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Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

A alma do negócio

Com a publicidade em alta, a dona do Google deu um salto no segundo trimestre

A Alphabet, controladora do Google, reportou resultados fortes no segundo trimestre, sustentada pelo crescimento nas receitas com propaganda. E o mercado recebeu bem os números da gigante do setor de tecnologia

Victor Aguiar
Victor Aguiar
25 de julho de 2019
20:17 - atualizado às 9:45
Sede do Google. A empresa é controlada pela Alphabet (GOGL34)
Sede do Google - Imagem: Shutterstock

A propaganda é a alma do negócio, diz o velho bordão. Bem, a dona do Google leva essa máxima às últimas consequências — e essa postura rendeu enormes frutos à empresa no segundo trimestre deste ano.

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No início da noite desta quinta-feira (25), a Alphabet — um conglomerado multinacional que engloba o Google e todas as suas subsidiárias — reportou um conjunto bastante forte de resultados financeiros no período entre abril e junho de 2019, surpreendendo positivamente o mercado.

A receita líquida da Alphabet somou US$ 38,9 bilhões no trimestre, o que representa um crescimento de 19% em relação ao mesmo período de 2018. E esse salto se deve ao forte desempenho do setor de publicidade: as receitas obtidas com propagandas chegaram a US$ 32,6 bilhões, um avanço de 16% na mesma base de comparação.

"Das melhorias em produtos-chave — como o serviço de buscas, o Maps e o assistente Google — às inovações na inteligência artificial e nossas ofertas crescentes de computação em nuvem, estamos incrivelmente animados com o momento atual dos negócios do Google e com a inovação que está impulsionando nosso crescimento", diz Sundar Pichai, CEO da empresa, em mensagem aos acionistas.

A forte expansão das receitas com publicidade deu sustentação a todo o balanço da Alphabet no trimestre. Como resultado, a empresa obteve um lucro líquido de US$ 9,947 bilhões no período, mais que o triplo dos ganhos registrados há um ano, de US$ 3,195 bilhões.

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Vale ressaltar, no entanto, que os números do segundo trimestre do ano passado foram impactados pelo pagamento de uma multa bilionária imposta pela Comissão Europeia — descontando o efeito dessa sanção, a Alphabet teria lucrado US$ 8,266 bilhões entre abril e junho de 2018. Ainda assim, o resultado atual representa um avanço expressivo no lucro.

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Como resultado, as ações da Alphabet dispararam no after market de Nova York — uma espécie de prorrogação do pregão regular. A dona do Google possui dois tipos de ativos em negociação: os papéis tipo A (GOOGL) e tipo C (GOOG), sendo que a segunda variedade é mais líquida, mas não dá direito de voto aos seus detentores.

Por volta de 19h45, as ações classe C subiam 8,65% no after market, a US$ 1.230,00, enquanto os papéis tipo A avançavam 8,50%, a US$ 1.232,45. As cotações de ambos os ativos não ultrapassavam a marca de US$ 1.200 desde abril.

Mas, além dos fortes resultados financeiros em si, outros fatores colaboram para gerar toda essa animação aos mercados. A Alphabet também divulgou no início da noite que seu conselho de administração autorizou a recompra de até US$ 25 bilhões em ações do tipo C (GOOG), as mais líquidas.

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Por fim, a ausência de um detalhe no balanço da dona do Google também serviu para animar os agentes financeiros. Ao contrário do que parte do mercado esperava, a Alphabet não fez qualquer menção à abertura de alguma investigação específica por parte das autoridades americanas, no âmbito das revisões regulatórias que atingem as empresas do setor de tecnologia online do país.

Vale lembrar que, na quarta-feira (24), o Facebook afirmou que a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) abriu uma análise antitruste contra a companhia — a empresa de Mark Zuckerberg, contudo, não deu maiores detalhes quanto ao teor desse processo.

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