🔴 +30 RECOMENDAÇÕES DE ONDE INVESTIR ESTE MÊS – ACESSE DE GRAÇA

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Mais alívio

Ibovespa perde força, mas segue no campo positivo; dólar fecha em queda e vai a R$ 4,23

A menor aversão ao risco em relação ao coronavírus volta a dar forças aos mercados acionários, impulsionando o Ibovespa de volta aos 117 mil pontos. Por aqui, as ações do Bradesco avançam após o balanço trimestral da instituição

Victor Aguiar
Victor Aguiar
5 de fevereiro de 2020
10:38 - atualizado às 17:04
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

O Ibovespa chegou a subir quase 2% no início do pregão desta quarta-feira (5), mas não conseguiu sustentar esse desempenho tão positivo. Embora os ganhos vistos no exterior continuem impulsionando as negociações por aqui, o índice encontra-se distante das máximas.

Por volta de 17h05, o Ibovespa avançava 0,50%, aos 116.133,22 pontos, puxado pelos mercados dos Estados Unidos: o Dow Jones (+1,57%), o S&P 500 (+1,10%) e o Nasdaq (+0,54%) operam em alta desde o início do dia.

No câmbio, o dólar à vista chegou a cair 0,72% mais cedo, tocando os R$ 4,2277, mas também desacelerou: ao fim da sessão, recuava 0,45%, a R$ 4,2390 — lá fora, o dia foi de leve desvalorização da moeda americana em relação às divisas de países emergentes.

Assim como nos últimos dias, a percepção mais otimista em relação ao coronavírus pauta as negociações no mundo. E, dessa vez, há um noticiário concreto a favor dos investidores, com pesquisadores na China e no Reino Unido reportando avanços no tratamento contra a doença.

Esses relatos se somam à leitura de que o ritmo de disseminação do vírus está perdendo força — os dados mais recentes dão conta de 494 mortes e 24 mil pessoas infectadas. Além disso, o índice de letalidade da doença também tem diminuído, o que ajuda a reduzir a tensão nos mercados.

Assim, as bolsas globais encontram estímulo para continuarem avançando e recuperando o terreno perdido na semana passada, quando a apreensão relacionada ao coronavírus chegou ao nível máximo.

No mercado de câmbio, essa percepção mais favorável se traduz numa menor aversão ao risco — e, com isso, os investidores optam por vender dólares e comprar ativos mais arriscados, como as moedas de países emergentes.

Leia Também

Eleições em foco

O imbróglio nas prévias do partido democrata dos EUA também é repercutido pelos mercados. Os resultados finais do processo no estado de Iowa ainda não são conhecidos, mais de 24 horas depois do pleito.

Por enquanto, o ex-prefeito de South Bend, em Indiana, Pete Buttigieg, aparece na frente da disputa, num resultado surpreendente — Bernie Sanders aparece colado, enquanto Elizabeth Warren e Joe Biden ficaram para trás.

Mas mais que o resultado em si, o mercado fica de olho na confusão do processo, que eleva a percepção de caos no partido democrata — fortalecendo o atual presidente, Donald Trump, na disputa pela Casa Branca.

Expectativa pelo Copom

No front doméstico, os investidores aguardam a decisão do Copom a respeito da taxa Selic, a ser divulgada depois do fechamento dos mercados. Boa parte dos agentes financeiros aposta num corte de 0,25 ponto na taxa básica de juros.

Assim, além da confirmação dessa nova redução na Selic, o mercado também estará atento às sinalizações do Banco Central quanto ao futuro da política monetária.

Em meio à expectativa, as curvas de juros ficaram perto da estabilidade nesta quarta-feira, com um leve viés de baixa. Veja abaixo como encerraram os principais DIs nesta quarta-feira:

  • Janeiro/2021: inalterado em 4,29%;
  • Janeiro/2023: de 5,45% para 5,42%;
  • Janeiro/2025: de 6,11% para 6,05%;
  • Janeiro/2027: de 6,47% para 6,41%.

Bradesco comemora

No front corporativo, destaque para as ações do Bradesco, tanto as PNs (BBDC4) quanto as ONs (BBDC3), que sobem 2,57% e 2,49%, respectivamente. Mais cedo, o banco reportou seus números referentes ao quarto trimestre de 2019 — e os investidores gostaram dos resultados.

O lucro líquido recorrente dos últimos três meses do ano ficou em R$ 6,645 bilhões, uma alta de 14% em relação ao mesmo período de 2018 — no acumulado de 2019, os ganhos do Bradesco saltaram 20% na base anual, para R$ 25,887 bilhões.

Além disso, a rentabilidade da instituição entre outubro e dezembro de 2019 saltou para 21,2%, praticamente empatando com os 21,3% reportados pelo Santander Brasil.

Top 5

Veja abaixo as cinco ações de melhor desempenho do Ibovespa no momento:

  • Usiminas PNA (USIM5): +6,13%
  • Banco do Brasil ON (BBAS3): +5,20%
  • Braskem PNA (BRKM5): +4,52%
  • Marfrig ON (MRFG3): +3,98%
  • Fleury ON (FLRY3): +3,12%

Confira também as maiores baixas do índice:

  • Hapvida ON (HAPV3): -5,41%
  • NotreDame Intermédica ON (GNDI3): -2,93%
  • GPA PN (PCAR4): -1,08%
  • Ultrapar ON (UGPA3): -0,99%
  • Ambev ON (ABEV3): -0,96%

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
BALANÇO NAS ALTURAS

Itaú (ITUB4) tem lucro quase 14% maior, a R$ 11,1 bilhões, e mantém rentabilidade em alta no 1T25

8 de maio de 2025 - 18:51

Do lado da rentabilidade, o retorno sobre o patrimônio líquido médio atingiu a marca de 22,5% no primeiro trimestre; veja os destaques

NOVO RECORDE

Ibovespa bate máxima histórica nesta quinta-feira (8), apoiado pelos resultados do Bradesco (BBDC4) e decisões da Super Quarta

8 de maio de 2025 - 16:12

Antes, o recorde intradiário do índice era de 137.469,27 pontos, alcançado em 28 de agosto do ano passado

COM PÉ DIREITO

Bradesco (BBDC4) salta 15% na B3 com balanço mais forte que o esperado, mas CEO não vê “surpresas arrebatadoras” daqui para frente. Vale a pena comprar as ações do banco?

8 de maio de 2025 - 11:35

Além da surpresa com rentabilidade e lucro, o principal destaque positivo do balanço veio da margem líquida — em especial, o resultado com clientes. É hora de colocar BBDC4 na carteira?

DINHEIRO NO BOLSO

Muito acima da Selic: 6 empresas pagam dividendos maiores do que os juros de 14,75% — e uma delas bateu um rendimento de 76% no último ano 

8 de maio de 2025 - 11:21

É difícil competir com a renda fixa quando a Selic está pagando 14,75% ao ano, mas algumas empresas conseguem se diferenciar com suas distribuições de lucros

PARA INGLÊS VER?

Trump anuncia primeiro acordo tarifário no âmbito da guerra comercial; veja o que se sabe até agora

8 de maio de 2025 - 9:56

Trump utilizou a rede social Truth Social para anunciar o primeiro acordo tarifário e aproveitou para comentar sobre a atuação de Powell, presidente do Fed

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Não há escapatória: Ibovespa reage a balanços e Super Quarta enquanto espera detalhes de acordo propalado por Trump

8 de maio de 2025 - 8:30

Investidores reagem positivamente a anúncio feito por Trump de que vai anunciar hoje o primeiro acordo no âmbito de sua guerra comercial

ALTAS EXPECTATIVAS

Itaú Unibanco (ITUB4) será capaz de manter o fôlego no 1T25 ou os resultados fortes começarão a fraquejar? O que esperar do balanço do bancão 

8 de maio de 2025 - 7:04

O resultado do maior banco privado do país está marcado para sair nesta quinta-feira (8), após o fechamento dos mercados; confira as expectativas dos analistas

NOVO AUMENTO

Retorno da renda fixa chegou ao topo? Quanto rendem R$ 100 mil na poupança, em Tesouro Selic, CDB e LCI com a Selic em 14,75%

7 de maio de 2025 - 19:15

Copom aumentou a taxa básica em mais 0,50 ponto percentual nesta quarta (7), elevando ainda mais o retorno das aplicações pós-fixadas; mas ajuste pode ser o último do ciclo de alta

RESULTADO DO BANCÃO

Mesmo com apetite ao risco menor, Bradesco (BBDC4) supera expectativas e vê lucro crescer quase 40% no 1T25, a R$ 5,9 bilhões

7 de maio de 2025 - 18:49

Além do aumento na lucratividade, o banco também apresentou avanços na rentabilidade, com inadimplência e provisões contidas; veja os destaques

JUROS NAS ALTURAS

Selic chega a 14,75% após Copom elevar os juros em 0,5 ponto percentual — mas comitê não crava continuidade do ciclo de alta

7 de maio de 2025 - 18:42

Magnitude do aumento já era esperada pelo mercado e coloca a taxa básica no seu maior nível em quase duas décadas

CRIPTO HOJE

Bitcoin (BTC) sobrevive ao Fed e se mantém em US$ 96 mil mesmo sem sinal de corte de juros no horizonte

7 de maio de 2025 - 16:45

Outra notícia, que também veio lá de fora, ajudou os ativos digitais nas últimas 24 horas: a chance de entendimento entre EUA e China sobre as tarifas

FOGO ALTO OU BANHO-MARIA?

Não vai meter a colher onde não é chamado: Fed mantém taxa de juros inalterada e desafia Trump

7 de maio de 2025 - 15:10

Como era amplamente esperado, o banco central norte-americano seguiu com os juros na faixa entre 4,25% e 4,50%, mas o que importa nesta quarta-feira (7) é a declaração de Powell após a decisão

LUCRO E DIVIDENDOS

Klabin (KLBN11) avança entre as maiores altas do Ibovespa após balanço do 1T25 e anúncio de R$ 279 milhões em dividendos

7 de maio de 2025 - 14:00

Analistas do Itaú BBA destacaram a geração de fluxo de caixa livre (FCF) e a valorização do real frente ao dólar como motores do otimismo

COM PRESSÃO ALTA

Balanço fraco da RD Saúde (RADL3) derruba ações e aumenta pressão sobre rede de farmácias. Vale a pena comprar na queda? 

7 de maio de 2025 - 12:05

Apesar das expectativas mais baixas para o trimestre, os resultados fracos da RD Saúde decepcionaram o mercado, intensificando a pressão sobre as ações

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Bola de cristal monetária: Ibovespa busca um caminho em dia de Super Quarta, negociações EUA-China e mais balanços

7 de maio de 2025 - 8:16

Investidores estão em compasso de espera não só pelas decisões de juros, mas também pelas sinalizações do Copom e do Fed

CAUTELA É A RESPOSTA

Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor do BC, explica por que o Copom não vai antecipar seus próximos passos na reunião de hoje

7 de maio de 2025 - 6:05

O executivo, que hoje é chairman da JiveMauá, acredita em um aumento de meio ponto percentual nesta reunião do Copom, sem nenhuma sinalização no comunicado

PARADOXO DO CRÉDITO

CDI+5% é realista? Gestores discutem o retorno das debêntures no Brasil e destacam um motivo para o investidor se preocupar com esse mercado

6 de maio de 2025 - 16:30

Durante evento, gestores da JiveMauá, da TAG e da Polígono Capital destacam a solidez das empresas brasileiras enquanto emissoras de dívida, mas veem riscos no horizonte

PODCAST TOURO E URSOS #221

Copom deve encerrar alta da Selic na próxima reunião, diz Marcel Andrade, da SulAmérica. Saiba o que vem depois e onde investir agora

6 de maio de 2025 - 15:37

No episódio 221 do podcast Touros e Ursos, Andrade fala da decisão de juros desta quarta-feira (7) tanto aqui como nos EUA e também dá dicas de onde investir no cenário atual

BALDE DE ÁGUA FRIA?

Balanço da BB Seguridade (BBSE3) desagrada e ações caem forte na B3. O que frustrou o mercado no 1T25 (e o que fazer com os papéis agora)?

6 de maio de 2025 - 13:07

Avaliação dos analistas é que o resultado do trimestre foi negativo, pressionado pela lucratividade abaixo das expectativas; veja os destaques do balanço

OBRIGADO, TRUMP!

Selic em alta atrai investidor estrangeiro para a renda fixa do Brasil, apesar do risco fiscal

6 de maio de 2025 - 12:58

Analistas também veem espaço para algum ganho — ou perdas limitadas — em dólar para o investidor estrangeiro que aportar no Brasil

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar