Santander informa fundo RBVA11 que não renovará aluguéis de 26 agências
Contratos dos imóveis pertencentes ao fundo vencem entre dezembro de 2022 e julho de 2023; Santander já tentou baixar aluguéis de agências na Justiça sem sucesso

O Santander comunicou o fundo imobiliário Rio Bravo Renda Varejo (RBVA11) que não irá renovar os aluguéis de 26 agências que vencem entre dezembro de 2022 e julho de 2023, informou o FII ontem (10) por meio de Fato Relevante.
Inquilino das agências pertencentes ao fundo, o Santander havia tentado reduzir o aluguel destas e de outras duas agências da carteira na Justiça, sem sucesso.
Todos os 28 processos judiciais iniciados pelo banco nesse sentido tiveram suas liminares rejeitadas, informou o RBVA11 na sua apresentação de resultados do mês de julho.
No fato relevante de ontem, o FII informou que a não renovação dos contratos em seus vencimentos não impactará suas receitas ou distribuições de resultados de forma imediata.
"Os contratos de locação continuam com plena vigência até os respectivos prazos de vencimento, bem como as cláusulas de reajuste de valores conforme indexador", diz o documento.
Atualmente os 26 contratos de locação em questão correspondem a pouco mais de 48% da receita imobiliária do fundo. Como inquilino, o Santander responde por 55% da receita total de locação do RBVA11.
Leia Também
Dos 26 contratos que não serão renovados, sete vencem em julho de 2023, e os demais terminam em dezembro de 2022. Os outros dois contratos sobre os quais o Santander ainda não se manifestou, mas que foram objeto das ações judiciais para redução de aluguel, só terminam em dezembro de 2029.
O RBVA11 informou, ainda, que "a notificação da locatária acerca da não renovação não impacta a continuidade das 28 ações judiciais ajuizadas pela locatária em face do fundo."
Perto de meio-dia, as cotas do RBVA11 recuavam mais de 4% na bolsa, ante uma alta de 0,17% do IFIX, o Índice de Fundos Imobiliários.
Entenda o imbróglio
Em meados de julho, o RBVA11 informou que o Santander entrou com 28 ações judiciais para tentar reduzir os aluguéis das suas agências, de propriedade do fundo. Porém, trata-se de contratos atípicos, que têm prazo longo e não preveem revisional, apenas correção pela inflação.
A razão alegada pelo banco foi a pandemia de covid-19, que obrigou as agências a funcionarem em horário reduzido. As ações, contudo, não prosperaram, ao menos até agora.
O imbróglio preocupou os investidores de FII porque os contratos atípicos sempre foram vistos como os mais conservadores que existem, uma vez que protegem as partes dos soluços de mercado por um prazo longo. Do ponto de vista do investidor, esses contratos de locação são particularmente seguros em tempos de crise, como o atual.
Desde a publicação do fato relevante acerca das 28 ações judiciais, há cerca de um mês, a cota do fundo já se desvalorizou mais de 14% na bolsa.
Na sua apresentação de resultados do mês de julho, a gestora Rio Bravo escreveu que "zela pela legitimidade e cumprimento do contrato atípico, e tem convicção de que tais contratos têm segurança legal e continuam a ser mecanismos de locação seguros e invioláveis para o mercado imobiliário".
Cessar-fogo no radar dos investidores: Ibovespa se aproxima dos 140 mil pontos, enquanto dólar e petróleo perdem fôlego
O Irã sinaliza que busca um fim para as hostilidades e a retomada das negociações sobre seu programa nuclear
17 OPA X 0 IPO: Em meio à seca de estreias na bolsa, vimos uma enxurrada de OPAs — e novas regras podem aumentar ainda mais essa tendência
Mudança nas regras para Ofertas Públicas de Aquisição (OPA) que entram em vigor em 1º de julho devem tornar mais simples, ágil e barato o processo de aquisição de controle e cancelamento de registro das companhias listadas
Dividendos bilionários: JBS (JBSS32) anuncia data de pagamento de R$ 2,2 bilhões em proventos; veja quem tem direito a receber
Após o pagamento dos dividendos, há ainda uma previsão de leilão das frações de ações do frigorífico
Quatro fundos imobiliários estão em vias de dizer adeus à B3, mas envolvem emissões bilionárias de outros FIIs; entenda o imbróglio
A votação para dar fim aos fundos imobiliários faz parte de fusões entre FIIs do Patria Investimentos e da Genial Investimentos
É hora de comprar Suzano? Bancão eleva recomendação para ações e revela se vale a pena colocar SUZB3 na carteira agora
O Goldman Sachs aponta quatro razões principais para apostar nas ações da Suzano neste momento; veja os pilares da tese otimista
Méliuz (CASH3) levanta R$ 180,1 milhões com oferta de ações; confira o valor do papel e entenda o que acontece agora
O anúncio de nova oferta de ações não foi uma surpresa, já que a plataforma de cashback analisava formas de levantar capital para adquirir mais bitcoin
Compensação de prejuízos para todos: o que muda no mecanismo que antes valia só para ações e outros ativos de renda variável
Compensação de prejuízos pode passar a ser permitida para ativos de renda fixa e fundos não incentivados, além de criptoativos; veja as regras propostas pelo governo
Com o pé na pista e o olho no céu: Itaú BBA acredita que esses dois gatilhos vão impulsionar ainda mais a Embraer (EMBR3)
Após correção nas ações desde as máximas de março, a fabricante brasileira de aviões está oferecendo uma relação risco/retorno mais equilibrada, segundo o banco
Ações, ETFs e derivativos devem ficar sujeitos a alíquota única de IR de 17,5%, e pagamento será trimestral; veja todas as mudanças
Mudanças fazem parte da MP que altera a tributação de investimentos financeiros, publicada ontem pelo governo; veja como ficam as regras
Banco do Brasil (BBAS3) supera o Itaú (ITUB4) na B3 pela primeira vez em 2025 — mas não do jeito que o investidor gostaria
Em uma movimentação inédita neste ano, o BB ultrapassou o Itaú e a Vale em volume negociado na B3
Adeus, dividendos isentos? Fundos imobiliários e fiagros devem passar a ser tributados; veja novas regras
O governo divulgou Medida Provisória que tira a isenção dos dividendos de FIIs e Fiagros, e o investidor vai precisar ficar atento às regras e aos impactos no bolso
Fim da tabela regressiva: CDBs, Tesouro Direto e fundos devem passar a ser tributados por alíquota única de 17,5%; veja regras do novo imposto
Governo publicou Medida Provisória que visa a compensar a perda de arrecadação com o recuo do aumento do IOF. Texto muda premissas importantes dos impostos de investimentos e terá impacto no bolso dos investidores
Gol troca dívida por ação e muda até os tickers na B3 — entenda o plano da companhia aérea depois do Chapter 11
Mudança da companhia aérea vem na esteira da campanha de aumento de capital, aprovado no plano de saída da recuperação judicial
Petrobras (PETR4) não é a única na berlinda: BofA também corta recomendação para a bolsa brasileira — mas revela oportunidade em uma ação da B3
O BofA reduziu a recomendação para a bolsa brasileira, de “overweight” para “market weight” (neutra). E agora, o que fazer com a carteira de investimentos?
Cemig (CMIG4), Rumo (RAIL3), Allos (ALOS3) e Rede D’Or (RDOR3) pagam quase R$ 4 bilhões em dividendos e JCP; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da Cemig, cujos proventos são referentes ao exercício de 2024; confira o calendário de todos os pagamentos
Fundo Verde: Stuhlberger segue zerado em ações do Brasil e não captura ganhos com bolsa dos EUA por “subestimar governo Trump”
Em carta mensal, gestora criticou movimentação do governo sobre o IOF e afirmou ter se surpreendido com recuo rápido do governo norte-americano em relação às tarifas de importação
Santander Renda de Aluguéis (SARE11) está de saída da B3: cotistas aprovam a venda do portfólio, e cotas sobem na bolsa hoje
Os investidores aceitaram a proposta do BTG Pactual Logística (BTLG11) e, com a venda dos ativos, também aprovaram a liquidação do FII
Fundo imobiliário do segmento de shoppings vai pagar mais de R$ 23 milhões aos cotistas — e quem não tem o FII na carteira ainda tem chance de receber
A distribuição de dividendos é referente a venda de um shopping localizado no Tocantins. A operação foi feita em 2023
Meu medo de aviões: quando o problema está na bolsa, não no céu
Tenho brevê desde os 18 e já fiz pouso forçado em plena avenida — mas estou fora de investir em ações de companhias aéreas
Bank of America tem uma ação favorita no setor elétrico, com potencial de alta de 23%
A companhia elétrica ganhou um novo preço-alvo, que reflete as previsões macroeconômicas do Brasil e desempenho acima do esperado