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Karin Salomão

Karin Salomão

Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), com experiência em economia e negócios. Foi repórter na Exame e editora assistente no UOL Economia. Completou o Curso B3 de Mercado de Capitais para Jornalistas e Formadores de Opinião, em parceria com o Insper. Hoje, é editora assistente de empresas no Seu Dinheiro.

BILHÕES NO CAIXA

Lucro dos bancos pode subir com mudanças na poupança para o financiamento imobiliário — Bradesco (BBDC4) é o mais favorecido, diz BTG

Fatia da poupança que vai para o Banco Central será reduzida e, assim, os bancos privados poderão usar esse dinheiro para empréstimos imobiliários, que são mais rentáveis

Karin Salomão
Karin Salomão
23 de outubro de 2025
17:11 - atualizado às 18:09
Casas, moedas e gráfico de cotações - fundos imobiliários
Imagem: Shutterstock

Com as mudanças no modelo de crédito imobiliário, que liberam mais valores dos depósitos de poupança para financiamentos imobiliários, o lucro dos bancos pode dar um salto.

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O salto, segundo o BTG, é pequeno em termos de porcentagem. Mas, como bancos têm lucros bilionários, o valor é expressivo.

Segundo as novas regras, a fatia dos depósitos da poupança usados no financiamento imobiliário, hoje em 65%, irá subir gradualmente até 100%. Consequentemente, a fatia que deve hoje ser depositada como compulsório no Banco Central será reduzida.

Com isso, os bancos ganharão mais com os empréstimos. Hoje, a poupança rende 6,2% ao ano mais taxa referencial (TR), enquanto os financiamentos imobiliários rendem, aos bancos, cerca de 12% ao ano mais TR.

Considerando apenas essa mudança de spread, ou seja, a diferença entre os juros cobrados nas duas aplicações, o lucro dos bancos pode subir de 2% a 3% em 10 anos, quando essa transferência de recursos for feita integralmente. O ganho é de 3% para o Bradesco (BBDC4) e 2% para Itaú (ITUB4) e Santander (SANB11), estima o banco, em relatório.

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No entanto, como a transferência deve ser gradual, o impacto deve ser de 0,8% para o Bradesco e de 0,6% para Itaú e Santander já em 2026.

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Médio prazo sob risco

No entanto, as mudanças regulatórias podem ter o impacto inverso dependendo dos juros básicos da economia, a Selic, e das condições macroeconômicas no médio e longo prazo.

Isso porque, de todos os recursos vindos da poupança com o novo sistema de captação, 80% devem ir para o SFH (Sistema Financeiro Habitacional) e 20% para o SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário).

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O SFH obedece a regras do Governo Federal, como, por exemplo, o preço máximo da avaliação do imóvel de R$ 2,25 milhões e a taxa de juros máxima de 12% ao ano + TR. Já no SFI, não há limite e as condições são livremente negociadas entre consumidor e o banco.

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Como os depósitos da poupança devem crescer pouco ou até diminuir nos próximos anos, os bancos podem enfrentar problemas para captar esses recursos para empréstimos feitos dentro dos limites do SFH.

E o custo para captar esses recursos está alto, com a Selic elevada. Se os bancos precisarem pagar juros de 13% a 15% ao ano para captar esses recursos, via LCI/LIG (Letras de Crédito Imobiliário ou Letra Imobiliária Garantida) e CDB (Certificado de Depósito Bancário), e só puderem emprestar a um limite de 12% ao ano, podem enfrentar problemas de lucratividade, diz o BTG.

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