Onde investir no 2º semestre: bitcoin e criptomoedas devem seguir em alta
Com uma recuperação rápida após o pico da crise de liquidez em março, os especialistas seguem vendo um cenário favorável para os criptoativos no curto e no longo prazo
“As pessoas superestimam aquilo que podem fazer em um ano, mas subestimam aquilo que podem fazer ao longo da vida”
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A frase que abre o texto é creditada ao criador da Microsoft, Bill Gates, e diz muito sobre a relação do mercado tradicional com as criptomoedas.
Enquanto tentava comprovar a sua autenticidade, com a ajuda do Google, encontrei pelo menos uma dúzia da variação das mesmas palavras que podem ser resumidas em: temos tendência a dar uma importância exagerada às mudanças tecnológicas no curto prazo e subestimá-las no longo prazo.
Quem chamou a minha atenção para a citação foi Glauco Bronz Cavalcanti, sócio-fundador da BLP Asset, uma das três empresas que administra fundos de criptomoedas no Brasil.
Assim como outros especialistas que consultei para esta matéria, o gestor acredita que os investidores precisam encarar o investimento em criptomoedas com um olhar mais de longo prazo e entender que essa é uma tecnologia ainda em teste, mas que tem potencial para revolucionar a forma como encaramos o mundo.
E por falar em testes, o primeiro semestre que nem o maior dos pessimistas poderia imaginar foi recheado deles. O setor de criptomoedas passou por eventos importantes que desafiaram a sua resiliência e avançou na maturação de aplicações cada vez mais práticas da tecnologia, dando um gostinho do que podemos esperar no futuro.
Leia Também
Este texto faz parte de uma série especial do Seu Dinheiro sobre onde investir no segundo semestre de 2020. Eis a lista completa:
- Ações
- Fundos imobiliários
- Renda fixa
- Dólar
- Criptomoedas (você está aqui)
- Imóveis (disponível em 20/7)
Para esta matéria, conversei com Fabrício Tota (diretor da Mercado Bitcoin), João Canhada (CEO da Foxbit), Daniel Coquieri (COO da BitcoinTrade) e gestores das três empresas que oferecem fundos de criptomoedas no Brasil: Marcelo Sampaio (CEO da Hashdex), Glauco Bronz Cavalcanti (sócio-fundador da BLP Asset) e Fernando Carvalho (CEO e sócio-fundador da QR Capital, holding que controla a QR Asset Management, gestora responsável pelos fundos de cripto).
Curva ascendente
Não são poucos os investidores que decidiram diversificar os seus portfólios adicionando criptomoedas na carteira nos últimos tempos. Todos os especialistas consultados fizeram um balanço muito positivo sobre os primeiros seis meses do ano.
Isso pode soar estranho se lembrarmos que, assim como praticamente todas as classes de ativos mundo afora, o bitcoin sofreu uma queda violenta durante a crise de liquidez em março, saindo do patamar dos US$ 10.000 para US$ 4.106,98.
A questão está na reação pós-queda. Desde o dia 16 de março, a principal criptomoeda negociada no mundo, e benchmark para todo o setor, vem apresentando uma recuperação rápida e se aproxima dos patamares pré-crise.
A moeda acumula uma valorização superior a 30% nos últimos três meses e um retorno de 28,52% no ano. Segundo o Índice HDAI, da Hashdex, representando de toda a classe de criptoativos, o mercado de cripto acumula um avanço de 28,89% no ano.
Alguns fatores ajudam a explicar o movimento, com dois destaques principais. O primeiro já estava programado e no radar dos investidores há um bom tempo: um corte programado na emissão de novos bitcoins, o chamado halving. O evento ocorreu em maio e reduziu pela metade a oferta de novas moedas. O segundo foi o teste de resiliência provocado pelo próprio coronavírus.

Reflexões sobre o evento do ano
Com ou sem coronavírus, a ‘copa do mundo’ dos investidores de criptomoedas, que já vinha sendo precificada desde o ano passado, iria acontecer. O halving é uma correção técnica prevista no algoritmo de criação do bitcoin e acontece de quatro em quatro anos, aproximadamente o tempo necessário para se minerar 210 mil blocos na blockchain.
Novos bitcoins nascem a partir da remuneração paga aos mineradores pelos seus serviços de mineração, ou seja, eles emprestam poder computacional para validar transações na blockchain e recebem novas moedas em troca. Atualmente, 900 novos bitcoins são gerados todos os dias. O ativo possuí uma escassez programada: só existirão 21 milhões no mundo.
Depois das edições de 2012 e 2016, o terceiro halving do bitcoin aconteceu no dia 11 de maio. Ao contrário do que muitos curiosos acreditavam, os especialistas sabiam que o impacto do evento seria muito mais pré-halving e no médio e longo prazo e não uma explosão imediata na cotação da moeda.
Com a crise do coronavírus no meio do caminho, os efeitos pré-halving foram mais limitados do que o inicialmente imaginado, mas ajudaram o bitcoin a ter uma recuperação mais acelerada. O rali visto no fim de abril, véspera do evento, jogou a moeda de volta ao patamar dos US$ 10.000.
Nos halvings passados, a moeda bateu o seu topo histórico cerca de um ano depois da redução programada e os especialistas esperam que isso também ocorra desta vez. A expectativa é que a cotação da moeda vá além dos US$ 20.000, buscando o topo histórico.
Atingir a marca deve ser algo possível só em 2021, mas os efeitos da redução da oferta seguirão impactando o mercado nos próximos meses, talvez em um ritmo mais lento do que o observado nas edições anteriores.
Prova de fogo
A tese de que o bitcoin é uma espécie de ouro digital, ideal como reserva de valor em momentos de crise, foi exaustivamente testada durante o primeiro semestre. Com a crise que afetou todos os ativos em março, alguns chegaram a acusá-lo de não servir ao propósito. A maior parte dos especialistas com quem conversei discorda.
João Canhada, da Foxbit, lembra que embora o ativo tenha sofrido bastante no período mais crítico, se recuperou mais rápido que o ouro, tradicionalmente utilizado como reserva de valor e que também se desvalorizou no período.
"Não é que o Bitcoin, Ibovespa ou S&P caiu. Com exceção do dólar, todas as reservas de valores tradicionais caíram", comenta Marcelo Sampaio, da Hashdex. Ele classifica o momento como um divisor de águas para o universo das criptomoedas, essencial para demonstrar o amadurecimento da categoria.
Fabrício Tota, da Mercado Bitcoin, viu o momento como um teste muito duro ainda na ‘adolescência’ das criptomoedas, quando as tecnologias estão sendo testadas. Para ele, mesmo que a moeda não tenha se saído 100%, a prova de fogo serviu para mostrar resiliência do ativo.
“O Bitcoin voltou mostrando que essa característica de ser uma rede distribuída, descentralizada, que não é controlada por governos ou bancos centrais têm valor em um momento que os BCs emitem moeda em larga escala. Não dá para mudar a política monetária do Bitcoin e ainda assim ele se recupera.”
Para Daniel Coquieri, da Bitcoin Trade, errou quem não olhou para o setor como uma opção de investimento. Com o buzz em torno das criptomoedas no primeiro semestre, a demanda acompanhou o mercado e apresentou uma alta significativa.
Fernando Carvalho, da QR Capital, destaca que o crescimento da demanda vem sendo exponencial, mesmo que para uma base pequena. “No ano passado havia cerca de 300 cotistas e o último número que temos é de quase 8 mil.”
Lá vem eles?
Historicamente, o pequeno investidor sempre teve um interesse acima da média com o mercado de criptomoedas. Mas, nesse novo fluxo de entrantes, quem chama a atenção dos especialistas são os investidores institucionais e qualificados.
O aumento da demanda vindo desse setor, que antes olhava desconfiado e com certo preconceito para os ativos digitais, é citado como um dos principais fatores que podem impulsionar o bitcoin na direção do topo histórico no curto prazo, aliado ao avanço da regulamentação e os impactos do halving.
A taxa básica de juros não está baixa somente no Brasil. Em escala global, os investidores precisam buscar alternativas mais rentáveis e em momentos de incerteza como o que vivemos, ativos descorrelacionados dos mercados tradicionais surgem como opções.
Canhada é um dos que acredita que o bitcoin deve buscar o recorde em 2021 e relata que existe um movimento de family offices e gestores para a adentrar o mundo das criptomoedas.
Para ele, um dos sinais desse forte aumento na demanda está no crescimento da posição da Grayscale, um dos maiores fundos de criptoativos do planeta, que chegou a mobilizar mais bitcoins do que os gerados em um único dia.
"Isso mostra o importante movimento do dinheiro institucional vindo para cá, ainda mais em um momento de crise, traz bastante confiança para o setor."
Duas outras notícias relacionadas aos novos entrantes sacudiram o mercado nos últimos seis meses. A primeira foi uma pesquisa da Fidelity Investments com 774 investidores institucionais que mostrou que cerca de um terço já está exposto à ativos digitais e 90% esperam ter criptomoedas em seus portfólios até 2026. A outra foi a de que Paul Tudor Jones, gestor de um dos maiores hedge funds do mundo, comprou bitcoin contra a possível inflação da moeda americana.
Por se tratar de um mercado relativamente pequeno, Cavalcanti explica que mesmo uma pequena exposição desses fundos à criptoativos gera uma enxurrada de recursos no setor, aumentando a liquidez e obrigando o sistema a se adequar, o que deve refletir em uma valorização no curto e médio prazo.
O gestor da BLP Asset acrescenta ainda que os investidores mais qualificados possuem um olhar de longo prazo, mostrando comprometimento e confiança no mercado.
'Duplo hedge'
Além da perspectiva de valorização do bitcoin - e dos demais ativos do segmento - no médio e longo prazo, pelos motivos já citados, Fernando Carvalho, da QR Capital, também destaca o que chamou da possibilidade de ‘duplo hedge’. Com a forte desvalorização do real frente ao dólar, o investimento em cripto se torna duplamente atrativo.
Criptomoedas possuem sua referência global em dólar. Enquanto lá fora o retorno no ano está na casa dos 28%, a principal criptomoeda do mundo tem uma valorização de mais de 41% em reais. “Ao mesmo tempo que você compra um ativo escasso, com potencial valorização como reserva de valor, você também se expõe ao dólar, que é uma moeda forte”.
Além do bitcoin
O universo de criptomoedas é muito rico e diverso. Mesmo assim, muitos ainda dividem os ativos em 'bitcoin e o resto', uma leitura equivocada deste mercado, ainda que o bitcoin lidere o setor com 60% do valor de mercado.
Para Glauco Bronz Cavalcanti, o crescimento do mercado das altcoins, como são chamadas as moedas digitais alternativas, depende de três fatores: o bitcoin se valorizar, a volatilidade do setor diminuir e a análise de cada projeto específico.
Para ele, ainda não é possível definir quais serão os cavalos vencedores dessa corrida, mas o mercado já separa as suas favoritas. João Canhada ainda acrescenta que muitos desses ‘projetos alternativos’ têm potencial para ir além.
Tota explica que as moedas com maior potencial de valorização atualmente surgem com propósitos diferentes, para resolver demandas de uma indústria ou ser base para que outras iniciativas se desenvolvam.
No momento, se destacam aquelas que já refinaram a sua tecnologia a ponto de encontrar um uso real e permitem a criação de produtos DeFi (finanças descentralizadas). Entre as principais apostas dos especialistas estão o Ethereum e o Maker, dois projetos que cresceram significativamente no primeiro semestre.
As DeFis são protocolos que rodam dentro das plataformas e permitem tentam resolver problemas do mercado financeiro eliminando os intermediadores como um banco ou uma bolsa de valores por exemplo.
Fernando Carvalho, da QR Capital, aponta que essa tecnologia em evolução pode simplificar processos de escrituração, distribuição e desintermediação, reduzindo o custo do mercado de capitais.
O Ethereum, segunda criptomoeda mais comercializada no mundo, está passando por um processo importante de atualização da sua rede. Hoje, ela já possibilita um desenvolvimento de iniciativas como a tokenização de ativos reais e é uma das plataformas para o oferecimento das DeFis.

O Maker é a plataforma que gera o token DAI, que tem sua garantia em dólar e é mais estável que o restante das criptomoedas. Coquieri, da BitcoinTrade, também destaca o crescimento do Compound nos últimos dois meses, uma espécie de tecnologia de 'empréstimo' sem intermediários.


Terceira onda
Uma comparação frequente para explicar o potencial dessa tecnologia é com os primórdios da internet: ninguém que viu o surgimento do e-mail na década de 90 poderia imaginar que com um smartphone seria possível pagar contas, pedir uma pizza e se comunicar com pessoas do outro lado do mundo em segundos.
Carvalho ressalta que os investidores precisam enxergar a revolução tecnológica em curso e perceber que estão investindo em uma tecnologia em um estado ainda muito inicial, mas com potencial de retorno exponencial no futuro.
“Essa classe de ativos tem todos os indícios de ser uma daquelas ondas disruptivas como a gente nunca viu. Tivemos o silício em 70, a internet em 90 e criptomoeda parece ser o cara dos anos 10” — Marcelo Sampaio, CEO da Hashdex
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Pé no freio
Com a pandemia do coronavírus colocando o mundo em uma crise sem precedentes, alguns outros eventos que estavam no radar no começo do ano, acabaram ficando para depois. É o caso das questões de regulamentação, os planos do Facebook e de diversos bancos centrais em lançarem uma criptomoeda própria.
Fabrício Tota acredita que com um cenário mais claro no segundo semestre, as pautas da agenda irão retornar. No Brasil, há expectativa para que que o projeto do deputado federal Aureo Ribeiro, na Câmara dos Deputados, também volte a ser discutido.
Para os especialistas, a questão da regulamentação tem andado de forma satisfatória e traz uma segurança jurídica muito maior para os players em atuação e permite o oferecimento cada vez mais variado de produtos.
Fernando Carvalho também é embaixador do Global Blockchain Business Council, grupo que promove a estruturação da tecnologia blcokchain. Segundo ele, a regulamentação ocorre de forma acelerada em todo o mundo. Hoje, os reguladores possuem um nível de interação muito grande, possibilitando a construção de uma agenda simultânea global, onde é possível perceber uma grande abertura dos principais reguladores tanto no Brasil quanto lá fora.
Por aqui, fica no radar também a implantação do sandbox regulatório da CVM e do Banco Central, o PIX e o WhatsApp Pay, que, após as adequações necessárias, podem popularizar a relação da população com o dinheiro virtual e permitem o teste de novas soluções utilizando a tecnologia blockchain.
Outra questão no radar e que gera grandes expectativas no setor é a criação de um ETF de bitcoin. As propostas já estão em consideração na SEC, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) americana, e sua criação pode aumentar ainda mais o fluxo de investidores institucionais para o setor de criptoativos. A previsão é que o uma decisão seja tomada até 2021.
Pronto para começar?
Para quem tem interesse em começar a investir em criptomoedas, os especilialistas possuem algumas dicas:
- Estude o mercado e separe o que é mito e o que é verdade sobre moedas digitais.
- Criptomoedas ainda são um tema abstrato, muito recente e em desenvolvimento. Novas tecnologias potencialmente vencedoras surgem todos os dias.
- Diversifique o seu portfólio e alinhe sua exposição com o seu perfil de risco. Uma pequena quantia pode trazer um alto retorno. Caso o momento seja de baixa, o prejuízo também é menor.
- Criptomoedas são um investimento para o médio e longo prazo e, embora a tendência da volatilidade seja de queda, um mercado ainda muito volátil e de alto risco. Não comprometa um recurso que você pode precisar logo.
O Seu Dinheiro tem um guia completo para quem quer começar a investir no universo de criptomoedas e não sabe por onde começar. Você pode conferir clicando aqui.
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