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Bruna Furlani

Bruna Furlani

Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.

Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Bolsa e dólar hoje

Ibovespa bate novo recorde e fecha acima dos 104 mil pontos; alta foi de 3,09% na semana

Ainda embalada pelo avanço da reforma da Previdência no Congresso, bolsa fecha em alta, na contramão do exterior; dólar, no entanto, também subiu, com expectativa de queda de juros menor nos EUA

Bruna FurlaniJulia Wiltgen
5 de julho de 2019
10:56 - atualizado às 9:47
Selo marca a cobertura de mercados do Seu Dinheiro para o fechamento da Bolsa
Lá fora, bolsas caíram com dados fortes de emprego nos Estados Unidos. - Imagem: Seu Dinheiro

O Ibovespa bateu um novo recorde de fechamento nesta sexta-feira (05), contrariando os mercados internacionais. O índice terminou o pregão com alta de 0,44%, aos 104.089 pontos, depois de ter chegado aos 104.175 pontos na máxima do dia, novo recorde intradia. Com isso, o índice termina a primeira semana de junho com valorização de nada menos de 3,09%.

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Pela manhã, parecia até que a massa polar que chegou a São Paulo havia esfriado o clima na bolsa. O Ibovespa começou o dia em queda, com a realização de lucros depois do forte ganho de ontem e as quedas nas bolsas internacionais.

Mas o sinal virou na parte da tarde. Apesar da falta de novidades no noticiário local e da persistência do clima negativo lá fora, os investidores continuaram surfando a onda de animação com a aprovação da reforma da Previdência na Comissão Especial na tarde de ontem.

A afirmação do presidente da Câmara Rodrigo Maia há pouco, de que começaria a trabalhar amanhã para aprovar a reforma no Plenário da Câmara na semana que vem, animou os mercados.

Segundo Maia, para não haver risco de derrota, é preciso haver ao menos entre 495 e 500 deputados na votação. A reforma precisa ser aprovada por 308 deles. O presidente da Câmara disse ainda que o abrandamento da regra de aposentadoria para policiais da União é a que tem mais chance de causar polêmica na votação e também desidratação da proposta.

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Dólar se fortaleceu com dados fortes de emprego nos EUA

O dólar teve uma valorização global nesta sexta, em reação aos dados do mercado de trabalho americano (payroll) de junho, que mostraram a geração de mais vagas de emprego do que o esperado. O dólar à vista fechou em alta de 0,49%, a R$ 3,8181, mas acumula queda na semana de 0,58%.

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O payroll indicou a criação de 224 mil empregos em junho. O resultado veio bem acima da mediana da previsão de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de geração de 160 mil vagas, o que deu ao mercado a percepção de que a economia americana segue forte e pode não precisar de tantos estímulos.

Com isso, o mercado espera um fluxo menor de recursos para países emergentes e reduziu as apostas num corte de juros de 0,5 ponto percentual pelo Fed, o banco central americano. As apostas num corte mais brando, de 0,25 ponto percentual já na próxima reunião, aumentaram. Também reapareceram as expectativas de uma possível manutenção dos juros.

O payroll, no entanto, também trouxe alguns dados ruins, como a alta da taxa de desemprego de 3,6% para 3,7% em junho (contrariando a previsão de manutenção da taxa), a revisão para baixo dos resultados anteriores e a desaceleração, pelo sexto mês seguido, do salário médio por hora.

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Os juros futuros de longo prazo acompanharam o avanço mundial do dólar e fecharam em alta. O DI para janeiro de 2023 ficou estável em 6,48%, enquanto o DI para janeiro de 2025 subiu de 6,98% para 7,03%.

Já os juros curtos fecharam em queda, em meio ao aumento nas apostas de queda da Selic a partir de julho. O DI com vencimento em janeiro de 2020 caiu de 5,871% para 5,835%, enquanto o DI com vencimento em janeiro de 2021 recuou de 5,718% para 5,670%.

Ainda em reação ao payroll, as bolsas americanas fecharam em baixa, com a redução da perspectiva de cortes mais fortes nos juros, enquanto as taxas dos títulos do Tesouro americano subiram. O Dow Jones terminou o dia em queda de 0,15%, aos 26.924 pontos; o S&P500 caiu 0,18%, aos 2.990 pontos; e o Nasdaq recuou 0,10%, aos 8.161 pontos.

As bolsas europeias fecharam em queda, em virtude de dados industriais negativos na Alemanha, que vieram abaixo do esperado pelos analistas consultados pelo "The Wall Street Journal", e também das expectativas de cortes menores nos juros americanos.

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Decolando

As ações da Gol (GOLL4) tiveram a maior alta do Ibovespa nesta sexta, apesar da alta do dólar, que tende a prejudicar as companhias aéreas. Os papéis valorizaram 6,23% no pregão de hoje, acumulando alta de 24% na semana. As ações da Azul (AZUL4) tiveram a terceira maior alta, fechando com ganho de 3,64%.

Ambas as companhias divulgaram dados operacionais positivos e se beneficiam da redução da oferta total no setor aéreo por parte da Avianca.

Na última quarta-feira (3), um relatório publicado pelo Goldman Sachs apontou que a Gol tende a ser a maior beneficiada com o encerramento das operações da Avianca Brasil e, com isso, elevou a recomendação para os papéis da empresa para compra.

Outra que também está entre as maiores altas é a JBS (JBSS3), que ganhou 3,45% nesta sexta. Segundo analistas, a companhia é uma das mais bem posicionadas para se beneficiar da venda de carne suína para a China, que sofre com a peste suína africana.

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De olho no minério de ferro

As maiores perdas do dia estiveram do lado das mineradoras. Os papéis da Bradespar (BRAP4) - importante acionista da Vale - e da própria Vale (VALE3) registraram as maiores baixas do Ibovespa, com desvalorização de 2,74% e 2,54%, respectivamente. As ações da CSN (CSNA3) também estiveram entre as maiores perdas, com queda de 1,30%.

A razão é que o maior grupo siderúrgico da China foi até o governo local para pedir que ele controlasse o preço do minério de ferro depois de os custos alcançarem o maior nível em cinco anos por conta de uma redução na oferta, segundo informações da Bloomberg.

De acordo com o serviço de notícias, a China Iron and Steel Association (CISA, na sigla em inglês) está "relatando problemas na indústria para os ministérios do governo e reguladores, pedindo uma investigação e supervisão mais rigorosa para manter a ordem normal do mercado de minério de ferro", conforme disse o vice-presidente da associação, Qu Xiuli.

O preço do minério de ferro negociado no porto de Qingdao, na China recuou 5,92% nesta sexta-feira, cotado a US$ 114,81 a tonelada.

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*Com Estadão Conteúdo

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