Tenda (TEND3): prévia operacional do segundo trimestre agrada BTG, que reitera construtora como favorita do setor, mas ação abre em queda
De acordo com os analistas do BTG, os resultados operacionais foram positivos e ação está sendo negociada a um preço atrativo; veja os destaques da prévia o segundo trimestre

A Tenda (TEND3) divulgou a prévia operacional do segundo trimestre de 2025 na noite da última terça-feira (8) e os números agradaram o BTG Pactual, que reforçou a construtora como a preferida no segmento de baixa renda, com o bom momento do Minha Casa Minha Vida. No entanto, a ação da Tenda abriu em queda de mais de 1,6% no pregão de hoje.
De acordo com os analistas, o papel negocia com o valuation atrativo de 4,5 vezes preço sobre lucro, mesmo sem considerar a contribuição relevante da Alea, braço de casas pré-fabricadas da construtora.
A construtora, que atua entre as faixas 1 e 3 do programa habitacional, reportou quase R$ 1,2 bilhão em vendas líquidas entre abril e junho deste ano, um avanço de quase 17,4% na comparação com o mesmo intervalo de 2024. Trimestre a trimestre, a aceleração foi de quase 10%, em linha com as estimativas do banco.
O desempenho foi impulsionado pela operação tradicional, com a marca Tenda, que respondeu por R$ 1,05 bilhão, enquanto a Alea contribuiu com R$ 145 milhões.
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Poderia ter sido melhor
No entanto, o número poderia ter sido maior, mas o volume consolidado de distratos cresceu quase 60% em um ano, somando R$ 171 milhões.
Segundo a companhia, essa linha do balanço foi impactada por “cheques atrasados” do Rio Grande do Sul e do Ceará. Na Alea, os distratos subiram 173% no ano, atingindo pouco mais de R$ 36 milhões.
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As vendas desaceleraram 4,3 pontos percentuais (p.p.) ano a ano, para 28,1%, nível que o BTG considera bom mesmo com a queda. Em relação ao intervalo entre janeiro e março deste ano, houve um avanço de 2,3 p.p.
No semestre, as vendas líquidas atingiram pouco mais de R$ 2,2 bilhões, alta de 17,4% em relação aos seis primeiros meses de 2024. Já a velocidade das vendas medida pela VSO líquida foi de 42,7%, queda de 5,6 p.p. sobre o reportado no ano passado.
Destaques da prévia operacional da Tenda
No segundo trimestre, a companhia lançou nove empreendimentos, em linha com o mesmo período do ano anterior, mas com um Valor Geral de Vendas (VGV) 31,2% maior, de R$ 1,08 bilhão.
O número de unidades vendidas cresceu quase 37% ano a ano, para 5.016, e o preço médio por unidade caiu 4,2%, para R$ 217 mil. A companhia também destacou a transferência de R$ 1,05 bilhão em recebíveis para bancos, alta de 30% ano a ano, favorecendo o fluxo de caixa.
A Alea fez somente um lançamento no segundo trimestre, com VGV de R$ 21 milhões. No mesmo período de 2024, a subsidiária fez cinco lançamentos, e nos três primeiros meses deste ano, foram três novos empreendimentos.
Quanto ao banco de terrenos, a Tenda encerrou o primeiro semestre de 2025 com um estoque de R$ 26,1 bilhões em VGV, valor 22% maior que o apurado um ano antes. São 708 terrenos em posse da construtora, um aumento de 55% em relação a 2024.
Destaque para a Alea, que aumentou em quase quatro vezes o número de terrenos em um ano, para 182, com VGV de R$ 5,6 bilhões, crescimento de 34%.
A subsidiária se prepara para a assinatura, prevista para 10 de julho, do projeto Casapatio Canoas, no Rio Grande do Sul, no valor de R$ 300 milhões, o que deve acelerar sua operação e gerar impacto positivo no resultado de 2026.
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