Com emoção ou sem emoção? Por que você deve prestar atenção à volatilidade dos investimentos
Na hora de investir, não basta olhar para o retorno. Como você vai chegar lá também importa!
Você é daqueles que só olha para a rentabilidade antes de escolher um investimento? Pois saiba que este é apenas um dos fatores a se considerar ao montar a sua carteira, pois como você vai chegar naquele retorno importa, e muito! No vídeo a seguir, eu vou falar sobre um desses fatores, a volatilidade, e mostrar a enorme diferença que ela pode fazer na sua vida de investidor.
Leia a transcrição do vídeo sobre a importância de avaliar a volatilidade dos investimentos
Na hora de escolher um investimento, não é só para o retorno, potencial ou histórico, que a gente deve olhar. Há uma série de fatores a se levar em conta. Por exemplo, você corre risco de tomar um calote? Pode ter dificuldade de reaver o seu dinheiro no meio do caminho? Pode perder parte dos seus recursos na empreitada?
Outra questão a se considerar é, digamos assim, quanta emoção o investimento que você está namorando pode gerar. Levando em conta o prazo disponível e os seus objetivos financeiros, quanto será que o preço desse ativo pode oscilar, se é que ele oscila? Volatilidade: e eu com isso?
Nem todos os retornos são criados do mesmo jeito. Dizer que dois investimentos diferentes renderam 7% ao final de um ano não diz nada sobre a natureza deles. Um pode praticamente só ter valorizado lentamente ao longo daqueles 12 meses, resultando numa alta de 7% sem sobressaltos. O outro pode ter desvalorizado 15%, depois ter subido 30%, e assim por diante, num movimento intenso de altos e baixos até totalizar uma alta de 7% ao final de um ano.
A diferença entre esses dois investimentos está na volatilidade. Ativos voláteis são aqueles cujos preços oscilam com muita intensidade e frequência. Ativos cujos preços oscilam pouco ou sem muito sobe e desce são considerados pouco voláteis. A volatilidade não chega a ser sinônimo de risco, mas é utilizada como medida de risco, que é aquela probabilidade de você obter um retorno diferente do inicialmente esperado, ou até de perder dinheiro.
Leia Também
Ou seja, muita volatilidade em geral está associada a mais risco. E por que olhar para ela é importante? Bem, ativos cujos preços passam por muito sobe e desce podem te trazer surpresas negativas. Para você aceitar essa montanha-russa, é razoável que o ativo mais volátil também tenha um potencial de rentabilidade maior que os ativos menos voláteis. Além disso, você não vai querer expor a uma volatilidade intensa aquele dinheiro que você pode querer resgatar a qualquer momento, ou que você vai precisar em uma data certa para honrar algum compromisso - por exemplo, a grana que você vai usar para pagar a sua festa de casamento.
Os ativos mais voláteis em geral são aqueles que dão uma apimentada na carteira de investimentos. São as apostas de longo prazo, nas quais você investe inicialmente sem uma data certa de resgate e para tentar ter altos retornos. Num primeiro momento, eles não são indicados para honrar os seus compromissos do dia a dia, mas sim para construir o seu patrimônio. O ideal, geralmente, é que você vá migrando de aplicações mais voláteis e arriscadas para aplicações menos voláteis à medida que você for se aproximando da sua aposentadoria.
Uma coisa importante para você ficar atento é justamente o caminho que os seus investimentos estão fazendo. Se você tem um ativo, por exemplo, que oscila muito, mas no fim das contas sempre rende o mesmo que a renda fixa mais tranquilinha, ou até menos, talvez seja hora de reconsiderar a presença dele na sua carteira. Esse tipo de situação requer uma avaliação, porque não vale a pena passar por tantos altos e baixos para no final ter o mesmo retorno que você conseguiria tomando água de coco na praia.
Em tempo: existe uma ideia muito disseminada de que investimentos de renda fixa são pouco voláteis, mas alguns têm uma volatilidade muito alta, como é o caso de alguns títulos públicos e debêntures de longo prazo. Além disso, a volatilidade não mede todos os tipos de risco, como o risco de crédito ou de liquidez. Então fique atento na hora de investir, ok?
Se você gostou do vídeo, não deixe de assinar o canal do Seu Dinheiro no YouTube e deixar dúvidas e ideias para outros vídeos nos comentários.
Dupla de FIIs de logística domina lista dos fundos imobiliários mais recomendados para agosto; confira os favoritos de 10 corretoras
Os analistas buscaram as oportunidades escondidas em todos os segmentos de FIIs e encontraram na logística os candidatos ideais para quem quer um show de desempenho
Clima de eleições embala grande reencontro do mercado financeiro na Expert XP – e traz um dilema sobre o governo Bolsonaro
Com ingressos esgotados, a Expert XP 2022 não pôde fugir do debate entre Lula e Bolsonaro, mas esqueceu-se da terceira via
Onde os brasileiros investem: CDBs ultrapassam ações no 1º semestre, e valor investido em LCIs e LCAs dispara
Volume investido em CDBs pelas pessoas físicas superou o valor alocado em ações no período; puxado pelo varejo, volume aplicado por CPFs cresceu 2,8% no período, totalizando R$ 4,6 trilhões
Bitcoin e Ibovespa têm as maiores altas do mês e reduzem as perdas no ano; veja o ranking completo dos melhores investimentos de julho
Neste início de semestre, os humilhados foram exaltados, o dólar deu algum alívio, mas os títulos públicos atrelados à inflação continuaram apanhando
Bolsa, juros, dólar ou commodities: o que comprar e o que vender segundo duas das principais gestoras de fundos brasileiras
Especialistas da Kinea e da Legacy Capital participaram do primeiro painel da Semana da Previdência da Vitreo e contaram suas visões para o cenário macroeconômico e os ativos de risco nos próximos meses
Deu ruim para as startups: aportes em venture capital no Brasil caem 62% no segundo trimestre; investidor muda foco para o private equity
Os investidores que estão em campo procuram empresas já estabelecidas e com resultados mais robustos; startups ainda estão no radar
Virou poupança? Nubank só vai começar a pagar rendimento na NuConta após 30 dias; entenda
Mudança de rendimento da conta do Nubank deve começar no final de julho e será aplicada exclusivamente ao saldo dos novos depósitos
Investimento numa hora dessas? Sim! De renda fixa a ações, de FIIs a criptomoedas, saiba onde investir no segundo semestre
O momento macroeconômico é difícil e pode ser que você tenha menos recursos para investir do que antes, mas ainda assim existem oportunidades. No podcast Touros e Ursos desta semana, falamos sobre elas
Onde investir no 2º semestre: fundos imobiliários de tijolo estão muito baratos, mas ainda não é hora de abandonar completamente os FIIs de papel
Montar uma carteira mais equilibrada, capaz de marcar pontos tanto com a defesa quanto com o ataque, é a dica dos especialistas em FIIs para o segundo semestre
Crise dos unicórnios e demissões em massa têm explicação: investimentos em startups caíram 44% no primeiro semestre
Inflação global, escalada da alta de juros e a Guerra da Ucrânia geraram incertezas no mercado e “seguraram” os investimentos; as mais afetadas são as startups de late stage e unicórnios
Fundos de papel retornam ao topo da preferência dos analistas; veja quais são os FIIs favoritos para julho
Em meio ao temor de recessão global, as corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro voltaram-se novamente para a proteção do papel
Onde investir no 2º semestre: receio com próximo governo, inflação e juros representam riscos para a economia, diz Figueiredo, da Mauá Capital
Na abertura do especial “Onde Investir” no 2º semestre de 2022, o gestor detalha os prognósticos para a economia brasileira
Dólar dispara em junho e é o melhor investimento do mês; mas com a alta dos juros, primeiro semestre foi da renda fixa
Bitcoin, por outro lado, vem apanhando em 2022, e foi o pior investimento do mês e do semestre
Entenda por que a Regra da Morte (ainda) não foi acionada mesmo com bitcoin abaixo dos US$ 21 mil — e se ainda existe chance de acontecer
O motivo pelo qual o gatinho não acionou a regra é incerto, mas ainda existe a chance dele ser disparado
Selic vai mesmo parar de subir? Saiba se é finalmente hora de comprar títulos prefixados no Tesouro Direto
Com fim da alta dos juros, prefixados parariam de se desvalorizar, passando a subir quando a Selic finalmente começasse a cair. Mas já está na hora de assumir essa posição?
Bitcoin (BTC) está a menos de US$ 2.500 do gatilho da ‘Regra da Morte’ — e isso pode fazer criptomoedas derreterem ainda mais; entenda
A Microstrategy tem mais de US$ 3 bilhões de bitcoin em caixa, o que ameaça as cotações à vista da maior criptomoeda do mundo
Conheça quatro formas de conseguir dinheiro para abrir ou expandir o seu negócio
Antes mesmo de conseguir dinheiro para o seu negócio, é preciso pensar no propósito e nos objetivos da empresa a longo prazo
Semana do bitcoin (BTC) teve dividendos em criptomoedas, renda fixa digital e um mês do fim da Terra (LUNA); saiba o que esperar dos próximos dias
Nesta sexta-feira (10), a maior criptomoeda do mundo volta a cair após a inflação dos Estados Unidos vir pior do que o esperado
Ethereum (ETH) explode ‘bomba de dificuldade’ da rede e criptomoeda se aproxima da sua versão 2.0; entenda o que isso significa
O processo final de atualizações deve acontecer entre o terceiro e o quarto trimestre deste ano, de acordo com os desenvolvedores
Bitcoin (BTC) sente fraqueza antes da inflação dos Estados Unidos e criptomoedas devem fechar mais uma semana pressionadas
O mercado reage à decisão do Banco Central Europeu de subir os juros no futuro, em linha com o esperado pelos investidores