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Cotações por TradingView
Bruna Furlani
Bruna Furlani
Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.
Reação do mercado

Batata queimando no fast-food. Ações do Burger King fecham com queda de quase 4% nesta segunda-feira

Um dos pontos que chamaram a atenção foi a geração de caixa ajustada (Ebitda ajustado). Na avaliação dos analistas do Itaú BBA, a empresa errou nas suas estimativas ao excluir o impacto da adoção da uma norma contábil

Bruna Furlani
Bruna Furlani
13 de maio de 2019
17:01 - atualizado às 18:28
Burger King
Imagem: Wikimedia

Após a divulgação dos resultados da rede de fast-food Burger King Brasil, o mercado não se mostrou muito contente com o que foi apresentado. As ações da companhia (código BKBR3) fecharam a segunda-feira (13) com queda de 3,61% na bolsa, cotadas em R$ 20,82.

Um dos pontos que chamaram a atenção foi a geração de caixa ajustada (Ebitda ajustado). Na avaliação dos analistas do Itaú BBA, a empresa errou nas suas estimativas ao excluir o impacto da adoção da norma contábil IFRS 16, que modifica a maneira com que as companhias reconhecem contratos de arrendamento.

Sem contar os efeitos da norma contábil, a geração de caixa foi de R$ 86 milhões. A margem Ebitda foi de 12,9%, com margem de 30 p.p. Mas, se fossem excluídos os seus efeitos, o valor teria sido de R$ 52 milhões, conforme divulgou a empresa.

E não foi só o Ebitda que foi impactado. A companhia também viu uma queda significativa no seu lucro por conta da IFRS 16. Neste primeiro trimestre, a Burger King Brasil (BK Brasil) reportou um lucro líquido de R$ 3 milhões no primeiro trimestre de 2019, o que representa uma queda de 65% no lucro líquido em relação ao mesmo período do ano passado.

O motivo está relacionado a um efeito não recorrente no valor de R$ 4 milhões com depreciação e amortização da aquisição dos restaurantes franqueados, mas que foi parcialmente compensado pelo imposto de renda diferido no valor de R$ 7 milhões.

Apesar de ter previsto mal alguns resultados, os analistas gostaram do que viram no quesito receita operacional líquida. Neste primeiro trimestre, a receita operacional líquida da companhia foi de R$ 665 milhões, o que representa um aumento de 37,9% ante 2018.

Fala, mercado!

Veja agora como foi a reação dos analistas ao balanço do BK Brasil:

Itaú BBA

"Ebitda foi mal calculado"

Na avaliação dos analistas do Itaú BBA, se excluídos os efeitos da IRFS 16, a geração de caixa teria ficado 7,5% abaixo das expectativas dos especialistas.

Para eles, a projeção de uma margem Ebitda ajustada abaixo do esperado e as altas despesas laborais levaram ao cálculo incorreto do Ebitda ajustado.

Ainda assim, os analistas se mostraram bastante otimistas com as perspectivas de crescimento da companhia.

Recomendação: Outperform (desempenho acima da média do mercado)

Preço-alvo: R$ 27

 

Bradesco BBI

"Permanece entre os nomes preferidos" 

Apostando ainda mais alto na companhia, os analistas do Bradesco BBI disseram que, no geral, o Burger King continua um de seus nomes preferidos por conta da ritmo acelerado de expansão de suas lojas, pelas fortes iniciativas de marketing e pela sua posição na categoria.

Na avaliação, os analistas destacaram ainda que a empresa está com bons múltiplos. Além disso, eles veem um grande potencial de alta das ações com o desenvolvimento da rede de restaurantes Popeye's.

Recomendação: Outperform (desempenho acima da média do mercado)

Preço-alvo: R$ 27

 

BTG 

"Resultados foram decentes"

Para os analistas do banco, os resultados da companhia foram "decentes". Em sua análise, eles ressaltaram como pontos positivos sobre a companhia a questão do aumento na receita, que foi de 38%, valor 5% acima do esperado por eles.

Entre os destaques ficaram a abertura de mais de 100 lojas nos últimos 12 meses, incluindo a licença para desenvolver e operar a rede Popeye´s no Brasil, além do aumento de 5,9% nas vendas nas mesmas lojas (SSS), o que é visto como um bom indicador de produtividade da companhia.

"Depois de sete anos com um track record de sucesso e mais de um ano depois do seu IPO, a expectativa é que o BKB continue aumentando a sua presença no mercado, combinando gerenciamento de execução com um plano de sólido crescimento, oferecendo bons prospectos para os próximos anos", destacaram os analistas.

Recomendação: Compra

Preço-alvo: R$ 26.

 

Marketing na veia!

Um dos pontos destacados por alguns analistas e que pode ajudar a impulsionar os negócios é o marketing agressivo que a companhia vem adotando. Sempre atrás de novas tendências, o Burger King se aproveitou recentemente da polêmica envolvendo campanha do Banco do Brasil para chamar a atenção nas redes sociais.

Na ocasião, a campanha do BB convidava o público a abrir uma conta pelo aplicativo da instituição, mas foi retirado do ar a pedido do presidente Jair Bolsonaro.

Em tom desafiador e irônico, a rede de fast-food destacou em vídeo publicado nas redes sociais no último dia 2 que estava aberta a receber pessoas de todos os tipos em seus comerciais.

"Procura-se elenco para comercial. O Burger King está recrutando pessoas para o seu novo comercial. Para participar, basta se encaixar nos seguintes requisitos: ter participado de um comercial de banco que tenha sido vetado e censurado nas últimas semanas. Pode ser homem, mulher, negro, branco, gay, hétero, trans, jovem, idoso. Curtir fazer selfie é opcional. No Burger King, todo mundo é bem-vindo. Sempre", escreveu em uma propaganda.

Depois da proposta ousada, a campanha rapidamente colocou a empresa entre os assuntos mais comentados nas redes sociais.

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