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de olho na inovação

Dona de marcas Adria e Piraquê, M. Dias Branco põe ‘mão na massa’ com startups

Após criar seu próprio programa de aceleração, companhia fez um investimento minoritário numa empresa de produtos congelados e saudáveis e terceirizou a produção de biscoitos e bolinhos sem glúten

Embalagens de produtos da Piraquê, uma das marcas da M. Dias Branco (MDIA3)
Imagem: Facebook / Piraquê

Uma empresa familiar, com capital aberto em bolsa, líder de seu mercado e aberta à inovação: dona de marcas como Adria e Piraquê, a cearense M. Dias Branco está pondo a mão na massa com startups.

Após criar seu próprio programa de aceleração, o Germinar, a companhia fez um investimento minoritário na Mandala, empresa de produtos congelados e saudáveis, bem como terceirizou a produção de biscoitos e bolinhos sem glúten para outra empresa, a Celivita.

"A inovação é muito importante para nosso crescimento porque pode abrir novos horizontes na área de alimentos", explica Fábio Cefaly, diretor de novos negócios da fabricante de biscoitos. Em 2018, a empresa faturou R$ 6 bilhões e tem fatia de 36% do mercado brasileiro, segundo a Euromonitor.

De olho na tendência

Entre as oportunidades descritas pelo executivo estão a exploração de alimentos mais saudáveis, tendência entre os consumidores mais jovens e mais abastados. "É algo promissor e que deve crescer para outros mercados", afirma Cefaly. Em troca, a empresa oferece às startups conhecimento, recursos e contatos para que as novatas expandam suas operações.

É o que já ocorre com a Mandala: após receber um aporte da M. Dias Branco em junho, de valores não revelados, a empresa de congelados passou a vender seus produtos em redes de varejo como o St. Marché. Antes disso, tinha apenas vendas diretas, via e-commerce, ou parcerias com hospitais, companhias aéreas e escolas. Nos últimos três meses, a companhia cresce cerca de 20% ao mês e aumentou seu time em 50%.

"A M. Dias Branco nos deu o caminho das pedras do grande varejo", explica Adriana Fernandes, fundadora da Mandala. A startup nasceu em 2015, depois que o filho de Adriana foi diagnosticado com uma alergia.

"Nós incluímos pessoas excluindo ingredientes, fazendo alimentos para quem tem restrições", afirma a empresária. Além das parcerias nos contatos com varejistas, a Mandala também se beneficia da experiência da M. Dias Branco para selecionar quais produtos devem fazer a linha de frente de sua expansão, entre os mais de 200 itens que tem em seu portfólio - de nhoque a brownie.

Linha de montagem

Apesar do investimento, a Mandala seguirá produzindo os congelados em sua própria fábrica em São Paulo. A M. Dias Branco tem apenas presença no conselho consultivo da startup.

É algo bem diferente da parceria que a cearense fez com a Celivita, outra "novata" que passou por seu programa de inovação: a startup será a responsável por fabricar, sozinha, os primeiros biscoitos e bolinhos sem glúten da Adria. Os alimentos, desenvolvidos em parceria com a Celivita, serão parte da linha de produtos Adria Plus Life, lançada há dois anos com foco em alimentos integrais.

Mais do que só facilitar a produção, a terceirização da produção de produtos sem glúten tem o objetivo de "isolar" a fabricação dos biscoitos. Assim, a empresa consegue entrar em um novo mercado sem correr o risco de fazer contaminação cruzada para celíacos - nome dado às pessoas que têm alergia ao glúten.

"Ao terceirizar, a M. Dias Branco conseguiu ter mais velocidade para aproveitar essa oportunidade do que se tivesse começado a produção do zero", avalia o consultor Maximiliano Carlomagno, da Innoscience, consultoria responsável por executar o programa de inovação da indústria.

Números da M. Dias Branco

A M. Dias Branco encerrou o terceiro trimestre com um lucro líquido de R$ 134,5 milhões, uma queda de 42,6% na base anual. Entre janeiro e setembro, a companhia acumulou ganhos de R$ 292 milhões, cifra 50% menor em relação ao mesmo período de 2018.

Quase todas as linhas do balanço da M. Dias Branco vieram piores na comparação com o terceiro trimestre do ano passado. A receita líquida, por exemplo, caiu 11,1%, para R$ 1,55 bilhão; o Ebitda — isto é, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização — recuou 33,7%, para R$ 188,1 milhões.

Outro fator de preocupação nos resultados trimestrais foi o fraco desempenho operacional: o volume de vendas total caiu 11,1%, com retrações nas quantidades comercializadas tanto de biscoitos quanto de massas; por fim, a participação de mercado da M. Das Branco diminuiu em um ano.

* Com informações do jornal O Estado de S. Paulo e Estadão Conteúdo 

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