Mais um casamento à vista… Aliansce e Sonae fecham acordo para fusão
Na nova empresa, a Aliansce terá 67,90% do capital social total e votante da companhia, enquanto a Sonae Sierra passará a deter, em conjunto, 32,10%
do capital social total e votante

Após um bom tempo de especulação sobre a possível fusão entre a administradora de shoppings, Aliansce (ALSC3) e a sua rival Sonae Sierra Brasil (SSBR3), as duas companhias decidiram finalmente fechar o acordo para fusão. A confirmação veio hoje (6) à noite depois do fechamento do mercado.
Com isso, nascerá a maior empresa do país em número de shopping centers sob gestão, a Aliansce Sonae Shopping Centers S/A. A nova companhia estará à frente até mesmo da gigante no setor BrMalls, que possui participação em 39 shoppings, de acordo com informações de seu próprio site.
Na nova empresa, a Aliansce terá 67,90% do capital social total e votante da companhia, enquanto a Sonae Sierra passará a deter, em conjunto, 32,10% do capital social total e votante. A novata seguirá listada no segmento do Novo Mercado da B3.
Mesmo com o acordo firmado por parte das duas companhias, é preciso esperar um pouco mais para que a união seja de fato consumada. No caso, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) precisa aprovar ainda a fusão, mas isso deve ocorrer ainda em 2019. Até lá, as companhias permanecerão completamente separadas e independentes.
Portfólio mais completo
A possível fusão dos negócios garante à nova companhia um portfólio de 40 shoppings, sendo 29 próprios e 11 administrados. O portfólio será o segundo maior do setor de shopping centers no Brasil em Área Bruta Locável (ABL), com total administrado de aproximadamente 1,4 milhão de m² e cerca de 7 mil lojas.
Com a concretização da transação, Renato Rique será o presidente do Conselho de Administração da Aliansce Sonae Shopping Centers S/A, Rafael Sales será o diretor-presidente e José Baeta Tomás, diretor de integração.
Leia Também
"A combinação dos dois negócios deve resultar em uma companhia com posicionamento estratégico ainda mais forte, o que, combinado com as sinergias, nos permitirá oferecer experiências ainda mais especiais aos nossos consumidores. Pretendemos gerar valor no longo prazo para nossos lojistas e parceiros de negócio, além de oferecer grande oportunidade de crescimento para nossos colaboradores”, pontua Renato Rique.
Nos últimos doze meses, o volume total de vendas dos shoppings próprios das duas empresas somou aproximadamente R$ 14,8 bilhões. A nova companhia nasce com receita líquida de R$ 876 milhões e potencial geração de caixa (Ebitda) de R$ 630 milhões no último ano.
E os acionistas?
Em um processo de fusão, as companhias deixam de existir juridicamente e uma nova sociedade é criada. Com isso, segundo o documento, as ações de emissão da Aliansce serão canceladas e novas ações ordinárias serão emitidas pela nova companhia.
Para evitar que ocorra uma diminuição da participação percentual do acionista minoritário, a lei assegura a preferência na subscrição das novas ações.
Dessa forma, se o investidor desejar, pode subscrever na mesma proporção que já possuía, e manter exatamente a mesma participação que possuía antes da emissão.
Já o bloco de controle acionário ficará nas mãos de quatro acionistas principais: Canadá CPPIB, Renato Rique, Sonae Sierra SGPS e OFO (Grupo Otto).
Como tudo começou
A Aliansce informou o mercado pela primeira vez sobre as negociações em julho do ano passado. Na época, vários analistas chegaram a fazer relatórios recomendando a fusão das duas empresas.
No caso da Aliansce, a empresa tem participação de 20 shoppings centers e adicionalmente administra 11 shoppings de propriedade de terceiros. No total, ela possui 1.034,6 milhões de metros quadrados de ABL total. Entre os principais acionistas estão o fundo de pensão do Canadá CPPIB, com 38,19% e o empresário Renato Rique, com 11,16%.
Já, segundo informações obtidas no site da empresa, a Sonae Sierra Brasil possui nove shopping centers em operação no Brasil, totalizando 474,7 mil metros quadrados de ABL. A empresa é controlada pelo grupo português Sonae Sierra e o investidor alemão Alexander Otto.
Santander (SANB11) divulga lucro de R$ 3,9 bi no primeiro trimestre; o que o CEO e o mercado têm a dizer sobre esse resultado?
Lucro líquido veio em linha com o esperado por Citi e Goldman Sachs e um pouco acima da expectativa do JP Morgan; ações abriram em queda, mas depois viraram
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Quase metade dos apostadores de bets também são investidores — eles querem fazer dinheiro rápido ou levar uma bolada de uma vez
8ª edição do Raio-X do Investidor, da Anbima, mostra que investidores que diversificam suas aplicações também gostam de apostar em bets
14% de juros é pouco: brasileiro considera retorno com investimentos baixo; a ironia é que a poupança segue como preferência
8ª edição do Raio-X do Investidor da Anbima mostra que brasileiros investem por segurança financeira, mas mesmo aqueles que diversificam suas aplicações veem o retorno como insatisfatório
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Mesmo investimentos isentos de Imposto de Renda não escapam da Receita: veja por que eles precisam estar na sua declaração
Mesmo isentos de imposto, aplicações como poupança, LCI e dividendos precisam ser informadas à Receita; veja como declarar corretamente e evite cair na malha fina com a ajuda de um guia prático
Quanto e onde investir para receber uma renda extra de R$ 2.500 por mês? Veja simulação
Simulador gratuito disponibilizado pela EQI calcula o valor necessário para investir e sugere a alocação ideal para o seu perfil investidor; veja como usar
Tem offshore? Veja como declarar recursos e investimentos no exterior como pessoa jurídica no IR 2025
Regras de tributação de empresas constituídas para investir no exterior mudaram no fim de 2023 e novidades entram totalmente em vigor no IR 2025
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
A coruja do Duolingo na B3: aplicativo de idiomas terá BDRs na bolsa brasileira
O programa permitirá que investidores brasileiros possam investir em ações do grupo sem precisar de conta no exterior
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Como declarar recursos e investimentos no exterior como pessoa física no imposto de renda 2025
Tem imóvel na Flórida? Investe por meio de uma corretora gringa? Bens e rendimentos no exterior também precisam ser informados na declaração de imposto de renda; veja como
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA
OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações?
Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos
‘Momento de garimpar oportunidades na bolsa’: 10 ações baratas e de qualidade para comprar em meio às incertezas do mercado
CIO da Empiricus vê possibilidade do Brasil se beneficiar da guerra comercial entre EUA e China e cenário oportuno para aproveitar oportunidades na bolsa; veja recomendações