Yduqs no vermelho: Mercado deixa ações de recuperação após balanço fraco. Ainda vale a pena ter YDUQ3 na carteira?
Para os analistas, a Yduqs (YDUQ3) apresentou resultados mistos no 1T25. O que fazer com os papéis agora?

A Yduqs (YDUQ3) caiu no banco da recuperação da bolsa brasileira após entregar um balanço mais fraco que o esperado no primeiro trimestre de 2025.
As ações YDUQ3 lideraram, com larga vantagem, as perdas do Ibovespa desde a abertura do pregão.
Após chegarem a cair mais de 13% ao longo do dia, os papéis encerraram a sessão em queda de 8,48%, a R$ 14,57. Desde o início do ano, porém, a empresa marca valorização de quase 80% na B3.
- E MAIS: Calendário de resultados desta semana inclui Banco do Brasil, BRF, Cosan e outras empresas; acompanhe a cobertura completa de balanços
Do lado do resultado, a companhia de educação registrou lucro líquido de R$ 128,7 milhões, uma queda de 14,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O mercado esperava um lucro de R$ 170 milhões.
Já o Ebitda, métrica usada pelo mercado para mensurar a geração potencial de caixa operacional de uma empresa, recuou no período. A redução, segundo a companhia, está diretamente relacionada aos impactos do programa de isenção dos calouros não engajados.
Confira aqui todos os detalhes do balanço da Yduqs no 1T25.
Leia Também
Os resultados mistos da Yduqs (YDUQ3)
Para os analistas, a Yduqs (YDUQ3) apresentou resultados mistos no 1T25, com queda no lucro líquido e Ebitda ajustado e crescimento “forte” da geração de caixa.
“Mais uma vez, saudamos o compromisso da empresa em sustentar tendências saudáveis de geração de fluxo de caixa, marcadas pela estabilidade nos dias de contas a receber em relação ao trimestre anterior”, escreveram os analistas do Goldman Sachs.
Os números “sugerem que a empresa está bem posicionada para continuar capturando melhorias no capital de giro ao longo de 2025”, acrescentaram.
Já o BTG Pactual destacou que o segmento premium “brilhou” no trimestre, mas não o suficiente “para salvar o dia”.
“Apesar do sólido desempenho no segmento premium, os resultados foram compensados por números abaixo do esperado nas operações digitais e presenciais”, afirmaram os analistas, em relatório.
- SAIBA MAIS: Deixou a declaração para última hora? Baixe o Guia do Imposto de Renda e veja como resolver isso de forma descomplicada
Estimativas otimistas, mas lucro menor
Na divulgação do balanço do 1T25, a Yduqs atualizou as projeções (guidance) para este e o próximo ano.
Em destaque, a educacional revisou para baixo o guidance de lucro por ação (LPA) para a faixa entre R$ 1,70 a R$ 2,00 em 2025, em linha com o consenso do mercado. A estimativa anterior era de LPA entre R$ 2 e R$ 3.
Já para 2026, a Yduqs espera que o LPA cresça 46%, para R$ 2,20 a R$ 3,20. Entre 2028 e 2030, a projeção é de lucro de R$ 3,50 e R$ 4,50 por ação.
A empresa também atualizou a orientação de fluxo de caixa livre (FCFE) para 2025 de R$ 500 a 600 milhões (13% do valor de mercado), com base na geração de caixa e não na dívida líquida (diferença de R$ 43 milhões menor vs. o FCFE de R$ 363 milhões reportado em 2024).
O Goldman Sachs classificou o novo guidance como “encorajador”. “Vemos a mensagem como positiva, pois sugere melhores perspectivas para a racionalização do capital de giro”, disse o banco.
O que fazer com as ações YDUQ3 agora?
O BTG Pactual manteve recomendação de compra para as ações da Yduqs após o balanço do 1T25.
“Apesar dos resultados operacionais fracos e do anúncio (esperado) de cortes na projeção de LPA anterior, ainda acreditamos que o 1º trimestre reforça alguns dos pilares mais importantes do caso de investimento da Yduqs, nomeadamente a sólida geração de fluxo de caixa, maior exposição ao nicho premium, ousado cashback aos acionistas e uma postura mais conservadora em relação aos incentivos de captação e financiamento”, afirmaram os analistas.
O banco tem preço-alvo de R$ 15,00, o que representa um potencial de desvalorização de 5,8% sobre o preço de fechamento anterior (12).
Já o Goldman Sachs seguiu com recomendação neutra para YDUQ3, com preço-alvo de R$ 14 — o que representa um potencial de desvalorização de 12,1% sobre o último fechamento.
*Com informações do Money Times.
Pátria Escritórios (HGRE11) na carteira: BTG Pactual vê ainda mais dividendos no radar do FII
Não são apenas os dividendos do fundo imobiliários que vêm chamando a atenção do banco; entenda a tese positiva
Fim da era do “dinheiro livre”: em quais ações os grandes gestores estão colocando as fichas agora?
Com a virada da economia global e juros nas alturas, a diversificação de investimentos ganha destaque. Saiba onde os grandes investidores estão alocando recursos atualmente
Excepcionalismo da bolsa brasileira? Não é o que pensa André Esteves. Por que o Brasil entrou no radar dos gringos e o que esperar agora
Para o sócio do BTG Pactual, a chave do sucesso do mercado brasileiro está no crescente apetite dos investidores estrangeiros por mercados além dos EUA
Bolsa em alta: investidor renova apetite por risco, S&P 500 beira recorde e Ibovespa acompanha
Aposta em cortes de juros, avanço das ações de tecnologia e otimismo global impulsionaram Wall Street; no Brasil, Vale, Brasília e IPCA-15 ajudaram a B3
Ibovespa calibrado: BlackRock lançará dois ETFs para investir em ações brasileiras de um jeito novo
Fundos EWBZ11 e CAPE11 serão listados no dia 30 de junho e fazem parte da estratégia da gestora global para conquistar mais espaço nas carteiras domésticas
Todo mundo quer comprar Bradesco: Safra eleva recomendação para ações BBDC4 e elege novos favoritos entre os bancões
Segundo o Safra, a mudança de preferência no setor bancário reflete a busca por “jogadores” com potencial para surpreender de forma positiva
Apetite do TRXF11 não tem fim: FII compra imóvel ocupado pelo Assaí após adicionar 13 novos ativos na carteira
Segundo a gestora, o ativo está alinhado à estratégia do fundo de investir em imóveis bem localizados e que beneficia os cotistas
Até os gringos estão com medo de investir no Banco do Brasil (BBAS3) agora. Quais as novas apostas dos EUA entre os bancos brasileiros?
Com o Banco do Brasil em baixa entre os investidores estrangeiros, saiba em quais ações de bancos brasileiros os investidores dos EUA estão apostando agora
FIIs de papel são os preferidos do Santander para estratégia de renda passiva; confira a carteira completa de recomendação
Fundos listados pelo banco tem estimativas de rendimento com dividendos de até 14,7% em 12 meses
Mesmo com petroleiras ‘feridas’, Ibovespa sobe ao lado das bolsas globais; dólar avança a R$ 5,5189
Cessar-fogo entre Israel e Irã fez com que os preços da commodity recuassem 6% nesta terça-feira (24), arrastando as empresas do setor para o vermelho
Não é hora de comprar Minerva (BEEF3): BTG corta preço-alvo das ações, mas revela uma oportunidade ainda mais suculenta
Os analistas mantiveram recomendação neutra para as ações BEEF3, mas apontaram uma oportunidade intrigante que pode mexer com o jogo da Minerva
CVC (CVCB3) decola na B3: dólar ajuda, mas otimismo do mercado leva ação ao topo do Ibovespa
A recuperação do apetite ao risco, o fim das altas da Selic e os sinais de trégua no Oriente Médio renovam o fôlego das ações ligadas ao consumo
É hora do Brasil: investidores estrangeiros estão interessados em ações brasileiras — e estes 4 nomes entraram no radar
Vale ficou para trás nos debates, mas uma outra empresa que tem brilhado na bolsa brasileira mereceu uma menção honrosa
Ações da São Martinho (SMTO3) ficam entre as maiores quedas do Ibovespa após resultado fraco e guidance. É hora de pular fora?
Do lado do balanço, o lucro líquido da companhia encolheu 83,3% no quarto trimestre da safra 2024/2025 (4T25); veja o que dizem os analistas
Porto Seguro (PSSA3) e Grupo Mateus (GMAT3) vão distribuir mais de R$ 450 milhões em JCP; confira os detalhes
A seguradora ainda não tem data para o pagamento, já o Grupo Mateus deposita os proventos ainda neste ano, mas vai demorar
Retaliação: Irã lança mísseis contra bases dos EUA, e petróleo desaba no exterior; Petrobras (PETR4) cai na B3
Após a entrada dos EUA no conflito, o Irã lançou mísseis contra a base aérea norte-americana no Catar, segundo agências de notícias
Comprado em Brasil: UBS eleva recomendação para ações e vê país como segundo mercado mais atraente entre os emergentes; veja o porquê
Banco suíço considera as ações do Brasil “baratas” e vê gatilhos para recuperação dos múltiplos de avaliação à frente
Por que o mercado não se apavorou com o envolvimento dos EUA no conflito entre Irã e Israel? Veja como está a repercussão
Mesmo com envolvimento norte-americano no conflito e ameaça de fechamento do estreito de Ormuz, os mercados estão calmos. O que explica?
Petróleo a US$ 130 e Petrobras (PETR4) nas alturas? Como a guerra entre Israel e Irã após o ataque histórico dos EUA mexe com seu bolso
Casas de análise e especialistas dão pistas do que pode acontecer com os mercados a partir desta segunda-feira (23), quando as negociações são retomadas; confira os detalhes
O que pensa uma das mentes mais importantes de Wall Street sobre a escalada do conflito entre Israel e Irã
Mohamed El-Erian, um dos economistas mais renomados do mundo, arrisca algumas previsões sobre a reação das bolsas daqui para frente