A receita do Facebook cresceu 28% no trimestre, mas o mercado se divide entre ? e ?
Os números trimestrais do Facebook trouxeram informações positivas e negativas a respeito da empresa de Mark Zuckerberg — e os mercados reagiram com cautela aos dados
Caso o balanço trimestral do Facebook fosse um post da famosa rede social, as reações seriam as mais diversas. Os resultados da empresa de Mark Zuckerberg podem ser interpretados de diferentes maneiras — e, além disso, há novidades a respeito das investigações conduzidas por autoridades americanas contra a companhia.
Há, por exemplo, quem prefira dar um ? na receita líquida, que chegou a US$ 16,9 bilhões entre abril e junho deste ano, um crescimento de 28% em relação ao segundo trimestre de 2018. Outros certamente reagiriam com um ? ao ver o aumento de 8% na base de usuários diários ativos, totalizando 1,59 bilhão.
Além disso, é bem capaz que a informação de que a base de usuários mensais ativos também avançou 8%, para 2,41 bilhões de contas, trouxesse muitos ? ao post. Mas as reações não são apenas positivas: muitas interações teriam uma carga de desaprovação.
Afinal, a notícia de que o lucro do Facebook caiu 49% no segundo trimestre deste ano, para US$ 2,6 bilhões, poderia surpreender e desencadear uma onda de ? à postagem. E o provisionamento de US$ 2 bilhões neste trimestre, em função de um acordo firmado com a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos — ainda no âmbito do escândalo de vazamento de dados da Cambridge Analytica — seria responsável por diversos ?.
Por fim, uma novidade incômoda traria inúmeros ? ao post: a abertura de uma investigação antitruste contra o Facebook pela mesma comissão, num processo separado daquele que analisava o caso da Cambridge Analytica.
Compartilhar ou não compartilhar?
Antes de sair comentando, é melhor entender com clareza o conjunto de dados divulgados na noite desta quarta-feira (24) pelo Facebook. Conforme já foi dito, a empresa de Mark Zuckerberg registrou dados operacionais fortes, com expansão na receita e na base de usuários — o que, naturalmente, agradou o mercado.
Leia Também
No entanto, o balanço possui uma série de ajustes relacionados às multas impostas pela Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês). A companhia era acusada de não se empenhar para proteger a privacidade dos usuários, e firmou um acordo bilionário com o órgão para finalizar as investigações.
O valor dessa multa? US$ 5 bilhões.
Só que, no primeiro trimestre deste ano, o Facebook já havia provisionado um montante de US$ 3 bilhões, antecipando-se às eventuais sanções a serem aplicadas pela FTC. Assim, a empresa precisou fazer uma provisão extra de US$ 2 bilhões nesse trimestre.
E esse montante foi responsável por gerar a queda de 49% no lucro líquido da companhia — antes desse efeito e de outros gastos com impostos, o lucro do Facebook no trimestre foi de US$ 4,8 bilhões, uma queda bem menor, de 17,6%.
A FTC mencionou você num comentário
Contudo, engana-se quem pensa que os problemas do Facebook com as autoridades americanas estão encerrados. Num curto aviso aos acionistas, a empresa diz que a FTC abriu "investigações antitruste", sem dar maiores detalhes a respeito do que motivou esse novo processo.
"O setor de tecnologia online e a nossa companhia passaram por um exame regulatório meticuloso no último trimestre", diz a companhia, antes de citar a abertura das novas investigações.
Assim, dividido entre o otimismo com os resultados operacionais e a preocupação quanto às futuras investigações contra a empresa de Mark Zuckerberg, o mercado reage com cautela ao balanço do Facebook. Por volta de 10h30 (horário de Brasília), as ações da companhia operavam em leve alta de 0,9% no after market de Nova York — uma espécie de prorrogação da sessão regular.
De qualquer maneira, as ações do Facebook encontram-se em níveis elevados, um indício de que o mercado tem recuperado a confiança na estratégia de Zuckerberg à frente da gigante do setor de tecnologia.
Considerando o fechamento desta quarta-feira, a US$ 204,66 (+1,14%), os papéis da companhia acumulam ganhos de mais de 56% desde o início de 2019 — desempenho muito superior ao do Nasdaq, que tem alta de 25% neste ano.
Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%
Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX
Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações
Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%
Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%
Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre
Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%
Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3
Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano
Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano
Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa
Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3
A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas
Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?
A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações
Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo
A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado
Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial
De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?
Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018
A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte
O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade
Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento
Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida
Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques
A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora
O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”
Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis
Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa
A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores
Fundo Verde diminui exposição a ações no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?
Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco
Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes
Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.
Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima
Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos
Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas
Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções
