Engie Brasil Energia (EGIE3) levanta R$ 2,2 bilhões em estreia nas debêntures verdes
Recursos serão destinados a parques renováveis, transmissão e modernização hidrelétrica

A Engie Brasil Energia (EGIE3) decidiu colocar na rua sua primeira emissão de debêntures verdes.
A companhia captou R$ 2,2 bilhões com o título, voltado a projetos alinhados com a transição energética.
Essa foi a 15ª emissão de debêntures da companhia, mas a primeira com selo ambiental.
Debêntures verdes, também conhecidas como green bonds, são títulos de dívida emitidos por empresas ou governos para financiar projetos com impactos ambientais positivos.
Esses projetos podem incluir energias renováveis, eficiência energética, transporte sustentável, entre outros. O objetivo é atrair investidores interessados em projetos que contribuam para o desenvolvimento sustentável e a mitigação das mudanças climáticas.
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A operação foi coordenada pelo Itaú BBA e contou com consultoria ESG do Banco BV. A estrutura recebeu parecer de segunda opinião da DNV, que avaliou a aderência dos critérios ambientais.
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Para onde vai o dinheiro
O dinheiro levantado será usado para financiar projetos voltados a metas de baixo carbono, dentro das regras estabelecidas no Green Finance Framework da própria empresa.
De acordo com a Engie, o pacote de investimentos cobre três frentes:
- a construção de parques eólicos e solares como Santo Agostinho, Assuruá e Assu Sol;
- a implantação de linhas de transmissão no projeto Asa Branca (BA, MG e ES);
- e a modernização da usina hidrelétrica Salto Osório (PR).
A Engie é a maior geradora privada de energia elétrica do país, com cerca de 13 GW de capacidade instalada, toda ela proveniente de fontes renováveis, como hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa.
Além da geração, a empresa atua nos segmentos de transmissão elétrica, transporte de gás e soluções integradas de energia para empresas e cidades.
A empresa integra o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 desde a criação do indicador, em 2005.
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