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Olivia Bulla

Olivia Bulla

Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula do Mercado

Mercado encerra agosto à espera de um setembro melhor

Último dia do tumultuado mês deve ter ajustes no mercado financeiro, após a guerra comercial castigar os ativos globais em agosto

Olivia Bulla
Olivia Bulla
30 de agosto de 2019
5:32 - atualizado às 6:18
Pulso firme do BC no dólar e PIB acima do esperado resgatam esperança nos negócios locais

Agosto vai chegando ao fim sem deixar saudades para o mercado brasileiro. As perdas acumuladas pelo Ibovespa, que reconquistou ontem o nível dos 100 mil pontos perdidos em meados deste mês, e a valorização firme do dólar, que ultrapassou a barreira dos R$ 4,00 e sustenta essa marca há dez pregões, mostram o quanto os ativos locais foram castigados no período.

Ainda assim, cabem ajustes neste último dia útil do mês. Vai ser interessante observar o comportamento da moeda norte-americana, neste dia de formação da taxa Ptax do mês. A dinâmica pode sinalizar se a alta recente do dólar é um efeito pontual ou estrutural. Com a valorização cambial, a Bolsa “ficou barata” em dólares e foi ajudada pelo exterior ontem.

Mas os investidores já estão à espera de setembro, que começa com um feriado nos Estados Unidos (Labor Day) na próxima segunda-feira, marcando o fim das férias de verão no país. A data também também representa a “volta” dos investidores estrangeiros ao mercado financeiro, elevando a liquidez dos negócios globais.

Esse retorno pode ser uma boa notícia para a Bolsa brasileira, depois que os “gringos” retiraram mais de R$ 12 bilhões do mercado acionário apenas neste mês, na maior saída mensal de capital externo na história da renda variável, superando maio do ano passado. No ano, o saldo dessa conta já está negativo em mais de R$ 22 bilhões.

Mas a atuação firme do Banco Central para conter uma escalada do dólar rumo a topos recordes e o crescimento acima do esperado da economia brasileira (PIB) no segundo trimestre deste ano, evitando uma recessão técnica, resgataram a esperança no mercado de que dias melhores virão. Para tanto, a agenda econômica precisa voltar às manchetes.

Uma aceleração nas privatizações ajudaria a impulsionar os ativos locais. Da mesma forma, o encaminhamento da reforma tributária poderia atrair investimentos produtivos. Mas ambos os casos podem esbarrar na resistência do Congresso e na burocracia do Judiciário. Sem novos gatilhos positivos no curto prazo, o mercado fica mais reféns das condições externas.

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Exterior monitora guerra comercial

Lá fora, os investidores perceberam um tom mais conciliador da China no âmbito da guerra comercial e aguardam novidades sobre a nova rodada de negociações com os Estados Unidos, prevista para o mês que vem. Pequim e Washington estariam discutindo os detalhes para o encontro, na capital norte-americana.

Com isso, os mercados internacionais alimentam esperança de que as duas maiores economias do mundo irão evitar uma escalada da disputa tarifária, que manteve a tensão nos negócios ao longo deste mês. Porém, um acordo segue em aberto. Com vistas às eleições presidenciais de 2020, os EUA podem pressionar mais e a China, adiar os termos.

O que se sabe, por ora, é que entra em vigor em 1º de setembro uma tarifa adicional de 15% sobre U$ 300 bilhões em produtos chineses, entre eles, smartphones e roupas. Em resposta, US$ 75 bilhões em bens norte-americanos, como carros e soja, serão tarifados entre 5% e 25%. Alguns produtos terão sobretaxa apenas em meados de dezembro.

Diante disso, a sessão na Ásia foi mista. Tóquio teve uma valorização firme, de mais de 1%, enquanto Xangai e Hong Kong oscilaram. O índice Hang Seng digere a notícia de que um dos líderes do grupo pró-democracia foi preso na manhã desta sexta-feira. Outra integrante também foi detida em casa.

As prisões elevaram a tensão na ex-colônia britânica. Novos protestos estão marcados para este fim de semana, marcando quase três meses de manifestações. Já no Ocidente, os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram em alta, sinalizando uma continuidade dos ganhos da véspera. As bolsas europeias também abriram no azul. Nos demais mercados, o petróleo recua, em meio ao fortalecimento do dólar.

Desemprego em destaque

A taxa de desocupação no Brasil no início deste segundo semestre é o destaque da agenda econômica desta sexta-feira. A estimativa é de que o desemprego atinja o menor nível do ano, abaixo de 12,0%, voltando aos patamares do terceiro trimestre de 2018. Ainda assim, o número de pessoas desocupadas deve seguir perto de 13 milhões.

Os dados oficiais serão divulgados às 9 horas. Depois, às 10h30, sai a nota do Banco Central sobre a política fiscal, com o resultado primário do setor público em julho. No exterior, logo cedo, sai a taxa de desemprego na zona do euro em julho e a leitura preliminar de agosto sobre a inflação ao consumidor (CPI) na região da moeda única.

No fim do dia, é a vez de dados sobre a atividade nos setores industrial e de serviços na China neste mês. Pela manhã, o calendário norte-americano traz a renda pessoal e os gastos com consumo nos EUA em julho (9h30), juntamente com o índice de preços PCE. Também sai o índice de confiança do consumidor norte-americano em agosto (11h).

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