BNDES voltará a fazer investimentos em participações acionárias
Novas aplicações do banco de fomento serão limitados a empresas com faturamento anual entre R$ 90 milhões e R$ 1 bilhão
Desde 2015 fora do mercado, a BNDESPar, empresa de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), está de volta ao jogo, sob novas regras. Novos investimentos serão limitados a empresas com faturamento anual entre R$ 90 milhões e R$ 1 bilhão. A exceção serão as ofertas iniciais (IPOs), nas quais o BNDES poderá entrar comprando até 15% do valor levantado, sem limite de faturamento.
As regras estão na nova política de subscrição de ações, aprovada nesta semana pela diretoria do banco, anunciou nesta quinta-feira, 13, o presidente do BNDES, Dyogo Oliveira. Algumas das mais polêmicas operações do BNDES nos governos do PT foram feitas via BNDESPar, como a compra de participação no frigorífico JBS, com o intuito de financiar a internacionalização do grupo.
A partir de agora, segundo Oliveira, o foco será investir em empresas com potencial de crescimento, conteúdo tecnológico relevante, capazes de agregar valor. "O objetivo é levar essas empresas até a listagem na bolsa de valores", afirmou o presidente do BNDES, em encontro com jornalistas, no Rio.
Oliveira procurou marcar a diferença em relação à atuação anterior da BNDESPar. Segundo o executivo, antes, o BNDES entrava em empresas pré-operacionais, grandes empresas, "com valores vultosos". Pelas novas regras, a BNDESPar focará empresas com "porte médio, médio-grande, com potencial de crescimento", conforme o conceito de empresa "escalável".
Além do limite de faturamento, as regras preveem uma participação máxima de 30% no capital das empresas na quais o BNDES vier a investir. A exceção no caso de IPOs tem o objetivo de fomentar as abertura de capital e a listagem de mais empresas na bolsa, segundo Oliveira.
Em relação à política de desinvestimentos da carteira atual, as regras que já vinham sendo seguidas pela BNDESPar estão mantidas. Segundo a diretora de Investimento do BNDES, Eliane Lustosa, a ideia é vender as participações em empresas cujo investimento esteja "maduro", levando em conta tanto o desenvolvimento da companhia como o retorno financeiro do BNDES.
Leia Também
A diretora reafirmou a meta de vender R$ 12 bilhões em participações acionárias em 2018, mas informou que o valor poderá ser atingido em janeiro ou fevereiro. Recentemente, o presidente Oliveira já informou que, até outubro, foram vendidos R$ 8 bilhões. Em 2017, a BNDESPar vendeu R$ 6,7 bilhões em ações. Segundo Eliane, uma nova meta para 2019 será definida apenas após atingir os R$ 12 bilhões.
"A direção é o desinvestimento, mas se o mercado não sinalizar com preço justo, o banco não vai queimar a sua participação", afirmou Eliane.
A diretora do BNDES disse ainda que o banco poderá contratar bancos de investimento para vender participações em empresas a investidores estratégicos, ou seja, em operações fora da bolsa. Essas operações serão definidas caso a caso, com aprovação da diretoria e em acordo com os órgão de controle, como o Tribunal de Contas da União (TCU).
Ursos de 2025: Banco Master, Bolsonaro, Oi (OIBR3) e dólar… veja quem esteve em baixa neste ano na visão do Seu Dinheiro
Retrospectiva especial do podcast Touros e Ursos revela quem terminou 2025 em baixa no mercado, na política e nos investimentos; confira
Os recordes voltaram: ouro é negociado acima de US$ 4.450 e prata sobe a US$ 69 pela 1ª vez na história. O que mexe com os metais?
No acumulado do ano, a valorização do ouro se aproxima de 70%, enquanto a alta prata está em 128%
LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro
Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana
R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores