Ibovespa opera estável com pausa no rali das bolsas e dólar cai forte, enquanto Biden fica perto de vencer
Moeda americana volta a níveis de setembro em meio à provável vitória do democrata, que aumentou a vantagem em estados importantes da Pensilvânia e da Georgia. Investidores realizam lucros após disparada de índices acionários, com leve cautela sobre risco de judicialização da eleição americana
 
					A sexta-feira (06) dos mercados financeiros continua com uma pausa no rali das bolsas de valores globais, que se estendeu pelas últimas quatro sessões nos mercados financeiros.
O Ibovespa segue a toada mais branda dos índices americanos, que marcam quedas agora, e opera perto da estabilidade. Mais cedo, os investidores optavam por realizar lucros após sessões seguidas de ganhos elevados e em meio à pequena cautela sobre os riscos de prolongamento das eleições americanas.
Os investidores optaram por interromper o ímpeto comprador de ativos de risco e adotaram uma postura mais defensiva hoje, enquanto o democrata Joe Biden se aproxima de vencer a presidência dos Estados Unidos, mas se vislumbrava um caminho duro do ponto de vista judicial à frente.
Por volta das 17h, o principal índice da bolsa brasileira opera em alta de 0,01%, aos 100.780 pontos.
As ações da rede Iguatemi são um dos destaques da sessão do índice acionário, após a divulgação dos números do terceiro trimestre. Veja as maiores altas do Ibovespa:
| CÓDIGO | EMPRESA | PREÇO (R$) | VARIAÇÃO | 
| PRIO3 | PetroRio ON | 34,25 | 5,87% | 
| IRBR3 | IRB ON | 6,56 | 5,13% | 
| IGTA3 | Iguatemi ON | 33,89 | 4,83% | 
| BRKM5 | Braskem PNA | 23,98 | 4,44% | 
| MULT3 | Multiplan ON | 21,54 | 4,01% | 
No campo dos destaques negativos, as ações da Lojas Renner lideram as quedas, após a divulgação dos números do terceiro trimestre. A rede de lojas apresentou prejuízo pela primeira vez em 15 anos. Confira as 5 principais baixas:
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| CÓDIGO | EMPRESA | PREÇO (R$) | VARIAÇÃO | 
| SUZB3 | Suzano ON | 49,62 | -3,27% | 
| LREN3 | Lojas Renner ON | 41,17 | -3,24% | 
| RAIL3 | Rumo ON | 19,37 | -2,47% | 
| BTOW3 | B2W ON | 81,96 | -2,46% | 
| WEGE3 | Weg ON | 83,74 | -2,34% | 
Dólar em queda forte
O dólar continua em queda livre. A moeda americana prossegue em um movimento de desvalorização global, perdendo tanto contra moedas fortes, como euro, libra e iene — o Dollar Index aponta recuo de 0,3% —, como com de países emergentes, como o peso mexicano.
Frente ao real, marca uma queda fortíssima de 2,71%, cotado a R$ 5,3957, mantendo a visão de investidores de que a presidência do democrata significará menos protecionismo e o arrefecimento de uma guerra comercial contra a China.
Além disso, declaração do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, de retomar a pauta da casa após o primeiro turno das eleições municipais também contribui para o movimento.
Ainda não há um resultado definitivo para as eleições, embora o cenário mais provável seja o de uma vitória democrata, principalmente após Biden assumir a liderança no estado da Pensilvânia, que tem 98% dos votos apurados.
Biden também tomou a dianteira na Georgia por margem muito pequena — o estado tem mais de 98% da apuração completa. A equipe de campanha de Trump, no entanto, contesta o resultado e diz que a eleição ainda não acabou. O atual presidente americana alega fraude na contagem de votos.
As projeções de veículos dão Biden com no mínimo 253 delegados dos 270 necessários para se sagrar vencedor, contra 214 do atual presidente. A Associated Press vê Biden com 264 delegados.
Para levar a Casa Branca, Biden precisa vencer em dois dos seguintes estados: Arizona, Carolina do Norte, Nevada e Geórgia — ou ganhar na Pensilvânia.
Já Trump precisaria vencer em três e também ganhar na Pensilvânia. Caso o atual presidente vença em Arizona, Nevada, Carolina do Norte e na Pensilvânia, o resultado ficaria empatado.
Com a indefinição do resultado, a euforia que tomou conta dos mercados nos últimos dias dá uma trégua. Os índices acionários globais, no entanto, desaceleraram a queda após dados positivos do payroll e a virada na Pensilvânia.
Enquanto Joe Biden pede calma e que todos os votos sejam contados, Trump disse que está havendo uma fraude na apuração e ameaça recorrer à Suprema Corte para garantir sua permanência no caso.
Nos últimos dias, os investidores haviam escolhido ignorar as ameaças de Trump e hoje uma apuração arrastada pesa.
Agenda econômica alivia, mas não o bastante
Mais cedo, o Departamento do Trabalho, divulgou o relatório de emprego dos Estados Unidos, o payroll, e os números vieram melhor do que o esperado, indicando a criação de 638 mil novos postos de trabalho no país.
Apesar do fôlego dado pelo payroll, as bolsas americanas abriram o dia no vermelho e, após darem sinais mistos durante a tarde, agora operam em queda.
Na Europa, as principais praças, como Londres, Paris e Frankfurt, fecharam também mistas — FTSE 100 subiu 0,07%, enquanto CAC-40 caiu 0,46% e DAX, 0,7%.
No Brasil, mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, teve taxa de 0,86% em outubro, acima das expectivas dos analistas.
Os juros futuros caíram forte na B3, seguindo o dólar e a declaração de Maia, aliviando a curva de juros há muito pressionada pelo risco fiscal. A ponta curta reagiu à declaração do diretor do Banco Central, Fabio Kanczuk, que disse que a inflação está "supertranquila" — ressaltando que o BC vê que há um choque de natureza temporária em curso. Veja as principais taxas agora:
- Janeiro/2021: de 1,938% para 1,930%
- Janeiro/2022: de 3,45% para 3,35%
- Janeiro/2023: de 5,03% para 4,90%
- Janeiro/2025: de 6,67% para 6,53%
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