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Fernando Pivetti

Fernando Pivetti

Jornalista formado pela Universidade de São Paulo (USP). Foi repórter setorista de Banco Central no Poder360, em Brasília, redator no site EXAME e colaborou com o blog de investimentos Arena do Pavini.

Luis Ottoni

Luis Ottoni

Jornalista formado pela Universidade Mackenzie e pós-graduando em negócios pela Fundação Getúlio Vargas. Atuou nas editorias de economia nos portais G1, da Rede Globo, e iG.

Investimentos

Tesouro Direto: tudo que você precisa saber para comprar títulos públicos

Essa é uma das modalidades mais populares de investimentos do país e tem como vantagem a praticidade e a segurança

Fernando PivettiLuis Ottoni
18 de outubro de 2018
5:20 - atualizado às 22:22
Guia do Tesouro Direto - Imagem: Seu Dinheiro com Shutterstock

Quem busca uma aplicação de baixo risco deve entender como funciona o Tesouro Direto. Esse investimento ficou escondido nas prateleiras dos bancos por um bom tempo porque rende mais do que outras aplicações e o investidor paga menos taxas. Mas o que passou, passou. O importante é que você está aqui agora e disposto a entender como funciona o sistema de venda de títulos públicos brasileiros para a pessoa física.

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O Seu Dinheiro separou aqui tudo o que você precisa saber para investir no Tesouro Direto:

O que é

O Tesouro Direto é uma das ferramentas do governo utilizadas para a venda de títulos públicos federais. Criado em 2002, ele tem foco no investidor pessoa física e ficou popular por permitir que se faça negociações pela internet.

A ideia do programa surgiu pela necessidade de popularizar as vendas dos títulos públicos, até então restritos e com venda feita através de fundos de renda fixa.

De maneira bem prática, quando o investidor compra um título do Tesouro funciona como se ele emprestasse dinheiro ao Estado, que depois devolve o valor e paga juros sobre o tempo aplicado. Entenda os detalhes dessa aplicação neste link.

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Como investir

Para investir nos papéis do TD, basta ter uma conta em um banco ou corretora. O processo de compra e venda é todo online. Se você ainda tem dúvidas, veja o passo a passo de como garantir seu papel.

Leia Também

Tipos de títulos

O governo coloca à venda tanto títulos prefixados como pós-fixados. Nos dois casos, você pode escolher se prefere receber seus rendimentos de uma vez só no fim do contrato ou semestralmente até o vencimento do título. A diferença dos títulos está na taxa de juros.

Prefixados

Nesse caso, as taxas são definidas no momento da compra do título. Por exemplo, se você comprar em 2018 uma LTN (título prefixado) que paga 10% ao ano e tem vencimento em 2021, você vai receber o juro contratado acumulado em 2021 . Faça chuva ou faça sol, a Selic suba ou caia.

Pós-fixados - IPCA ou Selic

Além da taxas definidas na hora da aplicação, os juros serão calculados com base em indicadores variáveis, como a inflação oficial (medida pelo IPCA) ou da taxa Selic. Entenda as condições de cada aplicação e saiba o melhor título  para você.

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Preço e rentabilidade

É possível começar a investir no Tesouro Direto com R$ 30. Já a rentabilidade varia de acordo com o papel que você adquire. Fique atento às taxas cobradas pelas corretoras. Em algumas delas, como a Rico, Easyinvest e BTG Pactual não há taxas de custódia. Mas, em alguns bancos e corretoras, elas podem chegar a 2% e corroer a sua rentabilidade. Aqui você encontra mais detalhes para entender os preços e os rendimentos dos títulos.

Taxas e impostos

Para investir no Tesouro Direto você terá de pagar dois tipos de taxa diferentes. A primeira é cobrada pela BM&FBovespa para cobrir os custos com sistema, operações e negociações feitas pelos investidores e tem o valor fixo de 0,30% ao ano sobre o valor de cada título.

A segunda taxa é paga diretamente à sua corretora e costumam ser negociadas no momento da compra do título. Vale a pena pesquisar quais taxas são oferecidas pelo mercado porque muitas corretoras não cobram esse tipo de tarifa.

Já com relação aos impostos, o Tesouro Direto segue a mesma linha de pagamentos dos outros investimentos em renda fixa. Sobre cada rendimento pago incide Imposto de Renda proporcional e calculado através de uma tabela.

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No caso de você resgatar o dinheiro aplicado antes de 30 dias, terá que pagar uma alíquota de IOF no momento da retirada. Veja todos os detalhes de taxas e impostos cobrados no Tesouro Direto.

Vale a pena?

Em geral, vale, sim. É muito comum comprar o Tesouro Direto com a poupança. O Tesouro dá um rendimento maior e seu risco é baixo - especialmente para quem segura o título até o vencimento. Quer mais razões? Acesse aqui que te dou várias!

Como resgatar

Uma das grandes vantagens do Tesouro Direto é que ele te permite resgatar o dinheiro a qualquer momento durante o contrato. Para efetuar a retirada, você deve solicitá-la via aplicativo, site da corretora ou do Tesouro Direto. O pedido pode ser feito qualquer dia da semana. No dia útil seguinte ao pedido, o dinheiro será liberado e depositado na sua conta. Entenda o passo a passo para resgatar seu título.

Qual a melhor corretora

O primeiro passo é verificar se a corretora que você pretende investir está cadastrada no sistema de instituições habilitadas do Tesouro Direto. Depois, é preciso achar quais cobram menos taxas para aumentar a sua rentabilidade. Ao todo, são 78 instituições que oferecem títulos do TD. Aqui você encontra uma lista com todas as que não cobram taxas.

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Simulador do Tesouro Direto

No site do Tesouro Direto, você encontra uma calculadora para comparar a rentabilidade dos títulos. É possível calcular a partir do valor que você quer ter no futuro ou a dos aportes que você pode fazer hoje. Lá você também encontra uma comparação direta com a poupança.

Ficou com alguma dúvida? Me diga o que mais você quer saber sobre o Tesouro Direto no espaço de comentários. Se quiser receber nossos conteúdos por e-mail, clique aqui. 

Além do Tesouro

Agora que você sabe tudo sobre títulos públicos, que tal ir além do Tesouro Direto e conhecer outros investimentos em Renda Fixa? Nesta matéria te indico 10 boas aplicações desse grupo.

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