos últimos anos.

Os analistas do J.P. Morgan destacam que esse processo de 'turnaround' ainda não está completo e que o capital adquirido na oferta inicial de ações pode ser utilizado para acelerar a reformulação das lojas e ao mesmo tempo melhorar a qualidade do seu estoque, com menos deficiências de produtos, o que elevaria as receitas da companhia e financiaria de forma sustentável o plano de expansão da companhia. A previsão é que ele seja finalizado nos próximos 18 meses.

Com os pés no chão

O segundo ponto destacado pelos analistas é o potencial que a Pague Menos tem para expandir os seus negócios em faixas importantes do mercado. A companhia deve se beneficiar ao evitar erros já cometidos no passado, já que agora a gestão tem um olhar mais apurado para o crescimento sustentável.

O banco americano espera que com o caixa reforçado, a rede de farmácias abra 140 novas unidades até 2022. O número expressa um ritmo mais lento do que o observado em momentos anteriores.

Outra diferença com os planos executados por gestões anteriores é do foco. Se antes o plano de expansão era nacional, agora o objetivo é fortalecer a Pague Menos em mercados mais favoráveis aos negócios da companhia.

Segundo estimativas do banco, existem pelo menos 60 novas cidades na região Norte e Nordeste que podem receber novas unidades da Pague Menos.

A companhia tem cerca de 19,6% e 9,9% do mercado nas regiões Nordeste e Norte, respectivamente. A liderança regional ajuda a reduzir os riscos trazidos pelo projeto expansionista.

Presença nacional

Antes do processo de reestruturação, a Pague Menos também tinha um plano de crescimento, considerado 'errático' pelos analistas do J.P. Morgan.

Agora, o processo é baseado na criação de clusters, com ganho de mercado em cidades com pouca presença de seus maiores concorrentes, o que gera confiança nos analistas.

A primeira parte do plano de expansão tem como foco os principais mercados da Pague Menos e deve durar cerca de 2 ou 3 anos. Depois disso, a companhia deve voltar a apostar em fortalecer a sua presença em escala nacional. Para os analistas, essa deve ser a fase mais desafiadora do processo.

"O fato de que sua marca já está presente nos principais mercados nacionais, apesar de sua baixa participação regional, deve reduzir o peso da expansão para essas regiões, uma vez que a maior parte das oportunidades do Norte e Nordeste são exploradas".

Ampliando horizontes

Além de estar presentes em cada vez mais cidades, a Pague Menos também tem optado por oferecer cada vez mais produtos que a diferencie de seus concorrentes regionais.

Como o público-alvo da rede de farmácias é normalmente composto por pessoas com acesso mais limitado aos serviços de saúde, a companhia tem investido no oferecimento de serviços nas próprias lojas e até mesmo de telemedicina, um movimento que permite que a empresa amplie a receita em canais já existentes.

E isso envolve também uma melhoria dos serviços digitais. Com o caixa reforçado, a companhia pode apostar no digital para tirar o peso da expansão física e aumentar a sua presença em mercados mais concorridos. Aliado ao oferecimento de novos serviços médicos, a Pague Menos pode aumentar a fidelização, recorrência e o tíquete médio.

Riscos

No radar dos analistas, estão alguns eventos que podem desacelerar o processo de expansão da Pague Menos.

O principal deles está na capacidade da gestão de entregar o plano proposto. Caso o resultado seja negativo, a companhia deve sofrer penalizações nos próximos anos. Uma abordagem mais agressiva dos players concorrentes e pressões inflacionárias também estão entre os fatores que devem ser considerados pelos investidores.

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