Banco Inter indica 10 BDRs para o mês de novembro
Banco inaugura carteira recomendada mensal de BDRs com 10 indicações para o próximo mês, que incluem Amazon, Google e Coca-Cola
Depois da XP, foi a vez de o Banco Inter inaugurar uma carteira recomendada de BDR, os recibos de ações gringas negociados na B3. O banco preparou um relatório com dez indicações para o mês de novembro.
Desde ontem, qualquer investidor pode negociar os BDRs não patrocinados, antes restritos aos investidores qualificados, aqueles com mais de R$ 1 milhão em aplicações financeiras.
Assim, os papéis que representam as ações de gigantes como Google, Amazon, Facebook, Nike e Coca-Cola estão agora disponíveis ao pequeno investidor, sem que ele precise sair da bolsa brasileira.
Para a seleção dos seus 10 BDRs preferidos para o próximo mês, o Banco Inter partiu de um grupo de 30 empresas que atenderam a critérios de "momentum, volume e comportamento das oscilações dos papéis no mercado", segundo o relatório.
Em seguida, por meio de análise setorial e fundamentalista, foi feita uma avaliação do momento de mercado das companhias e o potencial de valorização (upside), considerando o preço-alvo do consenso de mercado em relação aos preços correntes para cada papel.
Confira, na tabela, os 10 BDR selecionados. Cada um deles tem peso de 10% na carteira:
BDR | Código |
Amazon | AMZO34 |
JP Morgan | JPMC34 |
Johnson & Johnson | JNJB34 |
Nike | NIKE34 |
Alphabet (Google) | GOGL34 |
Pfizer | PFIZ34 |
Berkshire Hathaway | BERK34 |
Coca-Cola | COCA34 |
Pepsico Inc. | PEPB34 |
Walt Disney | DISB34 |
A seguir, confira a avaliação do Banco Inter para cada um dos papéis:
Amazon
"A companhia vem apresentando crescimento robusto de receitas, ano contra ano, alavancado pela situação da pandemia, o que reverte
em forte remuneração aos acionistas. A ascensão do e-commerce e a disponibilização de diversos produtos em uma única plataforma, somadas a sua capilaridade e capacidade de entrega em até 1 dia a depender da
localidade, colocam a empresa em posição de liderança no segmento."
Tendência Fundamentalista: positiva com contínuo crescimento de receitas e geração de caixa.
Tendência Grafista: alta.
Preço-alvo: US$ 3.727.
Upside: 17,5%.
JP Morgan
"Em 2020 as ações da empresa caem 28,6%, abaladas pelos juros globais mais baixos e por temores de aumentos nas provisões para créditos duvidosos."
Tendência Fundamentalista: embora afetado pela covid-19, como todo o setor, o JP trouxe resultados do terceiro trimestre com certa evolução e mesmo ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) do terceiro trimestre de 2019 (15%). Remuneração de acionistas continua como fator positivo.
Tendência Grafista: neutra.
Preço-alvo: US$ 115,57.
Upside: 15,1%.
Johnson & Johnson
"Em 2020 as ações da empresa apresentam queda de 1,3%, justificado pela resiliência do setor no qual a empresa opera e na possibilidade da divisão de produtos farmacêuticos desenvolver uma vacina para Covid-19."
Tendência Fundamentalista: a companhia apresentou avanços em receitas, lucros e lucro por ação (LPA) no terceiro trimestre, apesar dos impactos econômicos da covid-19 mundo afora.
Tendência Grafista: alta.
Preço-alvo: US$ 165,44.
Upside: 14,4%.
Nike
"Entendemos que a Nike tem gerado valor ao longo de anos, com um processo de inovação que faz parte do seu DNA, traduzido em robustos resultados."
Tendência Fundamentalista: no primeiro semestre deste ano, a companhia apresentou crescimento nos lucros ano contra ano, apesar da queda nas receitas totais. Ressaltamos o avanço das vendas digitais, parcialmente compensando as quedas nas lojas físicas, permitindo evolução mesmo em período conturbado.
Tendência Grafista: alta.
Preço-alvo: US$ 144,44.
Upside: 11,4%.
Alphabet (Google)
"A empresa se destaca pela importância desempenhada no cotidiano de nossa atual sociedade e, consequentemente, no forte impacto nas receitas em publicidade, vendas de conteúdo digital, aplicações e ofertas de nuvem, assim como na venda de demais serviços de tecnologia. Em 2020, as
ações registram uma valorização de mais de 60%, mesmo com o choque econômico da pandemia."
Tendência Fundamentalista: a companhia teve um ano relativamente fraco em termos de resultados operacionais, com custos e despesas avançando mais que receita. Contudo, a geração de caixa continua forte e deve seguir nesta tendência.
Tendência Grafista: alta.
Preço-alvo: US$ 1.764,81.
Upside: 10,8%.
Pfizer
A receita da farmacêutica "é basicamente sustentada pelo sucesso de sua expertise em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Em função do seu histórico operacional e seu recente destaque na corrida pela vacina da covid-19, sua ação sobe quase 40% em 2020."
Tendência Fundamentalista: a companhia reportou queda de 9% ano contra ano nas receitas do segundo trimestre de 2020, o que refletiu na queda de 2% no lucro por ação (LPA) ajustado. Entretanto, vemos como positivos os avanços no desenvolvimento de uma vacina para a covid-19, o que pode gerar grandes retornos aos stakeholders.
Tendência Grafista: neutro.
Preço-alvo: US$ 40,85.
Upside: 9,8%.
Berkshire Hathaway
"Ao comprar uma ação da Berkshire, você estará investindo em companhias do setor elétrico, seguradoras, empresas de construção civil e entre outras. As teses de investimento do grupo são as mais diversas, mas miram companhias que conhecem bem o negócio no qual estão inseridas, têm margem elevadas e geram um alto valor para o acionista."
Tendência Fundamentalista: a companhia do megainvestidor Warren Buffett acumula prejuízo líquido em 2020 de cerca de US$ 24 bilhões, resultado dos impactos da pandemia. Entretanto, por tratar-se de empresa focada no longo prazo, vemos como um contratempo momentâneo a ser mitigado ao longo dos próximos períodos.
Tendência Grafista: neutra.
Preço-alvo: US$ 230.
Upside: 9,5%.
Coca-Cola
Devido ao vasto portfólio de marcas e produtos, "existe um considerável potencial de economia de custos com sua escala de distribuição, o que lhe permite ser bastante competitiva (...) A companhia apresenta um negócio duradouro, lucrativo e que tem um grande apego pelo seu público-alvo. No ano, as ações tiveram um retorno próximo a 30%."
Tendência Fundamentalista: a empresa foi fortemente impactada pela pandemia, devido às medidas de isolamento social e os impactos em entretenimento. Contudo, com a reabertura, vimos os resultados evoluindo no terceiro trimestre de 2020.
Tendência Grafista: alta.
Preço-alvo: US$ 54,59.
Upside: 9,4%.
Pepsico Inc.
"Os produtos PepsiCo são apreciados pelos consumidores mais de um bilhão de vezes por dia em mais de 200 países. Com um portfólio amplo em variedades de alimentos e bebidas, atualmente possui 23 marcas que geram mais de U$ 1 bi cada em vendas anuais: (Pepsi, Gatorade, Toddy, Quaker, Elma Chips, Kero Coco, Mountain Dew, Seven Up, Lipton etc.). Em 2020, as ações da companhia já avançam mais de 43%."
Tendência Fundamentalista: a diversificação da companhia foi fundamental para que passasse pelo período de pandemia com menor impacto em seus resultados. Vimos receitas e lucro avançando e acreditamos que a estratégia deve manter os resultados em ascendência.
Tendência Grafista: alta.
Preço-alvo: US$ 152.
Upside: 9,1%.
Walt Disney
"Maior conglomerado de mídia e entretenimento do planeta, a companhia foi pioneira na indústria de animação. Desde então a Disney criou novas divisões para produção de cinema, teatro, rádio, música, publicidade e mídia online. A empresa é reconhecida por seus estúdios de cinema em
Hollywood, canais de televisão e pelos 14 parques temáticos ao redor do mundo. O sucesso da companhia é o encantamento e a inspiração do cliente através do poder de contar histórias e transmitir experiências. Em 2020, as ações se valorizaram mais de 20%."
Tendência Fundamentalista: Apesar da pandemia ter afetado seu negócio de parques temáticos, o número de assinantes dos canais de entretenimento aumentou consideravelmente. Com a reabertura, vemos ganhos de receitas das duas frentes impulsionando os resultados.
Tendência Grafista: alta.
Preço-alvo: US$ 136,75.
Upside: 8,5%.
Itaú BBA recomenda compra de ação de banco digital com potencial subir mais de 100% — e não é o Nubank
Além do potencial de lucratividade, o Inter também desfruta de uma combinação única de crédito diversificado e fluxos de receita, grande base de depósitos e ampla posição de capital
Vagas de emprego: PagBank PagSeguro, C6 Bank e Banco Inter estão com processos seletivos abertos; confira as principais oportunidades da semana
Ao todo, são mais de 200 vagas de emprego para diversas áreas no formato híbrido ou remoto, em todo o país
Vai ficar para depois: Inter (INBR31) anuncia nova data para conversão dos BDRs para Nível II; confira
Banco digital informou que a conversão foi remarcada pela bolsa brasileira e deve acontecer na próxima segunda-feira (29)
Inter (INBR31) reverte prejuízo em lucro de R$ 15,5 milhões no segundo trimestre; confira os números
No semestre encerrado em 30 de junho de 2022, o Inter superou a marca de 20 milhões de clientes, o que equivale a 22% de crescimento no período
Do you speak english? O Inter, sim — e quer abrir 1 milhão de contas globais ainda em 2022
Depois de listar suas ações em Nova York, o banco digital está disposto a fincar a sua bandeira na vida cotidiana dos americanos e, quem sabe, em breve desembarcar na Europa
Quer investir no Banco Inter (INBR31) ou no Nubank (NUBR33)? Itaú BBA vê um deles disparando 190%
Itaú BBA decidiu retomar nesta quinta-feira (21) a cobertura das ações do Banco Inter, que havia deixado na prateleira por meses
Inter recua 18% desde estreia na Nasdaq, mas o JP Morgan acredita que as ações e BDRs podem saltar até 160% nos próximos meses; veja por quê
Os analistas confiam que o banco tem capacidade para superar as dificuldades impostas pela mudança e pelo cenário macroeconômico
Ações do banco Inter levam tombo no primeiro dia de negociação na Nasdaq
As ações da holding do banco Inter, a Inter&Co, chegaram a cair mais de 7% ao longo das negociações na estreia do papel em NY
Com Inter (INBR31) cada vez mais perto do desembarque no Nasdaq, BDRs estreiam em alta na B3
As ações do banco Inter deixaram de ser negociadas na última semana e a companhia se prepara para a estreia no Nasdaq
New York, New York! Inter (BIDI11) se despede da B3 hoje rumo à Nasdaq; confira como estão as units no último dia de negociação
A conversão para a bolsa norte-americana deve acontecer na segunda-feira (20), para que as ações sejam listadas e comecem a ser negociadas nos EUA a partir do dia 23 de junho
Leia Também
-
Bolsa hoje: Ibovespa tenta sustentar os 124 mil pontos com NY negativo; Petrobras (PETR4) aprova dividendos extraordinários
-
Bolsa hoje: Ibovespa cai com bancos e NY antes de resultados da Vale (VALE3); dólar sobe a R$ 5,14
-
Adeus, dólar: Com sanções de volta, Venezuela planeja usar criptomoedas para negociar petróleo
Mais lidas
-
1
Órfão das LCI e LCA? Banco indica 9 títulos isentos de imposto de renda que rendem mais que o CDI e o Tesouro IPCA+
-
2
A verdade dura sobre a Petrobras (PETR4) hoje: por que a ação estaria tão perto de ser “o investimento perfeito”?
-
3
Após o halving, um protocolo 'surge' para revolucionar o bitcoin (BTC): entenda o impacto do protocolo Runes