Magazine Luiza (MGLU3) aprova novo programa de recompra de até R$ 93,4 milhões em ações
A operação prevê a aquisição de até 10 milhões de ações ordinárias e vai ocorrer no período de 18 meses

O conselho de administração do Magazine Luiza (MGLU3) aprovou um novo programa de recompra de ações, segundo um fato relevante divulgado na noite desta terça-feira (27).
A operação prevê a aquisição de até 10 milhões de ações ordinárias, equivalentes a 1,35% das ações totais emitidas e a 3,17% das ações em circulação da varejista.
Atualmente, o Magazine Luiza possui 315.419.110 de ações em circulação e 1.605.425 em tesouraria.
Considerando a cotação no fechamento do último pregão, o valor estimado do programa é de R$ 93,4 milhões.
Segundo o documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários, a aquisição será realizada a preço de mercado. Além disso, a diretoria ainda vai decidir o momento e a quantidade de ações a serem adquiridas.
O programa de recompra vai ocorrer dentro de um período de 18 meses, com término previsto em 26 de novembro de 2026.
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De acordo com o Magazine Luiza, as aquisições serão realizadas com reservas de lucro ou capital, resultado do exercício social em andamento e geração de caixa da empresa.
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MGLU3 ficou barata? Os objetivos da recompra do Magazine Luiza
Em geral, os programas de recompras de ações são anunciados quando as empresas acreditam que as ações estão descontadas em relação ao seu valor justo. Além disso, pode ser um recado das empresas ao mercado para fortalecer a confiança dos investidores.
Porém, esse não parece ser o caso do Magazine Luiza, que encerrou o último pregão com alta de 3,32%, a R$ 9,34.
Além disso, segundo o comunicado, o novo programa tem o objetivo de utilizar as ações para fazer frente às obrigações da empresa em seus planos de opções de ações e remuneração baseado em ações e para o pagamento pela aquisição de participação societária em outras empresas.
Ainda assim, a empresa comunicou que há também a intenção de manter os papéis em tesouraria e, posteriormente, realizar a alienação ou cancelamento das ações.
Porém, vale lembrar que, no último mês, a varejista acumulou uma queda de 9,92% na bolsa brasileira. O fraco desempenho na B3 vem na esteira de resultados desanimadores no primeiro trimestre de 2025.
O Magazine Luiza encerrou os primeiros três meses do ano com lucro líquido em queda de 54,3% com relação ao mesmo período do ano passado, que passou para R$ 12,8 milhões.
No ajustado, que desconsidera efeitos não recorrentes, a perda foi ainda maior: 62,2%, para R$ 11,2 milhões. Confira os detalhes do balanço.
Em 2025, as ações acumulam valorização de 45,26%, mas em um ano ainda têm queda de 25%.
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