Ibovespa firma-se em queda com Petrobras e setor bancário apesar de otimismo externo
Ausência de notícias e temores com o cenário fiscal inibem voos mais altos na bolsa
Os temores em relação ao cenário fiscal no Brasil e a ausência de novidades que impulsionem os negócios inibiram as tentativas de avanço do Ibovespa nesta terça-feira e o índice virou para o território negativo na reta final da sessão depois do fechamento em queda do petróleo.
Sem conseguir se firmar acima da marca dos 104 mil pontos, o principal íncide do mercado brasileiro de ações cedeu os leves ganhos que vinha ensaiando desde o início da sessão e passou a operar em queda de quase 1% mesmo com a alta em Nova York e o fechamento positivo das bolsas europeias.
No geral, os investidores repercutiam o otimismo vindo de fora com a expectativa em torno das negociações entre democratas e republicanos sobre um pacote de estímulo à economia dos Estados Unidos , mas o fechamento em queda do barril de petróleo nos mercados internacionais teve impacto direto sobre as ações da Petrobras, pesando sobre o Ibovespa.
No cenário local, a ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BCB) confirmou a expectativa dos analistas de que a taxa básica de juros permanecerá baixa durante um período prolongado, dando suporte à crescente liquidez nos mercados financeiros.
Ainda assim, as perspectivas de longo prazo das contas públicas brasileiras e a ausência de notícias que impulsionassem as empresas no âmbito local inibiam o avanço às vésperas do vencimento de opções no Ibovespa.
Por volta das 16h30, o Ibovespa operava em queda de 1,1%, aos 102.284 pontos.
Leia Também
Esfarelando na bolsa: por que a M.Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?
Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa
Entre os componentes do Ibovespa, as ações ON da Embraer (EMBR3) e da CVC (CVCB3) e os papéis PN da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL4) destacam-se no campo positivo, figurando entre as maiores altas do índice.
De acordo com analistas, as empresas relacionadas com os setores de aviação e turismo beneficiam-se de dados mostrando o aumento do número de viagens em aeroportos dos Estados Unidos.
No campo negativo, além da Petrobras, as ações ligadas a utilities operavam em queda generalizada à medida que investidores buscam posições mais arriscadas. Os papéis ON da Sabesp (SBSP3) caem mais de 1% com analistas comentando certa "decepção" em meio à ausência de notícias sobre a privatização da estatal paulista de água e esgoto mesmo depois da aprovação do novo marco do saneamento básico.
Dólar e juro
Já o dólar opera em queda seguindo a tendência internacional nos mercados de câmbio. O movimento é beneficiado pela renovação do apetite por risco no exterior.
Por volta das 16h35, a moeda norte-americana era cotada em queda de 1,1%, a R$ 5,40.
Enquanto isso, os contratos de juros futuros caíram acompanhando o recuo acentuado do dólar depois de terem passado a maior parte da sessão em alta.
A ata do Copom trouxe algum alívio à curva de juros, especialmente às taxas de curto prazo, ao reforçar a percepção de Selic estável em 2,00% por muito tempo. Entretanto, os juros de prazo mais longo subiram, mantendo no radar a deterioração do cenário fiscal brasileiro.
Confira os vencimentos com mais liquidez:
- Janeiro/2021: de 1,875% para 1,870%;
- Janeiro/2022: de 2,690% para 2,680%;
- Janeiro/2023: de 3,810% para 3,820%;
- Janeiro/2025: de 5,480% para 5,570%.
Ibovespa desafia a gravidade e tem a melhor performance desde o início do Plano Real. O que esperar agora?
Em Wall Street, as bolsas de Nova York seguiram voando às cegas com relação à divulgação de indicadores econômicos por conta do maior shutdown da história dos EUA, enquanto os valuations esticados de empresas ligadas à IA seguiram como fonte de atenção
Dólar em R$ 5,30 é uma realidade que veio para ficar? Os 3 motivos para a moeda americana não subir tão cedo
A tendência de corte de juros nos EUA não é o único fato que ajuda o dólar a perder força com relação ao real; o UBS WM diz o que pode acontecer com o câmbio na reta final de 2025
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa e Minerva (BEEF3) fica na lanterna; confira o sobe e desce das ações
O principal índice da bolsa brasileira acumulou valorização de 3,02% nos últimos cinco pregões e encerrou a última sessão da semana no nível inédito dos 154 mil pontos
Maior queda do Ibovespa: por que as ações da Cogna (COGN3) desabaram mesmo depois de um “trimestre limpo”?
As ações passaram boa parte do dia na lanterna do Ibovespa depois do balanço do terceiro trimestre, mas analistas consideraram o resultado como positivo
Fred Trajano ‘banca’ decisão que desacelerou vendas: “Magalu nunca foi de crescer dando prejuízo, não tem quem nos salve se der errado”
A companhia divulgou os resultados do segundo trimestre ontem (6), com queda nas vendas puxada pela desaceleração intencional das vendas no marketplace; entenda a estratégia do CEO do Magazine Luiza
Fome no atacado: Fundo TRXF11 compra sete imóveis do Atacadão (CAFR31) por R$ 297 milhões e mantém apetite por crescimento
Com patrimônio de R$ 3,2 bilhões, o fundo imobiliário TRXF11 saltou de 56 para 74 imóveis em apenas dois meses, e agora abocanhou mais sete
A série mais longa em 28 anos: Ibovespa tem a 12ª alta seguida e o 9° recorde; dólar cai a R$ 5,3489
O principal índice da bolsa brasileira atingiu pela primeira vez nesta quinta-feira (6) o nível dos 154 mil pontos. Em mais uma máxima histórica, alcançou 154.352,25 pontos durante a manhã.
A bolsa nas eleições: as ações que devem subir com Lula 4 ou com a centro-direita na Presidência — e a carteira que ganha em qualquer cenário
Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual, fala sobre como se posicionar para as eleições de 2026 e indica uma carteira de ações capaz de trazer bons resultados em qualquer cenário
As ações para ‘evitar ser estúpido’ da gestora cujo fundo rende 8 vezes mais que o Ibovespa
Atmos Capital tem 40% da carteira de R$ 14 bilhões alocada em concessionárias de serviços públicos; veja as ações da gestora
Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?
Em evento em São Paulo, representantes da bolsa norte-americana vieram tentar convencer as empresas de que abrir capital lá não é um sonho tão distante
Ibovespa volta a fazer história: sobe 1,72% e supera a marca de 153 mil pontos antes do Copom; dólar cai a R$ 5,3614
Quase toda a carteira teórica avançou nesta quarta-feira (5), com os papéis de primeira linha como carro-chefe
Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?
Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25
Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais
O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro
FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa
Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII
Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas
Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa
Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?
Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é
Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões
A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022
Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574
Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP
A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.
Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803
O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões