A Oi (OIBR3 e OIBR4) do futuro: cinco pontos para entender a reestruturação da empresa
A Oi (OIBR3 e OIBR4) está perto de concluir a recuperação judicial; neste vídeo, listamos 5 pontos para entender o futuro da empresa
A Oi (OIBR3 e OIBR4) está em recuperação judicial desde 2016 — quando deu entrada no pedido, suas dívidas chegavam à impressionante marca de R$ 65 bilhões. Mas, passados cinco anos desde o começo do processo, a empresa está cada vez mais próxima de uma volta por cima: vendeu ativos, equacionou os compromissos financeiros e reestruturou as operações. Levando em conta toda essa mudança, preparamos um vídeo com os cinco pontos fundamentais para entender o futuro da Oi:
A questão fundamental diz respeito ao novo modelo de operação da Oi daqui para frente: ela deixará o segmento de telefonia móvel, focando-se na prestação de serviços de internet e conectividade ultra rápida aos consumidores residenciais, via fibra ótica.
Pois é: os dias da Oi enquanto operadora de celular ficaram para trás. Tanto é que a divisão de telefonia móvel já foi vendida para um consórcio formado por Vivo, Tim e Claro; o programa de desinvestimentos também incluiu torres, data centers, imóveis e outros ativos.
Oi, BTG e V.tal: a infraestrutura da fibra
Outra questão crucial é a parceria com o BTG na V.tal, empresa de infraestrutura de fibra ótica. A Oi vendeu 57,9% da companhia ao banco, por R$ 12,9 bilhões — a entrada de um novo investidor é fundamental para viabilizar a expansão da V.tal e a instalação de uma rede cada vez maior de cabos.
Essa rede, aliás, é neutra: a fibra ótica da V.tal podendo ser usada por quaisquer provedoras de conectividade banda larga. Assim, a Oi vai atuar tanto na infraestrutura da fibra quanto na prestação de serviços de internet através da rede passada pela V.tal.
Os R$ 12,9 bilhões arrecadados com a venda do controle da V.tal somam-se aos R$ 16,5 bilhões arrecadados com o leilão da divisão de telefonia móvel, compondo os dois elementos principais do programa de desinvestimentos. Ao todo, as vendas de ativos já movimentaram R$ 34,6 bilhões.
Leia Também
OIBR3 e OIBR4: para onde vão as ações
As ações da Oi, tanto as ONs (OIBR3) quanto as PNs (OIBR4), estão entre as preferidas dos investidores pessoa física: ambas são baratas e estão cotadas abaixo dos R$ 2,00; além disso, o progresso rápido na venda de ativos e a expectativa de término da recuperação judicial fazem com que muitos tenham interesse em montar posição para aproveitar uma eventual valorização intensa dos papéis.
Dito isso, há um evento importante no horizonte da Oi e que tende a mexer com os papéis no curto prazo: o parecer do Cade quanto à venda da divisão de telefonia móvel para Tim, Vivo e Claro. O órgão já sinalizou que essa é uma transação complexa; a aprovação ou não é vista pelo mercado como um 'divisor de águas' na tese de investimento.
Para saber os detalhes dessa questão e os demais pontos importantes para entender o futuro da Oi, basta dar play no vídeo:
Outra aérea em apuros: ação da Spirit Airlines cai mais de 26% em Nova York após rumores de recuperação judicial
Low cost americana vem passando por dificuldades financeiras que se agravaram após fusão fracassada com a JetBlue; dívidas somam US$ 3,3 bilhões
Dona da Serasa compra ClearSale (CLSA3) com prêmio de 23,5% sobre cotações, mas por menos da metade do valor do IPO; ações sobem forte na B3. O que acontece com os acionistas agora?
Em meio à saída da ClearSale da bolsa após três anos desde o IPO, os investidores da companhia terão três opções de recebimento após a venda para a Experian
Vale (VALE3) destrona Itaú e se torna a ação mais recomendada para investir em outubro. A China não é mais pedra no caminho da mineradora?
Com resultados robustos e o otimismo em relação à China, a Vale se tornou a ação queridinha para este mês; veja o ranking com indicações de 12 corretoras
Como achar uma boa ação? Se a empresa que você investe não tiver essa qualidade, ela corre o risco de morrer no meio do caminho
Por menos de 9x lucros esperados para 2025, além de ser uma ótima empresa, a ação ainda guarda muito potencial de valorização
Atenção, investidor: B3 (B3SA3) lança novos índices de ações de empresas públicas e privadas; conheça
O objetivo dos novos indicadores, que chegam ao mercado no dia 7 de outubro, é destacar as performances dos ativos que compõem o Ibovespa de forma separada
Vamos (VAMO3): os três motivos por trás da queda de 11% desde o anúncio da reestruturação; ação recua na B3 hoje
A Vamos deverá se fundir com a rede de concessionárias Automob, que também é controlada pela Simpar — e o plano de combinação das operações gerou ruídos entre investidores
Varejistas, imobiliárias e mais: veja as ações mais (e menos) afetadas pela alta da Selic, segundo o BTG Pactual
Magazine Luiza, Casas Bahia e JHSF estão entre as empresas que mais podem sofrer com a alta da Selic; BTG aponta onde investir neste cenário
Fim do casamento: Even (EVEN3) conclui venda de participação acionária na Melnick (MELK3)
No mês passado, após sucessivas vendas de ações, a incorporadora paulista tinha participação de cerca de 4,96% na companhia gaúcha
Guerra no Oriente Médio: o que está em jogo agora pode mudar de vez o mercado de petróleo. Como fica a ação da Petrobras (PETR4)? A resposta não é óbvia
A guerra ganhou novos contornos com o ataque do Irã a Israel na terça-feira (01). Especialistas acreditam que, dessa vez, o mercado não vai ignorar a implicância dos riscos geopolíticos para o petróleo; saiba se é hora de colocar os papéis da Petrobras na carteira para aproveitar esse avanço
Após renovar máxima no dia, Ibovespa perde os 134 mil pontos, mas fecha em alta de 0,77% com ajuda da Moody´s; dólar cai a R$ 5,4448
O principal índice da bolsa brasileira chegou mirar a marca dos 135 mil pontos, com renovações consecutivas de máximas intradia, mas perdeu um pouco do fôlego perto do fim das negociações
Gigante rebaixado: Depois de tantos recordes, Mercado Livre ficou sem espaço para subir mais? Veja o que diz o JP Morgan
O banco norte-americano rebaixou a recomendação para as ações MELI negociadas em Wall Street, de “overweight” — equivalente a compra — para neutro
Dexco (DXCO3) vende Duchas Corona — e se prepara para possível “banho de água fria” no próximo balanço
Famosa graças um jingle de sucesso nos anos 1970 e 1980, as Duchas Corona perderam mercado nos últimos anos; ações da Dexco (DXCO3) reagem em alta
Eneva (ENEV3) lança oferta primária na B3 e pode captar mais de R$ 4 bilhões com follow-on na bolsa
Considerando apenas o lote inicial, a operação deve movimentar pelo menos R$ 3,2 bilhões — e parte da demanda já está garantida
BB Investimentos corta preço-alvo para ações da MRV — mas analistas revelam por que você ainda deveria estar animado com MRVE3
A redução de preço-alvo para as ações da construtora de baixa renda teve um principal “culpado”: o desaperto monetário mais lento nos Estados Unidos
Renner (LREN3) vai se beneficiar com a “taxação das blusinhas”? BB Investimentos revisa preço-alvo para as ações e diz se é hora de comprar os papéis da varejista
Segundo BB-BI, os papéis LREN3 vêm apresentando performance “bastante superior” à do Ibovespa desde o início do ano, mas a varejista ainda tem desafios
Oi (OIBR3) ‘se livra’ das obrigações da telefonia fixa: o que isso significa para a saúde financeira da companhia?
Acordo entre a União e a operadora foi aceito por todos os envolvidos; serviços de telefonia fixa serão mantidos até 2028, apenas em locais onde não há outra alternativa
Cosan (CSAN3) pode embolsar quase R$ 900 milhões com IPO da Moove nos EUA
Após a oferta de ações em Nova York, a Cosan manterá o controle da Moove, com uma participação que pode variar entre 60,4% e 57,6%
China anuncia medidas de estímulo em diversas frentes e ações locais disparam — mas esse rali tem fundamento?
Um rali baseado em estímulos parece estar em andamento na China, mas seu sucesso vai depender da rápida implementação das medidas
Incorporadora da MRV (MRVE3) nos EUA vende imóvel por US$ 118,5 milhões — mas queima de caixa da Resia segue no radar
A venda gerou um cap rate (taxa de capitalização, em português) estimado de 5,65%, com um yield on cost (dividendos em relação ao preço médio de aquisição) projetado de 6,2%
B3 vai ganhar ações de rede de concessionárias com negócios da Vamos (VAMO3) e Automob
Após a operação, a Vamos passará a atuar exclusivamente no segmento de locação e a Automob será responsável pela rede de concessionárias