🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Você pode jejuar por 40 dias e 40 noites para multiplicar seu capital

As small caps serão as grande campeãs do próximo ciclo positivo da Bolsa brasileira

23 de janeiro de 2019
12:13 - atualizado às 9:59

“Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra. Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam.”

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Sempre achei essa história de comer de três em três horas meio esquisita. Aprendi nas aulas de religião com o Ceciélio (será que é assim que escreve?) o mérito do jejum. Depois fui ver que havia base científica para o argumento – Taleb mesmo, minha maior referência intelectual em finanças, é um defensor da prática.

Se o seu corpo não é submetido a alguma volatilidade, não libera estressores e hormônios que podem ser cruciais ao desenvolvimento e à boa saúde. Segundo consta, a ausência de alimentos por longos períodos muda o metabolismo, se liga à diminuição do tecido adiposo (a famosa “gorduris”), aumenta a produção de GH (hormônio do crescimento), reduz inflamações, promove um processo de autofagia do corpo, com células digerindo certos elementos em prol da reutilização de energia, e por aí vai.

Não sei se é verdade mesmo. A ciência é um dos deuses modernos. O Iluminismo tentou matar Deus e colocá-la, junto ao dinheiro e à tecnologia, como resposta para tudo, num tripé de pseudorreferências incapaz de preencher nosso vazio existencial. Ah, como esquecer aquele texto do André Lara Resende: “Em busca do heroísmo genuíno”. Se só temos a luz da razão para nos confortar, quem poderá nos defender?

Bom, resgatando o fio da meada, o problema é que, com 25 segundos de busca no Google, você encontra artigos apontando o jejum intermitente como a oitava maravilha do mundo, e acha outros “comprovando” justamente o contrário. As conclusões dos artigos científicos (ou seriam cientificistas?) apenas provam crenças prévias do pesquisador. Sob tortura, os dados confessam qualquer coisa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Sei lá. Respeito todas as correntes, bebo de todas elas (posso até ter dúvidas sobre a forma certa de comer, mas beber é comigo mesmo!). Admito, porém, que, como um amante da volatilidade, costumo ser cético sobre a perseguição da linearidade e da falta de perturbação aleatória, pensando que o excesso de intervenção para suprimir as variações e empurrá-las para debaixo do tapete torna os sistemas excessivamente frágeis.

Leia Também

Seja como for, Mateus 4:1-11 – o trecho aí do começo – representa uma lição de disciplina e paciência.

Talvez eu seja o último romântico dos litorais deste Oceano Atlântico. Com alma feudal e apaixonado pelo rock dos anos 80 de Brasília, quem sabe pudesse, com muita ajuda da sorte e respeitadas as devidas e enormes proporções, me chamar de trovador solitário, em homenagem a Renato Russo e às suas apresentações totalmente só, acompanhado apenas de um violão – o álbum homônimo viria a ser a base para canções que depois integrariam os primeiros três discos da Legião Urbana, deixando um pequeno espólio também para o Capital Inicial (especificamente, “Veraneio Vascaína”).

A verdade é que devo estar pregando no deserto, mas preciso voltar ao tema de ontem. Mais precisamente, às small caps. Desculpe se pareço insistente. Ok, você tem razão. Não só pareço. Tenho sido muito insistente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas veja: na minha opinião, essa classe de ativos será a grande campeã do próximo ciclo positivo da Bolsa brasileira. Elas estão absolutamente abandonadas agora. Ninguém quer saber disso neste momento. Qual o resultado? Trata-se simplesmente do segmento de mercado mais desarbitrado, com os valores das ações totalmente amassados. Qualquer melhora aqui pode se transformar em verdadeiras multiplicações de capital, porque, resumidamente: i) com lucros perto de zero ou até mesmo prejuízos, qualquer evolução implica brutal variação percentual; ii) os valuations estão muito depreciados; e iii) ninguém tem isso em carteira.

Depois do último ciclo negativo (a era Dilma dizimou as small caps e os fundos focados nesse nicho), ninguém mais quer saber desse negócio. Mas o que me parece errado no “consciente coletivo”? Estão confundindo um ciclo ruim com um defeito estrutural dessa classe de ativos. Elas não eram tão boas quando se multiplicaram por zibilhão de vezes no período 2003-2008; nem eram tão ruins quando caíram pacas com as mazelas da Nova Matriz Econômica. Ao mesmo tempo, os gestores de ações não eram tão geniais quando ficaram trilhardários no ciclo positivo, nem tão incapacitados quando perderam dinheiro na hora ruim – eram só ciclos de mercado. Agora, todos voltaram a ser gênios, claro – a Faria Lima vira uma clássica Organização Exponencial nos momentos de bull market (mercado em alta). A amostra de gênios ultrapassa 100 por cento da população.

As small caps representam apenas um beta gigantesco, tendo enorme sensibilidade às condições sistêmicas. Pagam muito mal quando as coisas vão mal, e muito bem quando as coisas vão bem.

Até reconheço o desconforto de se investir em aplicações de beta alto. Evita-se esse tipo de investimento porque é justamente na hora ruim que você mais precisa de dinheiro; e é aí que o negócio paga mal.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Tenho dois pontos, porém. O primeiro se apoia na perspectiva macro muito favorável. Não vou repetir as bases do meu otimismo sobre as condições sistêmicas para os mercados brasileiros. Tenho limites até para a minha própria insistência. Mas aqui se trata de uma questão lógica: se as small caps pagam muito bem quando as coisas sistêmicas vão bem, e estou otimista quanto às condições sistêmicas, o corolário pragmático é de que entendo ser fundamental ter alguma exposição às ações de menor liquidez.

O segundo ponto é que, sinceramente, em alguma coisa como 20 anos investindo em ações (sim, eu comecei cedo), não me lembro de uma situação em que o gap entre large e small caps foi tão grande. Alguém vai arbitrar isso agora. Vale tanto em termos de liquidez quanto de valuation.

A tabela abaixo resume como o ilíquido ficou ainda mais ilíquido, mesmo num período de incremento de liquidez geral da B3 e alta destacada das ações mais líquidas (o Ibovespa subiu 140 por cento desde o último piso; em dólar, multiplicou por 3x):

O barato não fica mais barato indefinidamente. O ilíquido não fica cada vez mais ilíquido. Se o sistêmico melhorar, isso aqui será revertido. Não subestime o impacto de um bull market sobre as small caps.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Talvez seja cedo para falar disso agora. Talvez depois seja tarde demais. Eu não sei. Agora, treinado em precificações por arbitragem (passei dois anos da minha vida só estudando prêmio de risco), quando vejo uma distorção muito grande, sou tomado por uma sensação súbita de que uma hora a coisa muda. Tudo que você precisa fazer é sobreviver até lá.

As tentações de 40 dias no deserto serão de toda sorte – vão lhe oferecer crédito privado, vão dizer que é um salto duplo carpado para você que ainda está na poupança (um portfólio com 30 por cento de crédito privado é muito mais arriscado do que outro com 5 por cento de small caps), vão lhe oferecer aquele COE cuja taxa de estruturação e de corretagem estão ocultas, e são altíssimas.

O diabo, que muitas vezes aparece vestido de gerente do banco ou de agente autônomo da corretora, não entende nada de small caps. Assim que o Coisa-ruim o deixar, o banquete será servido pelos anjos. Aproveite as melhores microcaps para o momento aqui.

Mercados iniciam a quarta-feira se recuperando após um clima mais negativo na véspera. Há mais otimismo com discurso de Paulo Guedes em Davos e alívio nas Bolsas internacionais.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mesmo sobre as críticas à falta de detalhes na fala de Bolsonaro ontem, pondero: queriam que ele detalhasse a Previdência ali no púlpito? Não seria muito mais inteligente estrategicamente apresentar o plano e suas nuances diretamente ao Congresso, mostrando respeito e prestígio ao órgão de que depende para a aprovação do negócio? Desculpem-me os críticos, mas segurem vossa ansiedade. Para arrumar as contas públicas, não precisamos aparecer e jogar para a torcida, mas, sim, da real aprovação no Congresso. O resto é conversa, literalmente.

Em Wall Street, notícias apontando conversas em andamento mais normal entre EUA e China sobre suas questões comerciais ajuda a retomar o ânimo. Novela é longa e chata, com vários capítulos ainda por vir.

Agenda doméstica ressalta novas evidências de inflação bem-comportada. IPCA-15 subiu 0,30 por cento em sua última medição, contra projeção de 0,33. Dados do Caged e fluxo cambial semanal completam as referências do dia. Nos EUA, sai atividade na região de Richmond.

Ibovespa Futuro sobe 0,6 por cento, dólar e juros futuros caem.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
NÃO ENGATOU

Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?

19 de novembro de 2025 - 18:49

Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão

COMPRA OU VENDE?

SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano

19 de novembro de 2025 - 17:40

Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel

VAI CAIR NA CONTA?

Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo

19 de novembro de 2025 - 11:33

Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos

EFEITOS DO IMBRÓGLIO

Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima

19 de novembro de 2025 - 10:20

O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez

OPORTUNIDADES OU ARMADILHA?

Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas

19 de novembro de 2025 - 6:02

Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários

ALTA COM DESCONFORTO

Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual

18 de novembro de 2025 - 15:22

Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro

DEPOIS DA LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL

Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa

18 de novembro de 2025 - 11:41

As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro

ONDA DE REVISÕES CONTINUA

Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação

17 de novembro de 2025 - 15:53

Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua

REAÇÃO AOS BALANÇOS

Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?

17 de novembro de 2025 - 15:15

Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen

FUNDOS IMOBILIÁRIOS

Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%

15 de novembro de 2025 - 16:23

Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX

ESTRATÉGIA DOS GESTORES

Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina

15 de novembro de 2025 - 15:30

Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973

14 de novembro de 2025 - 18:44

Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%

O DIA DEPOIS DO BALANÇO

Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%

14 de novembro de 2025 - 17:37

Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre

QUEM É VIVO SEMPRE APARECE. OU MELHOR: QUEM É OI

Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%

14 de novembro de 2025 - 16:52

Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3

O QUE BOMBOU NA BOLSA

Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano 

14 de novembro de 2025 - 15:02

Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano

AÇÕES QUE FICARAM PARA TRÁS

Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa

14 de novembro de 2025 - 12:02

Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3

GALPÕES LOGÍSTICOS

A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas

14 de novembro de 2025 - 6:07

Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?

“REALMENTE ME ASSUSTA”

A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações

13 de novembro de 2025 - 19:01

Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo

A VOZ DOS GESTORES

A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado

13 de novembro de 2025 - 14:01

Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial

HORA DO “GRANDE CORTE”

De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?

13 de novembro de 2025 - 11:59

Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar