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Micaela Santos

Micaela Santos

É repórter do Seu Dinheiro. Formada pela Universidade São Judas Tadeu (USJT), já passou pela Época Negócios e Canal Meio.

GUERRA COMERCIAL

Ambev (ABEV3), JBS (JBSS3) e BRF (BRFS3): quem ganha e quem perde com o tarifaço de Trump, segundo o BTG

Analistas destacam possíveis impactos positivos e negativos para empresas brasileiras, com a redução da competitividade das exportações dos EUA e de países afetados

Micaela Santos
Micaela Santos
4 de fevereiro de 2025
14:32 - atualizado às 13:34
Fachada de prédio com o logo da BRF (BRFS3)
Fachada de prédio da BRF. - Imagem: Shutterstock

A promessa de um tarifaço feita por Donald Trump durante sua campanha presidencial começou a mostrar indícios de uma nova guerra comercial à frente. Já em seu segundo mandato, o republicano optou por impor tarifas a Canadá, México e China, que são os principais parceiros comerciais dos Estados Unidos, e também à União Europeia (UE).

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O Brasil por ora não está no alvo de Trump. No entanto, de acordo com os analistas do BTG Pactual, essa nova guerra comercial pode ter um impacto significativo — ainda que indiretamente — na economia brasileira, especialmente nos setores agrícola e de alimentos.

Em relatório divulgado nesta terça-feira (4), os analistas Thiago Duarte, Guilherme Guttilla e Gustavo Fabris afirmam que, entre as empresas que podem ser afetadas negativamente, está a gigante de bebidas Ambev (ABEV3), que pode sofrer com a depreciação do dólar canadense.

O Canadá representa cerca de 10% do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado da Ambev, segundo os analistas. Dessa forma, um dólar canadense mais fraco levaria a menores ganhos em reais para a fabricante de bebidas.

Mas o tarifaço também pode criar um cenário favorável para o setor agrícola brasileiro, com oportunidades à vista para JBS (JBSS3) e BRF (BRFS3) em caso de retaliações.

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Apesar do anúncio da suspensão temporária de tarifas para Canadá e México, os países atingidos ainda podem decidir impor retaliações aos EUA — como no caso da China

Vale lembrar que, em 2018, a China retaliou com tarifas de 25% sobre a soja americana, o que aumentou a demanda pela soja brasileira, elevando os preços. Caso um cenário semelhante ocorra, os produtores brasileiros de soja devem se beneficiar, segundo o BTG.

LEIA MAIS: Guia gratuito do BTG sobre a temporada de balanços – saiba os destaques das maiores empresas da bolsa no 4º tri de 2024

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Uma oportunidade para JBS (JBSS3) e BRF (BRFS3)

Uma retaliação do México contra as tarifas americanas, por exemplo, também poderia beneficiar produtores brasileiros de aves, já que o México é um grande importador de frango dos EUA. 

O Brasil tem aumentado suas exportações de aves para o México, que atingiram 4,5% do total das exportações brasileiras de aves em 2024, de acordo com o BTG. 

“Se o México transferir mais de suas importações para o Brasil assim que as aves dos EUA se tornarem menos competitivas, a JBS (JBSS3) e, em maior medida, a BRF (BRFS3) poderiam estar entre os maiores beneficiários. Até certo ponto, isso também se aplica a outras proteínas, como carne bovina e suína”, afirmam os analistas.

O BTG tem recomendação de compra para as ações da JBS. Para os papéis da BRF, a classificação é neutra.

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De acordo com o banco de investimentos, tanto o Brasil quanto os EUA estão entre os maiores exportadores mundiais de produtos agrícolas e outros subprodutos. Entretanto, o comércio entre os dois países é relativamente pequeno na maioria dos produtos. 

“Isto significa que quaisquer desequilíbrios comerciais que tornem as exportações agrícolas dos Estados Unidos menos competitivas tendem a beneficiar o setor agrícola do Brasil. Poderíamos estar à beira de um desses caminhos”, dizem os analistas.

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