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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

De olho na renda fixa

IPCA-15 derruba juros na B3 e amplia apostas de novo corte na Selic

Queda afeta retorno das aplicações de renda fixa e valoriza títulos prefixados e atrelados à inflação

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
24 de julho de 2020
15:20 - atualizado às 19:30
Montagem de meteoro no espaço em direção para baixo com o texto juros em cima; investimentos
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Os juros futuros desabaram nesta sexta-feira (24) após a divulgação do IPCA-15 de julho, que veio abaixo das expectativas do mercado. O indicador veio em 0,30%, ante 0,02% em junho. Apesar da alta de um mês para o outro, a média das projeções colhidas junto aos analistas pela Broadcast - serviço de notícias em tempo real do Estadão - era de 0,35%, e a mediana era de 0,51%.

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A fraqueza do índice, considerado a prévia da inflação oficial para o mês, indica que a atividade econômica ainda não está se recuperando como esperado, o que abre espaço para o Banco Central de fato efetuar um novo corte da Selic na próxima reunião do Copom, a ser realizada em 4 e 5 de agosto.

Nos últimos dias, os contratos de juros futuros negociados na B3 vinham apresentando altas ou operando estáveis mesmo com as quedas recentes do dólar, que em geral dão algum alívio aos juros.

Isso porque muitos investidores imaginavam que o IPCA-15, divulgado na manhã de hoje, poderia surpreender para cima. Com isso, talvez o corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros - esperado desde a última reunião do Copom e já sinalizado pelo próprio BC - poderia não ocorrer.

Em outras palavras, os agentes de mercado já começavam a trabalhar com a possibilidade de que talvez a Selic estacionasse em 2,25% até o fim do ano. A inflação abaixo do esperado divulgada hoje, no entanto, reforça as apostas nesse novo corte de 0,25 ponto, que o mercado assume que deve ser o último do atual ciclo que quedas.

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Exatamente por isso, os contratos de DI com vencimentos nos prazos curtos e médios foram os mais afetados e apresentaram as maiores quedas nesta sexta. Confira o desempenho dos principais vencimentos:

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  • Janeiro/2021: de 2,025% para 1,95% (-3,70%);
  • Janeiro/2022: de 2,96% para 2,82% (-4,73%);
  • Janeiro/2023: de 4,04% para 3,85% (-4,70%);
  • Janeiro/2025: de 5,55% para 5,39% (-2,88%).

Perceba que os contratos de DI com vencimento em janeiro de 2021 chegam a precificar uma Selic abaixo de 2,00% no fim do ano. Até agora, 2,00% vinha sendo considerado o piso para a taxa básica de juros. Foi a primeira vez que o DI para janeiro de 2021 fechou abaixo de 2,00%.

Juros futuros afetam a bolsa e o retorno da renda fixa

A queda dos juros futuros afeta o retorno das aplicações de renda fixa prefixadas e atreladas à inflação. Devido à maneira como os títulos com essas características são precificados, quedas nas taxas futuras resultam na valorização desses papéis.

Bom para quem já tem esses títulos na carteira, que pode vendê-los com lucro, ruim para quem estava pensando em comprar, pois agora os retornos contratados para o vencimento estão mais baixos.

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Investimentos de risco também se beneficiam de quedas nos juros futuros, pois retornos menores na renda fixa os tornam mais atrativos. É o caso das ações, dos fundos imobiliários e dos imóveis.

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