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Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
Vídeo

Como as emoções interferem nas suas decisões financeiras – e o que fazer para controlá-las

Saiba o que a ciência já descobriu sobre a influência do nosso lado mais irracional nos processos de tomada de decisões financeiras e o que fazer para driblá-la

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
11 de outubro de 2019
12:00 - atualizado às 11:55

Para ser um investidor de sucesso, sem dúvida você precisa de informação de qualidade e conhecimentos básicos sobre economia e finanças - além de algum dinheiro para começar, é claro. Mas ter um bom equilíbrio emocional e saber usar as nossas armadilhas mentais a nosso favor podem ajudar e muito na hora de tomar boas decisões financeiras. No vídeo a seguir eu falo sobre o que a ciência já descobriu sobre a influência das nossas emoções nos processos de tomada de decisão:

Leia a transcrição do texto sobre como as emoções afetam as suas decisões financeiras

A ciência econômica e a psicologia já descobriram que as nossas emoções e comportamentos intuitivos afetam até mesmo as tomadas de decisão que deveriam ser mais ponderadas, como aquelas relacionadas às finanças e aos investimentos. O problema é que, muitas vezes, o nosso lado mais irracional nos leva a tomar decisões equivocadas, embora elas pareçam adequadas à primeira vista. Saber lidar com as suas emoções e sentimentos pode ajudar você a investir melhor. Emoções e investimentos: e eu com isso?

O nosso pensamento intuitivo e de curto prazo sempre teve uma função muito importante para a nossa sobrevivência como espécie. Ele nos ajuda a reagir com rapidez a situações de perigo e leva a gente a se preocupar mais com as nossas necessidades imediatas do que com o futuro distante.

O problema é que a intuição muitas vezes erra, e a procrastinação nos leva a situações difíceis quando o futuro finalmente chega. A gente pode acabar fazendo compras por impulso, investindo sem fazer a devida análise ou deixando de poupar para a aposentadoria. Além disso, a gente tem uma tendência a adiar decisões financeiras importantes, como começar a poupar, quitar dívidas ou rebalancear a nossa carteira de investimentos.

Um dos movimentos intuitivos mais comuns dos investidores no mercado é o chamado “movimento de manada”, que nada mais é do que fazer o que todo mundo está fazendo e seguir a tendência do mercado. Se o mercado está subindo, o cara que está seguindo a manada compra; se está caindo, ele vende.

Existe o raciocínio de que, se está todo mundo fazendo alguma coisa, ela deve fazer sentido; ou então o medo de ficar de fora de uma grande oportunidade. O problema de seguir a manada é que muitas vezes ela se comporta de forma irracional e exagerada, o que pode levar o investidor a sempre comprar na alta e vender na baixa.

Outra característica da mente humana é a aversão a perdas. A ciência já descobriu que nós somos mais avessos a perder do que a correr riscos. Isso significa que a gente está mais disposto a correr risco para não perder o que já tem do que para ganhar mais.

No mercado financeiro, essa tendência pode nos levar a nos agarrar demais a investimentos ruins e perdedores, na esperança de que, um dia, eles vão se recuperar, mesmo que os fundamentos não apontem para isso. Nossa hesitação para realizar prejuízos e seguir em frente é muito grande.

Por fim, a gente sofre também de um grande mal chamado excesso de confiança. A gente se acha mais capaz de cuidar do nosso dinheiro do que qualquer outra pessoa. Só que ninguém sabe tudo, e deixar de reconhecer o que a gente não sabe pode nos levar a tomar riscos excessivos e fazer muita besteira.

Mas o fato de que a nossa mente nos prega peças não significa que a gente esteja condenado a investir mal para o resto da vida. Existe uma série de truques que podem nos ajudar a driblar os nossos impulsos e vieses.

Por exemplo, manter sempre uma reserva de emergência em investimentos seguros, e só destinar a investimentos de risco recursos dos quais a gente possa prescindir; dividir a poupança em objetivos de curto, médio e longo prazo; manter uma carteira diversificada, com todas as classes de ativos, independentemente do momento econômico; automatizar os nossos investimentos e a nossa rotina financeira ao máximo, para tirar a emoção e a procrastinação da jogada; e tirar tempo pra pensar e pesquisar antes de tomar qualquer decisão de compra ou investimento.

Outra dica que ajuda a neutralizar as emoções é rebalancear a carteira a cada três ou seis meses mantendo sempre as mesmas proporções em cada classe de ativos. Dessa forma, você se certifica de sempre realizar lucros nas aplicações que subiram mais e comprar na baixa os investimentos que se desvalorizaram.

E se você sente que não tem tempo ou segurança suficientes para tomar as próprias decisões de investimento, não deixe de recorrer a especialistas. Uma boa pedida pode ser investir por meio de fundos, que têm gestão profissional.

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