Com a publicidade em alta, a dona do Google deu um salto no segundo trimestre
A Alphabet, controladora do Google, reportou resultados fortes no segundo trimestre, sustentada pelo crescimento nas receitas com propaganda. E o mercado recebeu bem os números da gigante do setor de tecnologia

A propaganda é a alma do negócio, diz o velho bordão. Bem, a dona do Google leva essa máxima às últimas consequências — e essa postura rendeu enormes frutos à empresa no segundo trimestre deste ano.
No início da noite desta quinta-feira (25), a Alphabet — um conglomerado multinacional que engloba o Google e todas as suas subsidiárias — reportou um conjunto bastante forte de resultados financeiros no período entre abril e junho de 2019, surpreendendo positivamente o mercado.
A receita líquida da Alphabet somou US$ 38,9 bilhões no trimestre, o que representa um crescimento de 19% em relação ao mesmo período de 2018. E esse salto se deve ao forte desempenho do setor de publicidade: as receitas obtidas com propagandas chegaram a US$ 32,6 bilhões, um avanço de 16% na mesma base de comparação.
"Das melhorias em produtos-chave — como o serviço de buscas, o Maps e o assistente Google — às inovações na inteligência artificial e nossas ofertas crescentes de computação em nuvem, estamos incrivelmente animados com o momento atual dos negócios do Google e com a inovação que está impulsionando nosso crescimento", diz Sundar Pichai, CEO da empresa, em mensagem aos acionistas.
A forte expansão das receitas com publicidade deu sustentação a todo o balanço da Alphabet no trimestre. Como resultado, a empresa obteve um lucro líquido de US$ 9,947 bilhões no período, mais que o triplo dos ganhos registrados há um ano, de US$ 3,195 bilhões.
Vale ressaltar, no entanto, que os números do segundo trimestre do ano passado foram impactados pelo pagamento de uma multa bilionária imposta pela Comissão Europeia — descontando o efeito dessa sanção, a Alphabet teria lucrado US$ 8,266 bilhões entre abril e junho de 2018. Ainda assim, o resultado atual representa um avanço expressivo no lucro.
Leia Também
Hora de comprar
Como resultado, as ações da Alphabet dispararam no after market de Nova York — uma espécie de prorrogação do pregão regular. A dona do Google possui dois tipos de ativos em negociação: os papéis tipo A (GOOGL) e tipo C (GOOG), sendo que a segunda variedade é mais líquida, mas não dá direito de voto aos seus detentores.
Por volta de 19h45, as ações classe C subiam 8,65% no after market, a US$ 1.230,00, enquanto os papéis tipo A avançavam 8,50%, a US$ 1.232,45. As cotações de ambos os ativos não ultrapassavam a marca de US$ 1.200 desde abril.
Mas, além dos fortes resultados financeiros em si, outros fatores colaboram para gerar toda essa animação aos mercados. A Alphabet também divulgou no início da noite que seu conselho de administração autorizou a recompra de até US$ 25 bilhões em ações do tipo C (GOOG), as mais líquidas.
Por fim, a ausência de um detalhe no balanço da dona do Google também serviu para animar os agentes financeiros. Ao contrário do que parte do mercado esperava, a Alphabet não fez qualquer menção à abertura de alguma investigação específica por parte das autoridades americanas, no âmbito das revisões regulatórias que atingem as empresas do setor de tecnologia online do país.
Vale lembrar que, na quarta-feira (24), o Facebook afirmou que a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) abriu uma análise antitruste contra a companhia — a empresa de Mark Zuckerberg, contudo, não deu maiores detalhes quanto ao teor desse processo.
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Santander (SANB11) bate expectativas do mercado e tem lucro de R$ 3,861 bilhões no primeiro trimestre de 2025
Resultado do Santander Brasil (SANB11) representa um salto de 27,8% em relação ao primeiro trimestre de 2024; veja os números
Petrobras (PETR4): produção de petróleo fica estável em trimestre marcado pela queda de preços
A produção de petróleo da estatal foi de 2,214 milhões de barris por dia (bpd) entre janeiro e março, 0,1% menor do que no mesmo período do ano anterior, mas 5,5% maior na comparação trimestral
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Santander (SANB11), Weg (WEGE3), Kepler Weber (KEPL3) e mais 6 empresas divulgam resultados do 1T25 nesta semana – veja o que esperar, segundo o BTG Pactual
De olho na temporada de balanços do 1º trimestre, o BTG Pactual preparou um guia com suas expectativas para mais de 125 empresas listadas na bolsa; confira
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam R$ 322 milhões em dividendos
Distribuição contempla ações ordinárias e ADRs; confira os detalhes
Bolsa de Metais de Londres estuda ter preços mais altos para diferenciar commodities sustentáveis
Proposta de criar prêmios de preço para metais verdes como alumínio, cobre, níquel e zinco visa incentivar práticas responsáveis e preparar o mercado para novas demandas ambientais
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Weg (WEGE3), Azul (AZUL4) e Embraer (EMBR3): quem “bombou” e quem “moscou” no primeiro trimestre do ano? BTG responde
Com base em dados das prévias operacionais, analistas indicam o que esperam dos setores de transporte e bens de capital
Lojas Renner (LREN3): XP eleva recomendação para compra e elenca quatro motivos para isso; confira
XP também aumenta preço-alvo de R$ 14 para R$ 17, destacando melhora macroeconômica e expansão de margens da varejista de moda
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Prio (PRIO3): Conheça a ação com rendimento mais atrativo no setor de petróleo, segundo o Bradesco BBI
Destaque da Prio foi mantido pelo banco apesar da revisão para baixo do preço-alvo das ações da petroleira.
Negociação grupada: Automob (AMOB3) aprova grupamento de ações na proporção 50:1
Com a mudança na negociação de seus papéis, Automob busca reduzir a volatilidade de suas ações negociadas na Bolsa brasileira
Evasão estrangeira: Fluxo de capital externo para B3 reverte após tarifaço e já é negativo no ano
Conforme dados da B3, fluxo de capital externo no mercado brasileiro está negativo em R$ 242,979 milhões no ano.
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre