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Otávio Preto

Otávio Preto

Formado em Jornalismo pela PUC-SP, atua como repórter no Money Times e no Seu Dinheiro, onde também já trabalhou como analista de mídias sociais, com experiência em produção de conteúdo para diferentes plataformas digitais. Antes disso, foi repórter no site Monitor do Mercado.

APOSTANDO EM TUDO

O que faz a empresa que tornou brasileira em bilionária mais jovem do mundo

A ascensão de Luana Lopes Lara revela como a Kalshi criou um novo modelo de mercado e impulsionou a brasileira ao posto de bilionária mais jovem do mundo

Otávio Preto
Otávio Preto
3 de dezembro de 2025
15:40
Luana Lopes Lara e Tarek Mansour
A expansão da Kalshi — hoje avaliada em US$ 11 bilhões — consolidou a brasileira Luana Lopes Lara como destaque global no setor financeiro e tecnológico. - Imagem: Divulgação

Sem herdar nada de ninguém, Luana Lopes Lara se tornou a bilionária mais jovem do mundo, segundo a Forbes. A brasileira alcançou o topo graças à Kalshi, empresa que cofundou nos Estados Unidos e que impulsionou sua fortuna. Com 12% da startup, o patrimônio da jovem é estimado em US$ 1,3 bilhão (R$ 6,93 bilhões).

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Mas, afinal, o que a Kalshi faz?

Kalshi: apostando em tudo

Luana Lopes Lara e Tarek Mansour da Kalshi - Divulgação

Fundada em 2018 por Luana junto do libano-americano Tarek Mansour, a empresa opera como uma bolsa de contratos de eventos. Os usuários compram e vendem contratos baseados em perguntas de “sim” ou “não” sobre acontecimentos mensuráveis.

O modelo, porém, diferente de uma Bolsa de Valores, não negocia apenas ações de empresas, os investidores compram e vendem contratos atrelados ao resultado de eventos futuros – ou seja, praticamente qualquer coisa.

Não atoa o nome da startup é Kalshi, que em árabe significa “tudo”.

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VEJA TAMBÉM: TRIBUTAÇÃO DE DIVIDENDOS à vista: Empresas aceleram pagamento de proventos - assista o novo episódio do Touros e Ursos no Youtube 

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O negócio funciona da seguinte maneira: cada contrato representa uma pergunta objetiva sobre eventos variados, como “a inflação dos EUA vai subir acima de X%?” ou “o filme Ainda Estou Aqui vai ganhar o Oscar?”.

Se o evento se confirmar, o ativo paga US$ 1; caso contrário, passa a valer zero. O preço — que varia entre US$ 0,01 e US$ 0,99 — reflete a probabilidade que o mercado atribui ao resultado. Assim, um ativo negociado a US$ 0,63 indica que os investidores veem 63% de chance de aquele evento ocorrer.

Vale destacar que a empresa é a única exchange de mercados de eventos aprovada pela Comissão de Negociação de Futuros dos EUA (CFTC). Essa regulamentação assegura que seus produtos tenham caráter financeiro, e não apenas recreativo. Além disso, o modelo de negócios é baseado em taxas de transação, o que diferencia a plataforma das casas de apostas tradicionais.

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O modelo de ‘apostar em tudo’ por si só já foi um bom negócio, mas o que fez Luana e Mansour darem o salto à casa dos bilhões foi a entrada no mundo esportivo.

A entrada no mundo dos esportes

Fato é que a entrada no mundo esportivo foi um marco para a empresa. Em parceria com a corretora Robinhood, a plataforma passou a oferecer contratos ligados ao futebol americano.

E o impacto foi imediato.

Em pouco tempo, os esportes passaram a representar cerca de 80% do volume negociado. Além de intensificar o movimento na plataforma, essa nova categoria resolveu um desafio clássico dos mercados preditivos: a frequência dos eventos.

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As disputas políticas, por exemplo, geram grandes picos de volume, mas são cíclicas — casos como as eleições presidenciais, que ocorrem apenas a cada quatro anos.

Já os esportes oferecem um fluxo contínuo de acontecimentos de alto engajamento, garantindo liquidez e atividade constantes.

A integração com a Robinhood também ampliou o alcance da Kalshi. Milhões de clientes passaram a negociar diretamente de suas contas — inclusive em estados norte-americanos onde as apostas esportivas são proibidas — explorando uma brecha regulatória entre a jurisdição federal e as leis estaduais.

Em outubro, a liga norte-americana de hockey (NHL) fechou acordos de licenciamento com a Kalshi, tornando-se a primeira grande liga esportiva profissional dos EUA a permitir o uso de suas marcas registradas por mercados de previsão, segundo o Wall Street Journal.

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Com esse avanço e o interesse crescente do mercado, a startup conquistou o status de unicórnio.

Hoje a empresa está avaliada em US$ 11 bilhões — cerca de R$ 58,63 bilhões, na cotação atual.

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