Agenda econômica doméstica recalibra apostas do mercado
Na ressaca da assinatura do acordo comercial sino-americano, a prévia do PIB deve ditar o tom dos negócios no Brasil
 
					Após a decepção com os resultados da indústria, do varejo, dos serviços de novembro e a aceleração da inflação no fim do ano passado, o dia hoje reserva mais um indicador de atividade importante para ser digerido pelos investidores. É o IBC-Br de novembro, considerado a 'prévia' do PIB.
A expectativa dos analistas é que o indicador do BC também venha abaixo do esperado. Os recentes números negativos colocam em dúvida a intensidade da retomada do crescimento econômico neste início de ano e minam o otimismo que vinha sendo desenhado.
Ontem, o Ibovespa regiu mal aos dados das vendas no varejo de novembro e encerrou a sessão com queda de 1,04%, aos 116.414,35. E as ações das varejistas também apanharam.
Com a dificuldade da atividade doméstica ganhar tração, as apostas por novos cortes na Selic voltaram a ganhar força. Dessa forma, o dólar também não foi perdoado e terminou o dia com uma alta de 1,30%, a R$ 4,1843.
Enquanto o mercado especula sobre qual pode ser a nova mínima histórica da Selic, Campos Neto voltou a falar em 'cautela na condução da política monetária' em evento.
Enfim, assinado!
O tão esperado dia da assinatura do acordo comercial entre Estados Unidos e China finalmente chegou e as potenciais assinaram ontem um documento preliminar. Mas, as incertezas em torno das cláusulas estabelecidas e a manutenção das tarifas já existentes deixa o mercado de sobreaviso.
Leia Também
O acordo prevê compras de US$ 200 bilhões em diversos serviços e produtos, incluindo agrícolas, em um período de dois anos pelos chineses. Além disso, a China deve investir US$ 75 bilhões na indústria americana e aumentar sua compra de energia dos EUA para US$ 50 bilhões.
Segundo o governo Trump, a segunda fase das negociações já está em andamento, mas não espere um novo acordo por agora. A previsão é que o novo pacto só seja finalizado em novembro, após as eleições presidenciais americana. As tarifas atuais só serão retiradas após a finalização da fase dois.
Caso algum termo for descumprido, as tarifas comerciais podem voltar a crescer. E com temas sensíveis deixados de lado, a nuvem de apreensão que ronda os mercados globais não será deixada de lado com o acordo atual, frustrando as expectativas dos investidores.
E o mercado?
Na ressaca da assinatura, as bolsas asiáticas tiveram uma sessão sem direção única. Agora as atenções se voltam ao Produto Interno Bruto da China e indicadores de produção industrial que serão divulgados às 23h.
A formalização do acordo não chegou a dar um fôlego extra aos índices americanos, mas todos fecharam no positivo e próximos de seus recordes históricos, com o Dow Jones alcançando uma nova máxima. Hoje, os índices futuros avançam em Wall Street.
Na Europa, a abertura também reflete uma reação contida e a maior parte das sessões abrem no vermelho.
A demora para o estabelecimento de um acordo final e a manutenção das tarifas impostas anteriormente pesaram na cotação do petróleo. O Brent para março teve queda de 0,76%, a US$ 64,00, enquanto o WTI para fevereiro caiu 0,72%, cotado a US$ 57,81.
Mais agenda
Além dos dados da agenda doméstica e do PIB chinês, que ficam em destaque, também é dia de conhecer os números das vendas do varejo americano em dezembro, os pedidos de auxílio-desemprego e o índice de atividade regional do Fed. Além disso, o dia nos EUA também reserva o balanço do Morgan Stanley.
Fique atento
- Cade e ANS aprovaram a compra da Clinipam realizada pela Notre Dame Intermédica
- Marfrig irá fechar o seu centro de distribuição de Santo André (SP) e concentrar na filial de Itupeva.
- Petrobras iniciou processo de venda das concessões de Golfinho e Camarupim, na Bacia do Espírito Santo.
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3

 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					