Weg (WEGE3) avança na bolsa: tarifas não assustam mercado, enquanto analistas enxergam papéis “baratos” antes do 2T25
Com queda acumulada no ano e expectativa de alta na demanda, mercado volta a apostar em recuperação das ações ainda em 2025
Nada de receio com a Weg (WEGE3) poucos dias antes da divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2025 (2T25). Nesta quinta-feira (17), por volta das 14h50, as ações da companhia figuravam entre as maiores altas do Ibovespa, com valorização de 1,92%.
O forte desempenho reflete a expectativa em torno do balanço da companhia, previsto para a próxima quarta-feira (23), antes da abertura do mercado, mesmo em meio às incertezas do novo cenário tarifário global.
Confira o calendário atualizado da temporada de balanços aqui.
O movimento acompanha a reação positiva aos números da concorrente suíça ABB. Na bolsa de Zurique, os papéis ABBN disparam mais de 8% após a companhia registrar um recorde de pedidos trimestrais, impulsionada pela forte demanda dos Estados Unidos e por produtos usados em data centers para dar suporte à inteligência artificial (IA).
Muitos no mercado enxergam o desempenho da ABB como um termômetro do que pode vir no balanço da Weg.
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Um bom presságio para a Weg?
Na visão dos analistas do Itaú BBA, os resultados da ABB podem ser um sinal positivo para o desempenho da Weg neste segundo trimestre.
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“Na divisão Motion, que é a mais comparável aos negócios de EEIE [Equipamentos Eletrônicos Industriais] da Weg, a ABB registrou um aumento de 6% na receita líquida no 2T25”, afirmaram.
Eles destacam ainda que a fabricante suíça projeta um crescimento de receita líquida de um dígito médio para o terceiro trimestre (3T25), com níveis de lucratividade estáveis na comparação anual — apesar da persistente incerteza no cenário global.
Ainda assim, o Itaú BBA mantém uma postura cautelosa quanto aos resultados da Weg no período de abril a junho. “Também observamos que os baixos ajustes de preço da ABB são notícias pouco animadoras para a Weg.”
O banco também chama atenção para o desempenho das ações da companhia brasileira em 2025. No acumulado do ano, WEGE3 recua 22%, enquanto o Ibovespa sobe 13% no mesmo intervalo.
“Embora consideremos que esse desempenho inferior, juntamente com o fluxo de negociação marginalmente favorável e os resultados dos pares, podem ser um bom presságio para uma recuperação de curto prazo, continuamos a perder gatilhos para sustentar uma reavaliação adequada e/ou revisão de lucros para cima na história — na verdade, parece haver risco de queda para o consenso de lucro líquido de 2026”, escreveram.
No horizonte de longo prazo, no entanto, os analistas continuam otimistas com a companhia. O Itaú BBA tem recomendação de compra para WEGE3, com preço-alvo de R$ 65 ao fim de 2025 — o que representa um potencial de valorização de 58,1% sobre o fechamento de ontem (16).
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Para além das tarifas: JP Morgan e o novo olhar do mercado
Nos últimos meses, diversos fatores pressionaram os papéis da empresa, desde a valorização do real, que afetou as receitas de exportação, até o impacto de notícias internacionais, como a ameaça de tarifas de até 50% dos EUA sobre produtos brasileiros.
Contudo, analistas avaliam que boa parte desses riscos já estaria precificada.
Outro impulso recente para a Weg veio da mudança de percepção do mercado após um semestre difícil.
Ontem (16), o banco J.P. Morgan publicou um relatório com uma nova leitura sobre os papéis da empresa. Após a queda acumulada de cerca de 25% em 2025, os analistas afirmaram que “o pior já foi precificado”, ou seja, os riscos já estariam refletidos no valor das ações.
Com isso, o banco viu na desvalorização uma oportunidade e recomendou aumentar a exposição no papel, mirando ganhos no médio prazo.
A leitura animou os investidores, levando WEGE3 a subir quase 4% no pregão de ontem, em um dia morno para o Ibovespa.
*Com informações do Money Times
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