🔴 ONDE INVESTIR EM OUTUBRO? CONFIRA 30 RECOMENDAÇÕES GRATUITAS DA EMPIRICUS – ACESSE AQUI 

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
Vídeo

O que significa falar em abertura e fechamento da curva de juros? E como isso afeta os investimentos?

Entenda o significado desses termos muito usados no mercado financeiro e a influência desses fatos no seu bolso

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
25 de outubro de 2019
5:30 - atualizado às 20:07

Você talvez já tenha ouvido alguns economistas e especialistas em finanças falarem em abertura ou fechamento da curva de juros, e de como esses fatos afetam os investimentos. Mas, para quem não entende o significado desses termos, o assunto pode parecer um tanto quanto enigmático.

No vídeo a seguir, eu explico o que significa falar em abertura e fechamento da curva de juros e como esses fatos afetam os seus investimentos:

Leia a seguir a transcrição do texto do vídeo sobre abertura e fechamento da curva de juros

O assunto curva de juros não é dos mais simples, mas entender algumas linhas gerais já ajuda muito o investidor.

Basicamente, a curva de juros de um título de renda fixa é o gráfico que podemos traçar a partir das taxas de juros pagas por esse título em diferentes vencimentos. Ou ainda, dos retornos exigidos pelos credores para emprestar os seus recursos a um determinado tomador por diferentes prazos.

As taxas de juros, por sua vez, são influenciadas por uma série de fatores, como risco do tomador de recursos, o prazo do papel, a política monetária do país onde o título foi emitido e a expectativa do mercado para os juros básicos.

Leia Também

Então é de se esperar que a curva de juros para um determinado título seja crescente, ou seja, que os juros cresçam conforme o prazo aumenta. Afinal, quanto maior o prazo, maior a incerteza e, consequentemente, maior a remuneração que o credor vai exigir.

Quando a gente fala genericamente de curva de juros, geralmente a gente está se referindo aos títulos públicos federais de um determinado país. Como são os ativos menos arriscados daquela economia, esses títulos são considerados “livres de risco”.

De maneira mais genérica ainda, falar em curva de juros pode significar que estamos simplesmente falando dos juros básicos da economia - como é o caso da taxa DI, aqui no Brasil.

E o que é importante para a gente aqui?

Bom, como eu falei antes, um dos fatores que influenciam as curvas de juros é justamente a expectativa do mercado para o andamento da política monetária do país.

Então as curvas de juros, sobretudo as dos títulos públicos e da taxa DI, podem ser entendidas como a consolidação da média das projeções do mercado para as taxas de juros dentro dos próximos anos. Ou ainda, da trajetória esperada para as taxas de juros.

E o que significa essa história de abertura e fechamento da curva?

Você já deve ter percebido que as curvas de juros têm uma inclinação, dada pela diferença entre os juros de determinados prazos. Quando a expectativa passa a ser de alta de juros, essa inclinação aumenta, e se fala em abertura da curva; quando essa expectativa passa a ser de queda, a inclinação diminui, e a gente fala em fechamento da curva.

  • Quer um ebook exclusivo sobre a crise de 1929? Clique aqui e reserve o seu agora.

Como isso afeta os investimentos

O efeito mais evidente se dá nas aplicações de renda fixa. Uma abertura da curva de juros, pra usar o termo técnico, tende a aumentar a remuneração dos investimentos atrelados à Selic e ao CDI, além de elevar as taxas dos títulos prefixados e atrelados à inflação. Ao mesmo tempo, os preços desses títulos caem, desvalorizando o investimento de quem comprou esses papéis a taxas prefixadas mais baixas.

Já o fechamento da curva de juros tem efeito oposto: tende a deixar os investimentos pós-fixados menos interessantes, reduzir as taxas dos títulos prefixados e atrelados à inflação e valorizar esses títulos, beneficiando quem os tiver comprado a taxas mais altas.

A abertura e o fechamento da curva de juros também têm efeito sobre os ativos de risco, ligados à economia real, como é o caso das ações e dos imóveis.

Juros futuros mais altos representam um custo de oportunidade maior, crédito mais caro e renda fixa mais interessante, tirando a atratividade dos ativos de risco. Juros futuros mais baixos, por outro lado, invertem essa relação, aumentando a atratividade da bolsa e do mercado imobiliário.

Gostou do vídeo? Então não se esquece de se inscrever no canal do Seu Dinheiro no YouTube e clicar no sininho para receber as notificações. E pode deixar dúvidas e sugestões para outros vídeos no campo dos comentários.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
MERCADOS

Vai ter Disney? Dólar cai após BC começar o aperto da Selic, mas estes seis fatores devem determinar a trajetória do câmbio

2 de outubro de 2024 - 6:12

Queda de juros nos EUA e estímulos chineses favorecem o real contra o dólar, mas risco fiscal e incerteza geopolítica pressionam as cotações; entenda

CRYPTO INSIGHTS

Altseason à vista: chegou a hora das criptomoedas alternativas baterem os ganhos do Bitcoin (BTC)?

1 de outubro de 2024 - 19:40

Desde o recente corte nas taxas de juros nos Estados Unidos, a dominância do Bitcoin começou a dar sinais de queda. Podemos estar à beira de um novo ciclo de valorização para as altcoins?

DOCE OU TRAVESSURA?

“Uptober” ou “Spooktober”: veja o que esperar do bitcoin (BTC) e das criptomoedas “no melhor mês” do ano para ativos digitais

1 de outubro de 2024 - 9:48

Em outubro o bitcoin tende a ter uma valorização média maior do que todos os outros meses do ano — o que garante a alcunha de “Uptober” para este período

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Uma semana de ouro: Depois de salto das bolsas da China, investidores miram dados de emprego nos EUA em dia de agenda fraca no Brasil

1 de outubro de 2024 - 8:02

Ibovespa acumulou queda de pouco mais de 3% em setembro, mas agenda fraca por aqui tende a deixar a bolsa brasileira a reboque de Wall Street

MERCADOS HOJE

Juros bem baixinhos nos EUA? S&P 500 fecha em recorde, mas Ibovespa não acompanha. O que fez a bolsa subir lá fora e cair aqui

30 de setembro de 2024 - 18:27

O S&P 500 acumulou ganho de 2%, registrando o primeiro setembro positivo desde 2019. Já o Ibovespa perdeu mais de 3% no mês e foi acompanhado pelo dólar no mercado à vista

CRIPTOS HOJE

O que faz o bitcoin (BTC) cair mais de 3% hoje e puxar o mercado de criptomoedas para baixo?

30 de setembro de 2024 - 8:47

Os investidores seguem a direção das bolsas internacionais, que amanheceram no vermelho na manhã de hoje

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Bolsas da China vão do ‘dragão de madeira’ ao ‘touro de ouro’ com nova rodada de estímulos — mas índices globais caem de olho em dados da semana

30 de setembro de 2024 - 8:07

Nos próximos dias serão publicados os números de emprego nos Estados Unidos, que darão pistas sobre o futuro dos juros norte-americanos

DÉCIMO ANDAR

Wake me up when september ends

29 de setembro de 2024 - 8:00

Até aqui, setembro tem sido um mês desafiador para os FIIs. Quais lições e oportunidades podemos tirar do período?

BOMBOU NO SD

Novo título de renda fixa com isenção de IR e os rumores sobre a venda bilionária de ações da JBS (JBSS3) pelo BNDES: os destaques do Seu Dinheiro na semana

28 de setembro de 2024 - 12:51

O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que a nova renda fixa pode ser disponibilizada no mercado em breve; veja as matérias mais lidas da última semana

INCERTEZAS

A Selic não vai parar de subir? Campos Neto diz como ficam os juros com melhora da inflação; presidente do BC também manda recado sobre a questão fiscal

27 de setembro de 2024 - 19:40

Eventos como a aprovação do teto dos gastos e do arcabouço fiscal, disse, abriram espaço para trabalhar com uma taxa Selic menor

MERCADOS HOJE

Euforia com a inflação dos EUA não dura e Ibovespa fecha em queda de 0,21%; dólar acompanha e baixa a R$ 5,4361

27 de setembro de 2024 - 12:03

De acordo com especialistas, a inflação segue na direção certa — embora haja risco no caminho —, só que outro dado é a prioridade do banco central norte-americano agora e ele preocupa

QUASE PLENO EMPREGO

Campos Neto não curtiu? Desemprego atinge o menor nível para agosto — mas parte dos economistas acha isso ‘ruim’

27 de setembro de 2024 - 11:42

Além da queda da taxa de desemprego próxima de uma situação de pleno emprego, o rendimento real dos trabalhadores cresceu

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Um rolê no parquinho da bolsa: Ibovespa tenta reduzir perda acumulada em setembro em dia de Pnad e Caged, além de PCE nos EUA

27 de setembro de 2024 - 8:08

A dois pregões do fim do mês, Ibovespa acumula queda de 2,2% em setembro, mas ainda pode voltar para o alto da roda gigante

Ranking do Tesouro Direto

Só os conservadores se salvaram: títulos públicos sofrem em setembro, mês que teve até greve do Tesouro Direto; veja as maiores altas e quedas

26 de setembro de 2024 - 19:30

Tesouro Selic foi o único título do Tesouro Direto a apresentar retorno positivo em mês marcado pelo início de um novo ciclo de alta na taxa básica de juros

ERROS POSSÍVEIS

Campos Neto errou? Presidente do BC responde sobre condução da taxa de juros após relatório de inflação

26 de setembro de 2024 - 14:41

Comentários de Campos Neto foram feitos durante entrevista coletiva para falar do Relatório Trimestral de Inflação

RALI ANTECIPADO?

Criptomoedas em alta: Saiba o que fez o bitcoin (BTC) saltar para os US$ 65 mil em poucas horas hoje

26 de setembro de 2024 - 14:30

Analistas do mercado atribuem o movimento de alta ao ajuste de posições em bolsas e criptomoedas, juntamente com os dados positivos do dia

MERCADOS

Vale (VALE3) leva a melhor no cabo de guerra com a Petrobras (PETR4) e ajuda Ibovespa a fechar em alta; dólar recua a R$ 5,4447

26 de setembro de 2024 - 11:53

No mercado de câmbio, o dólar à vista opera em queda, mas longe das mínimas do dia

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Dia agitado na bolsa: Ibovespa reage a RTI, Campos Neto, PIB dos EUA, Powell e estímulos na China

26 de setembro de 2024 - 8:21

Relatório Trimestral de Inflação vem à tona um dia depois de surpresa positiva com o IPCA-15 de setembro

UMA BOA SURPRESA

E agora, Campos Neto? IPCA-15 contraria projeções e desacelera, mas será suficiente para mudar postura do Banco Central com os juros?

25 de setembro de 2024 - 11:07

Prévia da inflação oficial desacelera de 0,19% para 0,13 na leitura mensal e cai a 4,12 no acumulado em 12 meses, segundo o IBGE

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Transformando um inimigo em aliado: Com influência de estímulos da China perto de limite, Ibovespa mira no IPCA-15

25 de setembro de 2024 - 8:01

Analistas projetam aceleração da prévia da inflação em setembro em relação a agosto, mas desaceleração na leitura anual

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar