Aura Minerals estreia na B3 em queda firme e com baixo volume de negociação
Os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) da canadense Aura Minerals começaram a ser negociados hoje na B3 — mas os investidores não se mostram muito entusiasmados com o papel
Em tempos de incerteza como os atuais, o ouro sempre desponta como um porto seguro para os investimentos — e, de fato, a commodity acumula ganhos de mais de 15% desde o começo de 2020. Nada disso, contudo, serviu para dar ânimo aos ativos da canadense Aura Minerals, que estrearam hoje na B3.
Os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) da Aura (AURA32) fecharam em forte baixa de 6,12%, a R$ 769,80. Os papéis foram precificados a R$ 820,00 na oferta pública inicial da companhia — a operação movimentou pouco mais de R$ 790 milhões.
O baixo volume de negociações dos ativos da Aura nesta estreia na B3 também chamou a atenção: foram apenas 67 negociações envolvendo os BDRs nesta segunda, movimentando cerca de R$ 26 milhões.
A companhia canadense tem como foco a exploração de ouro e commodities metálicas nas Américas — Brasil, México e Honduras são seus principais países de atuação. A Aura diz ter 31,8 milhões de toneladas em reservas provadas de ouro e 1,5 milhão de toneladas de cobre.
A oferta da empresa seguiu o modelo de esforços restritos: apenas agentes financeiros profissionais — aqueles que possuem investimentos iguais ou maiores a R$ 10 milhões — puderam participar do IPO. Assim, pessoas físicas e investidores comuns ficaram de fora num primeiro momento.
"A Aura está trabalhando para ser uma das empresas mais bem geridas do seu setor. Para nós, estarmos listados também no Brasil é parte desse objetivo", disse Rodrigo Barbosa, CEO da Aura. "O ouro é um ativo de reserva de valor, especialmente em momentos de alta volatilidade como o que estamos vivendo".
Leia Também
Conhecendo a empresa
Antes do IPO no Brasil, a Aura já tinha ações sendo negociadas na bolsa de Toronto, no Canadá — os papéis fecharam em leve queda de 0,26%, a 189,50 dólares canadenses. No ano, contudo, a mineradora possui um desempenho invejável: acumula ganhos de 625% no mercado acionário do país.
Em 2019, a Aura registrou uma receita líquida de R$ 898,3 milhões (US$ 226,2 milhões), alta de 57% em relação ao ano anterior. O lucro líquido, porém, caiu 46%, para R$ 104,2 milhões (US$ 24,9 milhões).
A fome do TRXF11 ataca novamente: FII abocanha dois shoppings em BH por mais de R$ 257 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo a gestora TRX, os imóveis estão localizados em polos consolidados da capital mineira, além de reunirem características fundamentais para o portfólio do FII
Veja para onde vai a mordida do Leão, qual a perspectiva da Kinea para 2026 e o que mais move o mercado hoje
Profissionais liberais e empresários de pequenas e médias empresas que ganham dividendos podem pagar mais IR a partir do ano que vem; confira análise completa do mercado hoje
O “ano de Troia” dos mercados: por que 2026 pode redefinir investimentos no Brasil e nos EUA
De cortes de juros a risco fiscal, passando pela eleição brasileira: Kinea Investimentos revela os fatores que podem transformar o mercado no ano que vem
Ibovespa dispara 6% em novembro e se encaminha para fechar o ano com retorno 10% maior do que a melhor renda fixa
Novos recordes de preço foram registrados no mês, com as ações brasileiras na mira dos investidores estrangeiros
Ibovespa dispara para novo recorde e tem o melhor desempenho desde agosto de 2024; dólar cai a R$ 5,3348
Petrobras, Itaú, Vale e a política monetária ditaram o ritmo dos negócios por aqui; lá fora, as bolsas subiram na volta do feriado nos EUA
Ações de Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) saltam no Ibovespa com megaoperação contra fraudes em combustíveis
Analistas avaliam que distribuidoras de combustíveis podem se beneficiar com o fim da informalidade no setor
Brasil dispara na frente: Morgan Stanley vê só dois emergentes com fôlego em 2026 — saiba qual outro país conquistou os analistas
Entenda por que esses dois emergentes se destacam na corrida global e onde estão as maiores oportunidades de investimentos globais em 2026
FII Pátria Log (HGLG11) abocanha cinco galpões, com inquilinos como O Boticário e Track & Field, e engorda receita mensal
Segundo o fundo, os ativos adquiridos contam com características que podem favorecer a valorização futura
Bolsa nas alturas: Ibovespa fecha acima dos 158 mil pontos em novo recorde; dólar cai a R$ 5,3346
As bolsas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia também encerraram a sessão desta quarta-feira (26) com ganhos; confira o que mexeu com os mercados
Hora de voltar para o Ibovespa? Estas ações estão ‘baratas’ e merecem sua atenção
No Touros e Ursos desta semana, a gestora da Fator Administração de Recursos, Isabel Lemos, apontou o caminho das pedras para quem quer dar uma chance para as empresas brasileiras listadas em bolsa
Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767
Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros
Ibovespa avança e Nasdaq tem o melhor desempenho diário desde maio; saiba o que mexeu com a bolsa hoje
Entre as companhias listadas no Ibovespa, as ações cíclicas puxaram o tom positivo, em meio a forte queda da curva de juros brasileira
Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: mesmo com tombo de mais de 7% na sexta, CVC (CVCB3) teve um dos maiores ganhos da semana
Cogna liderou as maiores altas do índice, enquanto MBRF liderou as maiores quedas; veja o ranking completo e o balanço da bolsa na semana
JBS (JBSS3), Carrefour (CRFB3), dona do BK (ZAMP3): As empresas que já deixaram a bolsa de valores brasileira neste ano, e quais podem seguir o mesmo caminho
Além das compras feitas por empresas fechadas, recompras de ações e idas para o exterior também tiraram papéis da B3 nos últimos anos
A nova empresa de US$ 1 trilhão não tem nada a ver com IA: o segredo é um “Ozempic turbinado”
Com vendas explosivas de Mounjaro e Zepbound, Eli Lilly se torna a primeira empresa de saúde a valer US$ 1 trilhão
Maior queda do Ibovespa: por que as ações da CVC (CVCB3) caem mais de 7% na B3 — e como um dado dos EUA desencadeou isso
A combinação de dólar forte, dúvida sobre o corte de juros nos EUA e avanço dos juros futuros intensifica a pressão sobre companhia no pregão
Nem retirada das tarifas salva: Ibovespa recua e volta aos 154 mil pontos nesta sexta (21), com temor sobre juros nos EUA
Índice se ajusta à baixa dos índices de ações dos EUA durante o feriado e responde também à queda do petróleo no mercado internacional; entenda o que afeta a bolsa brasileira hoje
O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores
A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista
Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?
Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor
Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir
A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono
